As autoridades em Teerão esperam o apoio de Moscovo relativamente à disputa com o ocidente, em especial caso se venha a verificar o endurecimento de sanções contra o Irão por parte Nações Unidas.
A segurança foi contudo apertada para esta visita, depois de várias notícias terem sugerido de que o Kremlin tivesse sido avisado para a possibilidade de uma tentativa de assassinato de Putin.
Mar Cáspio
Ainda a dominar a agenda do presidente russo está a promoção da exploração de recursos naturais no Mar Cáspio, sub-região que para além da Rússia e do Irão, conta também com o Azerbeijão, Cazaquistão e Turquemenistão.
Putin terá dado já o seu aval à assinatura de acordos energéticos sem que se espere pela definição do estatuto jurídico do Mar Cáspio sobre relativamente à exploração de recursos. Mas depois de se encontrar com os líderes da região do Cáspio, Putin defendeu ainda o direito destes de desenvolver energia nuclear.
Questão nuclear
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O presidente russo disse que as nações do Cáspio tinham assinado uma declaração que rejeitava a proliferação das armas nucleares, mas afirmava contudo o seu direito ao desenvolvimento de um programa nuclear com fins pacíficos.
A posição russa relativamente à questão nuclear iraniana parece reflectir-se na popularidade de Putin medida pelos jornalistas nas ruas da capital iraniana.
Um residente da capital, Teerão, explicou que Vladimir Putin goza de uma popularidade especial no Irão por este ter defendido os direitos do país perante o ocidente e que os iranianos lhes estavam agradecidos por isso.
Os países do Cáspio afirmaram igualmente nesta declaração que se oporiam ao uso dos seus territórios como bases de ataque a qualquer outro membro regional.
Esta declaração tem lugar depois dos meios de comunicação russos terem especulado que Washington se esteja a preparar para atacar o Irão através do Azerbeijão, país que ambiciona aderir à NATO.
Fonte: BBC/ M I R A D O U R O - ACTUALIDADE NOTICIOSA - MOÇAMBIQUE - MMVII
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