"MOCAMBIQUE PARA TODOS,,

VOA News: África

sexta-feira, 29 de maio de 2009

AFROBAROMETER conclui que Guebuza está “em queda”


-No seu estudo sobre níveis de confiança popular

Conforme o Zambeze desta sexta-feira, “em 2005 os níveis de confiança da população em relação ao Presidente da República estava na ordem de 67% mas em 2008 baixaram para 65%
Apesar da redução, o nível de confiança popular em relação a Armando Guebuza é maior comparativamente aos níveis regitados no governo e em instituições do estado (CNE, com 50%; CC, 40%; PRM, 44%; AR, 56%; Administração da Justiça, 55% e Líderes tradicionais, 46%.
Veja ainda neste elo, em ingles, e aqui, do Savana, para mais pormenores.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Ainda sobre os 70 mil membros do MDM na Zambézia

- Questões (o)põem-se

Certamente que o número de membros inscritos pela MDM, se não for puramente teórico; ou seja, para entreter a opinião pública e tornar mais mediatico de que está, então temos muito pano para manga. Senão vejamos, este números avançados pelo sr. Margarido, delegado daquela formação na Zambézia não deixam de suscistar muita curiosidade e pontos para uma reflexão cuidada.
Se reflectindo sobre Moçambique é que todos os dias fazemos, donde é que as pesssoas que vão a esta organização política (MDM) tão nova vêem?
Admitindo a hipótese que são os ressentidos pelas lutas intestinais na Renamo, seriam estes 70 mil pessoas?
Não será que haja uma fasquia da população que, sendo militantes e membros da Frelimo ou outras formações tenham desembocado no MDM?
Se perguntar não ofende, não haverá gente que ficou indecisa nos pleitos anteriores (Leia-se nos boletins da AWEP sobre issso) que hoje se sentem mexidos pela nova dinâmica despoletado pelo MDM, aderindo ao projecto deste partido do Eng. Daviz Simango?
Não sei se teria respostas precisas. Vejo que uma grande proporção dos actuais membros e militantes do MDM foi da Renamo, mas é preciso admitir o caso existerem os moçambicanos que desilididos pelos ditâmes do partido no poder, decidiram experimentar novas coisas. E mais, os jovens e adultos de hoje já tem uma perpectiva, uma nova maneira de ver, que é de amor à pátria-mãe (não à partidos) que lhes trás o bem, que o ter aquilo de conseguem devem-no honestamente, lutar por Moçambique desenvolvido sem descriminação de todo o género de uns aos outros é sua tarefa primordial. Se calhar é aqui onde, os que viveram na apatia sem poder votar nos pleitos anteriores, encontram no MDM uma razão para dar o ar a sua graça. Daí o alento para tanto!
Há mais atinente à esta reflexão que se pode ler um notícia censurada que o meu amigo Reflectindo achou e me enviou a dias que muito lhe agradeço.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

MDM: Perigos e possibilidades (1)

Na viragem dos “combatentes da liberdade” por “combatentes da fortuna

Definitivamente, Daviz Simango lançou um importantíssimo desafio, para si e à imaginação de milhões de moçambicanos ávidos de ver uma democracia funcional e plena, ao anunciar a formação de um novo partido, o MDM.

A meu ver, tal atitude e não só e somente uma tal coragem como tambem e' um arrojo concretizado que sacode e abana fortemente o já enraizado domínio político dos dois grandes contendores, a Frelimo e a Renamo. O primeiro mais organizado e astuto e o segundo com uma organização reclamando melhorias substantivas e uma pujança a definhar continuamente.

Surgiu o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) como produto deste definho da Renamo, de cujos membros a abraçam em massa. Sem querer exagerar nos números, há um “perigo real” da Renamo ficar sem membros ou ressentesse da falta de contribuição destes por apatia.

Não importa retratar os factores que levam a este movimento expurgatório no seio da Perdiz porque é sobejamente sabido. Mas, o surgimento do MDM não mexe só com a Renamo, como também há muita gente que pululou pela “gruas” do partido no poder, a Frelimo, que sem alternativa aos homens de Nachingweia e dos 10 anos de luta, preferiram abraçar o desafia a que o Daviz lhes lançou.

Falo, sobretudo, dos jovens que no seio do partido dos camaradas vêem seus sonhos gorados porque os “cotas” não lhes deixam realizá-los. Jovens, como o músico Azagaia, que acham que Moçambique está irreconhecível, com a transformação dos “combatentes pela liberdade” em “combatentes da fortuna” de que não saciam e “nem se esquecem jamais”.

MDM: Perigos e possibilidades (2)

- aflição dos “Camaradas”

Volto à série. Olhando para as movimentações incontinentes, nos dias que correm, da Frelimo, dão claramente um sinal da sua aflição, sobretudo por ter notado a forte aderência ao MDM e ao projecto político do jovem engenheiro.

Os “camaradas” acometido por um frenesim político átipico, a todo tranze, já põem em marcha um “vendavál” asfixiador, com a adjectivação do MDM como sendo uma partido cerceiado pelas fronteiras da cidade da Beira e lançando todo tipo de “boatos” pela comunicação social pública por si controlada e manipulada. A notícia de que Davis Simango “foi apedrejado” algures na sua primeira visita a Manica é exemplo claro recente desse estonteamento político dos Camaradas.

MDM: Perigos e possibilidades (3)

- aflição da “Perdiz”

Vamos a isto. Por caricato que pareça, assistimos igualmente uma Renamo com um misto de sentimentos sem igual. Enquanto diz que, sim, é saudável que apareça mais um movimento partidário no xadrez político nacional, na sua actuação, pelo menos, deixada pelo seu porta-voz, Mazanga, transpiram os mesmos trilhos e acólitos ao partido no poder.

Quem não se lembra do aforismo “tal pai, tal filho” que passou nas telas das nossas TVs em alusão à família Simango, como se os actos fossem também genéticos? Daí pensar-se que nem a Frelimo nem a Renamo querem perder o protagonismo de ditar a agenda política da nossa jovem democracia.

MDM: Perigos e possibilidades (4)

- “Onde estão os perigos”?

Muito perigos vêem ao de cima, com o “deflagrar” no terreiro desta nova força política, MDM, dirigida pelo melhor edil de Moçambique, quiçá da África Austral. Vamos por partes para percebermos as suas nuances:

Quer queiramos quer não, (tomara quem pudesse aconselhar que Daviz calasse e nada fizesse) vimos aquele “baile” eleitoral no município, onde se prometeram “caixões bonificados” e pela primeira vez se viu que a campanha porta-a-porta, sem meios, mas bem organizada o discurso directo funcionam mais do que qualquer coisa como o milhares de meticais, os carros alegóricos e compra directa das mentes (aliciamentos). O processo da Beira transformou Daviz num alvo preferencial a abater, pelo menos, politicamente pelos que acham que libertaram este país e não toleram “brincadeira tamanha”.

O outro perigo a espreita é a maneira madrugadora como a Frelimo se lança às próximas eleições, com a “notabilíssima” presidência aberta recorrente que só onera senão os cofres do Estado, sob o pretexto de auscultar as populações, mas que nada traz senão levantar os ânimos para a desejada mudança.

E mais, a Frelimo aquilatou o mérito do sistema judiciário para os próximos embates eleitorais, chegando a triste conclusão de que devia fazer mexidas das figuras de proa ou mesmo emblemáticas no Supremo, no Constitucional, no Administrativo e no Ministério público, para no seu lugar colocar os mais “seguidistas”, mais do sul e com astúcia necessária para “produzir” a vitória como o chefe quer. Essa sagacidade (que até faz o uso da tribo pelas novas nomeações) é bem notória com a pré-disposição e modus operandis do STAE e o CNE, estrategema crasso de oferecer a vitória a quem não merece.

Num outro diapasão das coisas, a desqualificação do outro já começa a irritar os moçambicanos. Porquê é que para nos sermos gente, ter o nosso nome, obter um emprego com salário condigno, a chefia, etc. precisamos de ter o “cartão vermelho” e militar no partido dos Camaradas? Isto já cansou os moçambicanos, mas continua a ser usado como o cavalo de batalha, não só, para esses motivos enumerados acima, como também, para distinguir e humilhar os que não alinham com a política do poder do dia. Portanto, um perigo à espera das pessoas, e delas se verem coagidas a votar para o que não querem.

Talvez, um outro cenário que nos resta equacionar é, se de facto, o MDM vai ter o gabarito e pujança que finque e vingue no meio dos dois colossos: a Frelimo e a Renamo! Se isso for assim não estaremos a antever uma situação igual ao do “COPE” na RSA? Indago este cenário desta maneia por causa das tarefas monumentais e de consolidação de que o MDM tem pela frente. Não vai ser fácil, temos que reconhecer, mas pode, o sonho, ser perfeitamente realizável com vontade e, acima de tudo, patriotismo. Porquê não!

MDM: Perigos e possibilidades (5)(fim)

- “Possibilidades”

Terminando a série, o “vendavál” dirimido e esgrimido as estopinhas pela força anacrónica e malévola do poder do dia, traz-nos, na verdade porém, uma luz reluzente do fundo do túnel. Não preciso de descrever aqui o perfil de Daviz Simango (escusa-se a redundância) para se perceber quanta alternativa o jovem edil representa.


É, outrossim, um dado assente, reconheça-se, que Daviz Simango capturou o imaginário dos moçambicanos desavindos e desencorajados pelo curso do sistema e regime instalado na “Ponta vermelha”, pois andam ávidos por novos rumos e esperança do seu destino como nação.

Não menos verdade é o facto de o terreno central (center ground) onde as coisas acontecem deve estar em disputa. A Frelimo e Renamo (piamente) reconhecendo isto, se fazem ao terreiro para emendar o desconcerto. Veremos a reposição do “baile eleitoral” da Beira em escala maior?!

Nestes pleitos que se avizinham, o mais certo é que o MDM se avenha claramente com os seus parcos meios e, some a esses, a humildade pátria de que carregam nos corações, os seus membro e militantes. Pelo contrário, a Frelimo possui bens avonde, mais os do Estado, à-priori em vantagem! Por estas e outras razões, vai ser interessante seguir tal momento provir: que cremos que seja o provento duma de eleições isentas, justas e legítimas para Moçambique de Todos. Vença o melhor!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O “valor facial” de Capece se revela na Beira

- Em face de denúncias frescas por parte da instituição que usou para “decretar” incompatibilidade de funções com as de liderar a Frelimo

É já um dado adquirido que a Procuradoria Geral da República (PGR) já está na Beira ida de Maputo para proceder a audição à Jó Capece, ex-Primeiro Secretário da Frelimo na Beira, e outros declarantes, num caso em que o primeiro ele é arguido. Trata-se de um bem imóvel de três pisos de cuja titularidade foi da Universidade Pedagógica (UP). As nuances deste imbróglio deixam transparecer e muito explica sobre a desesperada decisão do docente Capece de demitir-se do cargo de ex-Primeiro Secretário dos camaradas, a menos de um mês do seu mandato, naquele ponto do país.

O semanario“Zambeze” da semana finda revela que a casa em apreço teria sido vendida à UP por uma senhora que dá pelo nome de Jamila, num caso que o senhor Edson Macuacua, Secretário da Mobilização e Propaganda do Conselho Nacional (comité central) da Frelimo o descreve como sendo perfeitamente “compeensível” e não intolerável ou mesmo punível por força, ao menos, dos estatutos do partido.

O “cabala” do assasinato de Mondlane teima perseguir a Frelimo

- Com o aparecimento de uma “nova” versão de como o primeiro presidente daquela organização política, hoje no poder, encontrou a morte!

Segundo revelação recente do ex-embaixador português – José Manuel Duarte de Jesus - com missões em Marrocos, China e Canada, num seminário organizado conjuntamente pela Universidade de Londres (Colégio de Economia), Universidade Nova de Lisboa (Instituto Portugues das Relações Insternacionais) e pela Universidade de Lisboa (Instituto de Ciências de Sociais), a Aginter-Press, uma organização terrorista criada em Lisboa em Setembro de 1966, é quem deve ser apontado o dedo acusador. Os métodos dessa organização, que entre outros usava atentados à bomba, assasinatos, técnicas de subversão, telecomunicações clandestinas, infiltração e contra-subersão. Para aquele antigo embaixador português, a presença de Robert Leroy em Dar-Es-Salaam, em Fevereiro de 1969, deve ter explicado como o assasinato de Mondlane foi executado. Ora isto deita por terra a teoria insistente do chefe a inteligdência moçambiana, do governo de Samora Machel, o coronel Sérgio Vieira, segundo a qual Eduardo Mondlane teria sido morto por uma carta-bomba transportada a partir da Beira que depois de passar pelas mãos do padre belga Pollet em Mbeya, Samuel Dlhakama, então secretário da Frelimo em Sofala, se encarregaria a leva-la à Mondlane. O hipotético papel de Dlhakama foi redundamente recusado, uma vez que, na altura do assassinato, este não se econtrava em território tanzaniano.

Para lá desta revelação, está o relatório do Scotland Yard (pedido por Julius Nyerrere) cujas conclusões nunca chegou a ser do domínio público de então até esta parte. Aquele antigo embaixador junta que o papel da PIDE-DGS é quesionável porque “até hoje não foi apresentada uma prova documental que apoiasse a teoria” do Coronel S. Vieira.

Só resta que uma investigação séria (hipotética) traga à lume o que os moçambicanos tem muita sede de saber: Afinal de quem será que veio a “bala assassina”? Estará a Frelimo numa situação de que o “feitiço volta ao feitiçeiro”?

Angola24Horas

Últimas da blogosfera

World news: Mozambique | guardian.co.uk

Frase motivacionais

Ronda noticiosa

Cotonete Records

Cotonete Records
Maputo-based group

Livros e manuais

http://www.scribd.com/doc/39479843/Schaum-Descriptive-Geometry