"MOCAMBIQUE PARA TODOS,,

VOA News: África

sábado, 31 de maio de 2008

O império empresarial de Guebuza exposto hoje

…na revista internacional “Indian Ocean Newsletter”

Enquanto a maioria dos moçambicanos vive abaixo da linha de pobreza, o primeiro magistrado da nossa pátria, Armando Guebuza e sua família, usou da via vantagem política conquistada durante o tempo para erguer ao olhar impávido e sereno da justiça, de um dos grandes impérios empresariais jamais visto. A seguir vai a informação na íntegra.

Guebuza family has finger in every pie

After he became President at the beginning of 2005 Armando Guebuza, did not stop developing his portfolio of investments. Better still, he and his family have since then expanded their business network via various companies in which they own stakes. The firm Moçambique Gestores (MG), of which the President is one of the shareholders, is present in the Maputo Port Development Company (MPDC) which runs the capital’s port. Meanwhile Guebuza’s family company Focus 21 owns a stake in the navigation company Navique, is a partner in the South African energy company Sasol and is involved in the bank BMI. Furthermore, the President is also a shareholder in the mobile telephone company Vodacom via his stake in Intelec Holdings. He can also be found in Moçambique Capitais, a firm which has just launched the Moza Banco in partnership with Geocapital owned by the Macao magnate Stanley Ho.

Guebuza’s new partners. Intelec Holdings, the company chaired by the head of the Confederaçao das Associaçoes Economicas (CTA, employers’ association), Salimo Amad Abdula, is to go into exploring for chalk and other ore with the aim of opening a cement works. To this end, it is participating in the creation at the beginning of May in Elephant Cement Moçambique Lda (ECM) with a 15% stake. The leading shareholder in ECM, with 85%, is Shree Cement Ltd, an Indian cement manufacturer represented in this transaction by its financial director, Ashok Bhandari. Intelec Holdings has at the same time launched into another project. Represented by its general manager Tomas Arone Monjane, it has founded a consulting and expertise company called Intelec Business Advisory & Consulting Lda (Intelec B.A.C) jointly with a Mozambican resident in Cape Town (South Africa), Tania Romana Matsinhe (the company’s CEO, with a 35% stake), Catarina Mario Dimande from Maputo (12.5%) and Armando Ndambi Guebuza (12.5%). The latter is none other than one of President Geubuza’s sons who has studied in South Africa. Intelec BAC will carry out market studies and reports on the business environment for its clients.

All the family is involved. Ndambi Guebuza is already a shareholder, as are his brother, his two sisters and his parents, in the family firm Focus 21. His sister Valentina Guebuza owns a small minority (2.5%) in Beira Grain Terminal SA, a company created at the beginning of 2007 to operate the cereals terminal at the port of Beira (ION 1209), while the Mozambican President’s eldest daughter, Norah Armando Guebuza, has joined forces with Zimbabweans and Mozambicans to launch the firm MBT Construçoes Lda, specialised in construction and public works, at the beginning of the year. She is married to the Mozambican Tendai Mavhunga, who for his part is in partnership with Miguel Nhaca Guebuza, one of the Mozambican President’s brothers, in a construction industry consulting company Englob-Consultores Lda (ION 1200). This is the same Miguel Guebuza who has just been appointed to the board of the new firm Mozambique Power Industries, which will manufacture and market electricity transformers. This company’s shareholders are Wilhelm François Jacobs, Munir Abdul Sacoor, Marilia Americo Munguambe and Christoffel Cornelius Koch. For her part, Ana Maria Dai, the twin sister of Mozambican First Lady Maria da Luz Dai Guebuza, is a shareholder in Macequece Lda alongside another member of her family, José Eduardo Dai. Her brother, Tobias Dai, is a former Defence Minister.

Last year, Macequece created the mining company Mozambique Natural Resources Corp in partnership with International Minerva Resources BV.Discreet withdrawal. Nevertheless, President Guebuza has just sold his stakes in two companies. In mid-April he withdrew from Mavimbi Lda (fishing) whose ownership is now split between Moises Rafael Massinga (38%) and a consortium whose members have not been revealed. Similarly, Mozambique Gestores and the former Minister Teodato Hunguana have sold their stakes in Sociedade de Aguas de Moçambique Lda to Joao Manuel Prezado Francisco and Totem Investments whose shareholders are not known since this company was created before the law obliging their disclosure. The time has come for Guebuza to become more discreet in business!

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Jenny de volta com “Wunichenga” em escala pentatónica!

...ou uma razante triade?





…depois do “vai” que sem sombra de dúvidas demonstrou categoria e estilo do gênero musical por ela porfiado

A jovem cantora Jenny volta a delirar os seus fã com o seu novo título “Wunichenga” cujo lançamento foi aguardado com muita espectativa. Depois de ter lançado no seu ‘debut’ o “vai” que conquistou os ‘cardiacos’ em coisas do ‘amor’, a Jenny se lha exigiu que mantivesse a toada. "Antes tarde que nunca", retratou ontem um fã accérrimo boanense da Jenny que teima assistir aos espectáculos da jovem cantora. Resta saber se o ritmo de base acustica lembra uma escala pentatónica! Pelo Miradouronline, viva a música jovem. Confira a melodia da Jenny neste atalho.

Drogba pode não alinhar para os “Elefantes” em Abijan no Domingo

...Enquanto a atenção dos moçambicanos estará virada para África Ocidental


Na abertura das qualificações para o mundial a acontecer no domingo, tudo indica que o atacante costamarfinês Didier Drogba não irá jogar contra os Mambas de Moçambique porque se encontra abraços com uma lesão.


... Drogba não irá jogar contra os Mambas
...

A Costa de Marfim recebe os Mambas em Abijan, numa altura que outras estrelas do conjunto se encontram também lesionadas. Segundo fontes próximas a equipa técnica Aruna Dindane e Yaya Toure não vão jogar. Todavia, o novo técnico Vahid Halilhodzic incluiu no ‘time’ os defesas Kolo Toure e Souleymane Bamba que alinham pelo Arsenal e Dunfermline Athletic. Vamos acompanhar a evolução dos dos Mambas no relvado, depois de várias derrotas confrangedoras recentes. Recorde-se que muito recentemente os Mambas jogaram em Luanda onde perderem 1-0, em Maputo, desta vez com o Lesotho, perdendo por 3-2. Será que os jogos treinos em Accra/Ghana terão ajudado? Viva os Mambas! Visite aqui mais desenvolvimentos.

Obama já canta vitória sobre Clinton



Pela primeira vez o senador Barack Obama, pré-candidato democrata à Casa Branca, assumiu que venceu a corrida pela nomeação do partido. Na noite de ontem, durante vôo de Denver a Chicago, ele foi questionado por jornalistas se a disputa contra os republicanos começaria na terça-feira, após as prévias de Montana e Dakota do Sul. "Sim", respondeu. Indagado se seria ele o vencedor da disputa democrata, o senador também respondeu afirmativamente.


Obama tem 1.981 delegados e faltam 45 para conquistar a maioria. Sua rival, a senadora Hillary Clinton, tem 1.781, 200 a menos que o senador. Por isso, ele disse que já planeja sua campanha nacional contra John McCain. Na mesma conversa com jornalistas, Obama afirmou também que está analisando a possibilidade de fazer uma viagem ao Iraque. "Vou realizar algumas viagens internacionais e o Iraque está no topo da lista de escalas", disse. "Mas irei para conversar com os soldados e comandantes, não para marcar pontos com os eleitores."
A única questão que ainda incomoda o senador é a decisão do comitê de regras do Partido Democrata, que decide no sábado o destino dos delegados de Michigan e Flórida. Por terem desrespeitado o comitê nacional ao antecipar suas primárias, os dois Estados foram punidos e perderam o direito de enviar seus delegados à convenção. "Será uma decisão importante, que vai encerrar de vez essa polêmica", disse.
A esperança de Hillary de obter todos os 366 delegados da Flórida e Michigan foi por água abaixo ontem, quando os advogados do partido divulgaram um memorando recomendando a exclusão de parte da delegação de ambos os Estados. Para pressionar o comitê, Hillary convocou seus eleitores para protestarem diante do hotel onde será realizado o julgamento. Apesar de a campanha de Obama ter pedido para que seus partidários também comparecessem, o candidato voltou atrás. "Não vamos transformar isso em um circo", afirmou o senador. (Noticias)

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Chefe da bancada da Renamo-UE por maior participação no surfrágio eleitoral

…Mas Maria Moreno adverte que a abstenção de votar a ninguém favorece



Falando na sessão final da Assembleia da República Moreno recordou que “não seria desejável que se repetisse o cenário das últimas eleições gerais, em que menos de 20 por cento de eleitores expressaram o seu voto. Vamos portanto, aos postos de recenseamento eleitoral dos distritos onde se situam as autarquias para termos a certeza de que estaremos em condições de votar nas próximas eleições autárquicas.



Moreno criticou serevamente a atitude do executivo de fazer de contas que está levando a sério as preocupações dos populares no tocante à caréstia da vida, não previlegiando diálogo franco com estes. Acrescentou que o executivo “prefere fazer do pódio da Assembleia da República um lugar para exibir a sua demagogia, na ilusão de que maltrata somente os deputados da oposição, esquecendo-se que o país inteiro está à espera dessas respostas”.

Deplorou ainda que o Governo a proposta de revisão do Estatuto Geral do Funcionário Público precocemente submetida a Assembleia da República sem que tenha sido objecto de consulta junto dos funcionários. Entre os problemas que os funcionários querem ver resolvido é a criação de um sindicato dos funcionários do estado.

Moreno sentenciou que “a bancada da Renamo-União Eleitoral acredita que qualquer alteração a este estatuto carece, em primeira mão, de uma consulta aos seus beneficiários. Apesar do interesse em legislar, com urgência, sobre esta matéria, o interesse do Governo não pode sobrepor-se ao interesse dos destinatários do documento. Por isso, a bancada da Renamo-União Eleitoral apelou ao adiamento da apreciação em sede do Parlamento, com vista a permitir que os interessados se possam pronunciar sobre o mesmo. Moreno chamou a atenção que a visada proposta já entrada na AR está ferida de muitas incontitucionalidades por ser retrocedente em relação aos direitos adquiridos pelos funcionários.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Primeira-Dama pede jovens para exercer poder!

...Sra Guebuza presidia ao encontro da juventude dos Palops.

A vossa atitude consiste em assumir a liderança dos esforços concorrendo para a construção dos vossos países e a felicidade das vossas famílias, hoje e amanhã.

Trata-se de um encontro que decorre em maputo sob pano do papel dos
... Os jovens são a expressão de garantia de um mundo irradiando a paz, a harmonia, a solidariedade humana e o trabalho abnegado pelo bem-estar dos povos
...

jovens para o desenvolvimento das suas respectivas nações. A Sra Guebuza referiu- se da necessidade dos jovens dos Palos liderarem o processo da luta contra a pobreza e na construção dos seus países, tendo a dado passo sublinhado que “os jovens são a expressão de garantia de um mundo irradiando a paz, a harmonia, a solidariedade humana e o trabalho abnegado pelo bem-estar dos povos”.

A Primeira-Dama também se referiu a problemática da xenofobia que graça o país vizinho, RSA. Pediu que se obervasse um minuto de silêncio em memória aos que padeceram vitimas moçambicanas da revolta dos sul-africanos.

sábado, 24 de maio de 2008

Edil de Monapo demite-se porque a Frelimo o acusa de contactos secretos com o líder da Renamo

...Caso que foi alimentdo por “contradições internas” agudas no seio do partido dos camaradas.
O visado, Daniel Bento, considerou-se saturado com esta ‘verdade da mentira’ de um membro senior da Frelimo só para lhe ver no olho da rua.

Segundo o ‘Wamphula Fax', de ontem, Daniel Bento, fez uma carta ao Partido do Frelimo na qual “terá alegado vários motivos, mas em conversa que manteve com jornalistas na última Segunda- feira, afirmou estar saturado com o que classificou de “contradições internas” no seio do seu partido.O edil de Monapo disse ter-se sentido aguilhoado quando em 2003, ano da realização das segundas eleições autárquicas, um membro sénior do seu partido (cujo nome se escusou a revelar), o acusou de ter tido


...O Presidente do Conselho Municipal da Vila de Monapo, Daniel Hermínio Bento, acaba de renunciar ao cargo acusado de contactos secretos
com Afonso Dlakhama...

um encontro secreto com o Presidente da RENAMO.” Uma mentira de tal modo grosseira, que o seu autor nem sequer soube indicar o local onde eu teria tido o suposto encontro com Afonso Dlakhama. Lamentou-se a fonte.Todavia, interpelado pelo Wamphula fax se estaria disponível a concorrer, pela terceira vez, nas eleições de 19 de Novembro próximo, Daniel Bento não confirmou, mas deu a entender que não se recusaria desde que o partido decidisse pela sua recondução ao cargo, apesar da presente renúncia.A nossa preocupação neste momento é levar o barco ao porto e se a FRELIMO disser que levem-no de regresso para mais cinco anos, nós havemos de cumprir porque temos experiência nessa área, Referiu Bento. Leia mais sobre esta notícia aqui. Foto Agencia Ecclasia/alunos estudando em Monapo

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Stewart: classe em causa no Franco

... Com condimento de fusion 'a nossa maneira.

Hoje, números do seu “Nkhuvu” em noite adentro de ritmos e encantos


...Hoje no Franco, Stewart com presenças dignas de interesse
de Hortêncio Langa, Elizah, e costa neto...

Fizemos referência aqui que Stewart tinha já arrancado com uma série de espectáculos para entre outros fazer chegar aos seus fãs o último álbum, com etiqueta “Nkhuvu”. Nesta série de espectaculos que o levará a alguns pontos do poís, o músico procura expôr obras com gênese e fusão entre ritmos tradicionais e modernos moçambicanos. Nesta ‘banga’ da Franco, Stewart conta com acompanhamentos de corte e com presenças dignas de interesse como as do Hortêncio Langa, Elizah, e costa neto.

Juiz do caso Albano Silva diz que imprensa está arrumar ‘bacala’ contra si

... Dimas Marrôa desviou o julgamento para tratar de si, mas sem dados concretos para expôr!

Não sei como é que as pessoas podem viver assim. Brincando com o nome dos outros, escrevendo coisas desabonatórias. Para aqueles que me conhecem, sabem que sempre vive do meu suor. Através do futebol consegui custear os meus estudos. Consegui comprar material escolar para me formar. Nos anos 86/87 levava à cabeça quase sempre, sacos de milho, atravessava a cidade toda para a dar a moageira. Tudo isso para poder ter como me sustentar e garantir a minha formação. Sempre vive assim, do meu suor. Portanto, podem escrever o que quiser que não vou me abalar por isso. Irei até ao fim deste julgamento, e nada irá me fazer mudar de ideia e impedir a minha actividade. (Noticias-23/05/2005)


...uma certa imprensa estaria neste momento a tratar de organizar uma bacala
contra Dimas sob guia de declarantes ao tribunal...

O juiz Dimas terá afirmado que uma certa imprensa estaria neste momento a tratar de organizar uma bacala contra si sob guia de declarantes ao tribunal. O que põe meio mundo em polvorosa, e em nome da verdade, porque o juiz não denuncia logo tal caso ou se referir do teor do artigo em referência. Sem querer me omiscuir no assunto, pode-se advinhar que a visada imprensa não deve ser estatal, muito menos seja um jornalista colaborador desta. A ver vamos se o juiz não se vai destrair ainda mais com a sua pessoa, e olhar para o que é importante: O atentado a vida do esposo da senhora primeira-ministra.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Lina Magaia subcontratada para fazer trabalho de entrevistas a membros da Renamo!

...que mais detesta fazer. Mas diante das 'verdinhas', pode fazer tudo.

...Era-me trazido por um meu primo, Sérgio Magaia, filho de um Ndlavela como o meu avó pai do meu pai, que descobri ali na Manhiça. Perguntei a este:
- Onde o encontraste? Como te apareceu?
- Anda por cá há uns dias. Não é a primeira vez que faz “xitoco” na tua machamba. Foi pago nos outros dias pelo senhor Eduardo (o encarregado dos trabalhos quando não estou).
Volte a dirigir-me ao homem
- A língua que você fala que língua é? É Ndau? Onde estão os seus documentos?
- Eu falo bitonga. Não tenho nenhum documento.
- Então não tem nenhum documento? Desde quando não tem documento?
- Há muito tempo. Perdi-os no mato.
- No mato? Onde está a sua esposa? A sua família?
- Está lá em Jangamo.
Olhei para os seus olhos e atirei:
- Você lutou na RENAMO?
Olhou para baixo e respondeu de cabeça baixa pela primeira vez durante a nossa conversa (A sua língua parece presa. Decidi que é assim porque há muito não fala):
- Sim.
- Você foi soldado da RENAMO?
Nos mesmos termos respondeu: sim! (Lina Magaia, Noticias-21.05.2008).

Já não percebo a idolatragem da senhora Lina Magaia, ao acusar disto e daquilo as pessoas que, por uma razão ou outra, se associaram ao conflito armado; ou seja, guerra cívil em Moçambique e estiveram do 'outro lado da moeda'. As descrições que a Senhora Magaia faz dos militantes e simpatizantes da Renamo são próprios de um “apartheid interno” que teima resistir na sua mentalidade. Para já a própria senhora Lina Magaia é uma fora de lei. Não se faça de ‘advogada do diabo’ neste caso vertente.

A Dona Magaia, não ouve dizer, algumas das caracteristicas que pinta no papel com sua pluma. A senhora é das fumadoras mais destacadas deste país, facto que lhe deu na massada de até advogar, em plena sala de parlamento, o uso legal da ‘suruma’, muito depois da guerra dos 16 anos ter terminado. E sabe dos efeitos do uso de estupafacientes, não é? Ao caracterizar o indivíduo, com perguntas estupidas, procurou dizer “pois é” aqui no sul não é assim, só lá no norte! Pelo menos é o que seu artigo deixa transparecer. Eu que escrevo não sou suleno, mas conheço pessoas do sul em precárias condições devido o conflito armado, simpatizo com elas. Procuro ajudá-las e não ‘tirar lagartos da boca’ para pedir que eles comam.

Também conheço pessoas, e isso a senhora Lina se esqueceu de dizer ‘pois é’, que alguns dignatários do regime que a senhora defende já um dia foram a Manhiça dirigir a sessões de fuzilamentos públicos que hoje, graças a isso são os donos deste país. Lembra-se? Porquê não conta esses episódios para equlibrar a balança. Onde é que a senhora Lina acha que os moçambicanos que fizeram parte directa do conflito armado [seja, do lado errado!] buscam algo ou algum para viver? Acha que o Ministério que tratada dos combatentes pode deixar de só olhar os lutadores da Frelimo e abrir-se aos lutadores por esta democracia que respiramos hoje? Pense antes de insultar e lembre-se que hoje tenho a ousadia de lhe responder, ontem a senhora sempre escreveu ‘pois é’ ninguém diziam nada! A sua palavra foi sempre uma ordem ontem [no passado] e não aberta ao diálogo. Faltou-me dizer, enfim, um adeus e tenha sorte nesse ganho-ganho! Que pague bem Escritora-Jornalista americana bem menos 'a custa do sofrimento dos outros!


Onde que para o 'atentado' ao esposo da primeira-ministra?*



O advogado António Albano Silva acusou o antigo director da Policia de Investigação Criminal da Cidade de Maputo e investigador principal de «Caso Cardoso», Dr. António Jorge Frangoulis, também jurista, de ser “traidor” e agir nos processos “a mando de Vicente Ramaya e Abdul Gani”. Vicente Ramaya é constituinte do advogado Abdul Gani. Nem um nem outro fazem parte do processo cujo julgamento está a decorrer em primeira instância.



...António Frangoulis fez acusações que chocaram o País. Zacarias Cossa, Nataniel Macamo e Albano Silva visitavam Dudu na sua cela na cadeia Civil com o intuito de o industriarem numa cabala contra o investigador.
E Anibalzinho acousou Almerindo Manhenje de o ter protegido e de ter sido ele, inclusivamente, a forçá-lo a fugir da cadeia por duas vezes ...

Albano Silva falava, ontem, na audiência, no Comando Geral da Polícia da República de Moçambique, em Maputo, no contexto do julgamento de um alegado atentado perpetrado contra a vida do causídico que é marido da Primeira-Ministra, Luísa Diogo. O atentado que se pretende provar no caso que suscita o julgamento em curso, reporta-se a uma data anterior ao assassinato do jornalista Carlos Cardoso. O advogado Albano Silva entende que o seu colega António Frangoulis, presentemente deputado pela Bancada do Partido Frelimo na Assembleia da República, depois de ter sido exonerado do cargo de investigador principal do assassinato do jornalista Carlos Cardoso, agiu como traidor do regime político ao manifestar o seu arrependimento por ter acreditado nos depoimentos de Osvaldo Muianga (Dudu) sobre a realização das propaladas reuniões conspiratórias no Hotel Rovuma. “O Dr. Frangoulis substituiu a defesa desta associação criminosa ao desacreditar as declarações de Dudu”, afirmou Albano Silva, visivelmente nervoso, para, depois, acrescentar que o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo deveria ter prescindido de ouvir António Frangoulis em virtude deste ter participado activamente nas investigações do "Caso Cardoso" e do alegado atentado à sua vida. Para Albano Silva, o antigo director da Policia de Investigação Criminal na Cidade de Maputo, António Frangoulis, deveria duvidar das revelações de Nini Satar incriminando Nyimpine Chissano, filho do antigo presidente da Republica Joaquim Alberto Chissano (Canal de Moçambique). Leia os antecedentes aqui.*Meu titulo

terça-feira, 20 de maio de 2008

“Diário de uma ereverente”

…o livro da Dama do Bling

Tentei encontrar a razão da crítica contra a Dama do Bling mas foi em vão, pois os que preferem criticá-la apenas perdem tempo pensando naquilo que já foi feito, e bem feito. A Dama anda na boca de todo o mundo e isso tem os seus benefícios directos ou indirectos. Ela apenas faz a arte de entreter aqueles que apreciam a música e os espetáculos que ela faz (Emídio Samuel Nhantumbo).



...Lembre-se que ‘Dama do Bling’ ganhou vários prêmios da Channel O no ano passado da África do Sul
para qual o Miradouronline fez uma ‘torcida’ para valer...
A cantora da praça maputense da Bang Intretenimento vai lançar um livro, cujo título e conteúdo faz a abordagem dos bons e maus momento nas lides musicais e outros. A cantora, segundo os que tiveram oportunidade de ler os seus manuscritos, celebra o seu quotítiano, contando-o em forma de livro. Para o lançamento do mesmo não fez nada mais, nada menos que organizar um concerto para o próximo fim de semana, com uma participação de peso de Azagaia entre outros. Procurarei seguir esta notícia para precisar melhor onde e quando é que o lançamento de livro vai ter lugar. Lembre-se que ‘Dama do Bling’ ganhou vários prêmios da Channel O no ano passado da África do Sul para qual o Miradouronline fez uma ‘torcida’ para valer.

Obama pode proclamar vitória ao amanhecer

…enquanto que a Senadora Clinton se mostra mais batalhadora neste recta final.

Se tudo andar bem para o senador de Illinios, poderá assegurar e celebrar vitória sobre Hillary Clinton. Para Obama ganhar precisa de 30 delegados, acima da esperada vitória em no estado de Oregon, enquanto que sua rival é muito provável que ganhe em Kentucky, com uma grande margem. (MSNBC)


...Obama pousando ontem diante de apoiantes , dando sinal que esta vai ser a grande noite para o senador de Illinois
caso venha a ganhar...





Confira aqui para dar conta dos desenvolvimentos naquele pais norte americano.

Antigos combatentes podem deixar em 24 horas este País em cinzas

Numa altura em que a reluctância por integrar os membros da Renamo no grupo de antigos combatentes dos 10 anos, o Ministério dos Antigos Combatentes é acusado por estes últimos de nada fazer para cuidar das suas prementes necessidades sociais.
Para o Presidente do Conselho de Administração da Agência Moçambicana dos Desmobilizados de Guerra (AGEMOD), Joaquim Manuel, caso o Governo moçambicano demore a resolver os diversos problemas dos desmobilizados de guerra que duram desde a assinatura dos Acordos de Roma na capital italiana, poderão "recorrer ao boicote das Eleições Autárquicas agendadas para Novembro próximo" (Canal Moçambique).

...Pois é, um aviso!

Segundo Joaquim Manuel, "o Governo nos ignora porque acha que sendo desmobilizados não temos nada. Mas engana-se! A greve dos militares é perigosa! É uma revolta que quando for desencadeada, em 24 horas este País estará em cinzas". Tudo isto por uma alegada falta de cumprimento de promessas por parte do governo. Com efeito, aludiu que os antigos combatentes preferem “morrer por uma causa justa do que continuarmos a receber promessas falsas do Governo”.
Aquele líder da AGEMOD lamentou a situação em que se encontram caracterizada por seus “filhos não estudarem por falta de condições. São expulsos da escola porque não têm uniforme”, afirmou. “Tem sido vergonhoso encontrar ex-capitães nos diferentes mercados da cidade de Maputo carregados de trouxas de senhoras, comerciantes a troco de 5 meticais".
Num outro desenvolvimento Manuel criticou a existência do Ministério dos Antigos Combatentes, opinando que este devia ser uma repartição do Ministério da Defesa Nacional. Por isso, segundo ele, “aquele ministério devia ser extinguido”.
O busilis da questão reside no facto de este ministério ter sido transformado numa espécie de saco azul onde os dirigentes da Frelimo, ‘enquartelados’ na sua sede de comité central, metam as mãos para amealhar riqueza alheia.
Manuel, ademais, acusou o Governo de não cumprir a lei sobre a fixação das pensões, porque de facto há processos nunca terem sido movimentados. Na esteira de todos esta má situação que vivem os antigos combatentes, seus familiares e além de mutismo quanto a integração dos combatentes da luta de resistência, a AGEMOD pronuncia-se a favor de um boicote geral das próximas eleições autárticas. Pois é, a ver vamos acompanhar se estes passos vãp finalmente pôr termo a exclusão que os ex-militares sofrem hoje em dia.

Racismo negro?

... para a ironia dos que pensavam o contra'rio.

O novo apartheid - é assim como muita gente classifica o aumento da violência na África do Sul especificamente contra imigrantes de raça negra.



Em finais de Abril, duas pessoas foram mortas e cerca 40 ficaram feridas no distrito de Alexandra, a norte de Johanesburgo.
Multidões de sul-africanos atacaram imigrantes de Moçambique, do Malawi e do Zimbabwe e exigiram que se fossem embora. Leia mais aqui. Foto [Ahmed, Refugiado somali] BBC

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Paul Fauvet faz a vez das instancias competentes e diz Luisa Diogo ser moçambicana

...tardio e descontextualizado o representante da AIM diz:


Só que a burocracia moçambicana se move tão lentamente que foi somente em Setembro de 1977 que os Serviços Notariais emitiram o “Assento de Nacionalidade nº 387”, que afirmava que a Albano Silva tinha lhe sido efectivamente, concedido a nacionalidade moçambicana. Mas, mesmo antes disso, em 30 de Janeiro de 1976, emitiu-se um bilhete de identidade moçambicano para Albano Silva, no qual constava uma declaração acompanhante afirmando que o BI foi emitido porque ele tinha depositado todos os documentos necessários para a aquisição de nacionalidade moçambicana junto dos Registos Centrais e cumprido todas as condições exigidas pela lei (Noticias).

Temos culpa disto tudo? Mas a questao de fundo e' esta, se se permitir que esta' questao passe, um precedente se abre na lei que governa a nacionalidade. Leia a verborrea de Paul Fauvet na estatal "noticias", onde defende o indefensível. Foto Tribulandia

Filipe Nyussi quer modernizar as FADM, será?

...Novos rumos se desenham para devolver a moral e senso de dever ao militares.

O ministro moçambicano da Defesa, Filipe Nyussi, disse nesta sexta-feira, na cidade de Nampula, que a política castrense do país deve basear-se na construção de um exército moderno, com homens qualificados e a altura das necessidades do país em termos de defesa e outras acções afins. Falando à margem de uma visita de familiarização com a Academia Militar Marechal Samora Machel, Nyussi, fez crer que o exército deve ser como uma janela para a vida, pois, segundo referiu, “é no exército onde começa a formação do homem do amanhã”. Na ocasião, o comandante da Academia Militar Samora Machel, disse ao ministro da Defesa que aquela instituição militar do ensino superior, necessita pouco mais de 28 milhões de meticais para a concretização de três grandes projectos, cuja não realização comprometerá em grande escala o decurso das actividades daquela Academia.

Leia o desenvolvimento desta noticia aqui. Foto Canal de Mocambique

sábado, 17 de maio de 2008

Teodato Hunguana que vá ser novo primeiro-ministro de Moçambique é tese credível

…pegar ou largar é o que resta ao Guebuza.


Ante rumores que circulam nos corredores do poder e veiculados por uma certa imprensa. Para os mais próximos da assessoria presidencial toda e qualquer remodelação que vier a acontecer proximamente, o homem mais duro da Frelimo, que negociou o tratado de paz AGP.



Depois de ter metido muita água durante a governação do Guebuza, ora pelo litígio demociliário do filho, ora do envolvimento do marido em broncas do estado, ora ainda, muito recentemente se ter questionada a sua nacionalidade, a Primeira-Ministra deve estar de malas aviadas.

Para os mais próximos da assessoria presidencial toda e qualquer remodelação que vier a acontecer proximamente, o homem mais duro da Frelimo, que negociou o tratado de paz em Roma, capital da Italia que culminou com o instauro de uma segunda republica, do tipo multipartida'rio. Teodato Hunguana vai de facto subir segundo fontes crediveis.

Foto Infopol

DNA: Presidente-empresário e a coisa pública [2]

...finalmente vende sua parte como dono da Mavimbi Lda.

Revisitando os interesses, os parceiros e as acções vendidas do seu vasto império empresarial.

Segundo o “IOL”, de hoje, o presidente da República decidiu vender as suas acções na Mavimbi em que tinha como sócio, o senhor Jesus Joaquim Camba Gomes.


Esta operação realizada no mês passado. Além da presidência, Armando Guebuza é empresário, com um vasto império de interesses que se estendem desde a imobiliária, passando por institutos de beleza à area de comunicações, com acções na Vodacom onde participa em vários pacotes comerciais.

Será que esta venda de acções é um 'retraimento' para dessuadir as acussações crescentes de que Guebuza terá se metido em conflitos de interesse sem presendentes? E só lembrar da Entelec Lda. para dai se chegar as conclusões devidas.
Foto google

Esqueçam por ora o mecânico que virou ginecologista em Maputo e olhem os ‘looks’ da grávida Angelina Jolie

Veja como é o estilo da musa à espera de gêmeos

O verde vai desde um passeio com os filhos ao tapete vermelho de Cannes

Confira as imagens na EGO.




...Veja como é o estilo da musa à espera
de gêmeos...






Visões dispares e falta de clareza sobre descentralisação inviabiliza supervisão escolar aos estabelecimentos escolares em todas as províncias

…enquanto o chefe da área de planificação do MEC, Dr. Alváro Rego acusa técnicos das direcções de ‘passeatas’.



...ficou-se a saber que, nem os técnicos vão as províncias, nem os distritos/províncias receberam tais propalados dinheiros para as actividades de supervisão escolar.


Fontes bem colocadas do Ministério da Educação e Cultura (MEC) foram citadas a dizer que o ambiente entre as Direcção de Planificação e Cooperação (DIPLAC) e as distintas direcções de ensino do MEC não é dos melhores, sobretudo com a Direcção Nacional de Educação Geral (DNEG) que tem às suas costas centenas de estabelecimentos escolares espalhados pelo país fora. A DNEG e a DIPLAC andam desencontrados no tocante à visão que âmbos têm sobre a descentralisação das acções de supervisão escolar nas províncias. Para a DNEG existe todo um imperativo de se realizarem acções de acompanhamento do que está acontecer no terreno de tempos em tempos mesmo com o grosso do ‘plafon’ das supervisões alocado directamente aos distritos. DNEG julga que só assim é que se pode fazer o juizo da actividade educativa e prover incentivos com vista a melhoria do ensino. Esta visão não é, no entanto, partilhada pela DIPLAC que julga que tudo deve ser deixado à mercê dos distritos/províncias. Para a irritação dos técnicos da DNEG, num encontro havido recentemente, no prédio branco da 24 de Julho (MEC) para resolver a situação, o director da Diplac teria dito que os técnicos só vão as províncias para ‘passeatas’. No meio deste embróglio, ficou-se a saber que, nem os técnicos vão as províncias, nem os distritos/províncias receberam tais propalados dinheiros para as actividades de supervisão escolar, portanto.

Há planos para assassinar Tsvangirai no Zimbábué

…devido ao 'plot', Tsvangirai não voltou ao país como previsto.


Haverá uma segunda volta dado que Mugabe não foi derrotado por uma fasquia acima dos 50 por cento (47%) por Tsvangirai, cujo escurtínio ficou aprazado para 27 de Junho próximo.

Segundo a “Aljazeera”, a oposição zimbabwena, MDC, terá descoberto um plano para assassinar o seu lider Morgan Tsvangirai que tentava regressar ao país ontem, depois de quase um mês de axílo auto-imposto na vizinha África do Sul. Aliás, é a partir de Joanesburgo donde ele sempre partiu para os contactos regionais e internacionais, para denunciar o regime do Robert Mugabe que não queria divulgar os resultados das eleições. Tais resultados colocaram o MDC e Tsvangirai como vencedores deste escurtínio apesar do atraso considerado de 'manipulativo'. Entretanto, haverá uma segunda volta dado que Mugabe não foi derrotado por uma fasquia pouco menos dos 50 por cento (47%) por Tsvangirai, cujo escurtínio ficou aprazado para 27 de Junho próximo, apesar de ter sido considerada inconstitucional por não obedecer o calendário eleitoral zimbabuano.

Foto AFP





3 anos depois, um mecânico faz óbito(s) e é denunciado por paciente

…para a nossa desgraça.
Por estranho que pareça, o nosso Hospital Central de Maputo, por sinal, a maior unidade sanitária do país anda a braços de toda série de contrariedade e constrangimentos desde os métodos de gestão até ao tratamento dos doentes. Se por um lado, o Governo admite que nesta unidade se abram sub-unidades de carácter privado como é o caso da Clínica e realização de testes laboratórios para clínicas, como a 222 que sita no entroncamento entre 24 de Julho e a Rua Comandante Augusto Cardoso; por outro lado não assusta que um estranho se infiltre, claro com conivência de gente interna, no meio dos serviços médicos. Nas palavras do Director do HCM, Francisco Cândido (O segundo da direita a esquerda, na imagem), é “complexo ter um controlo rígido de todas as pessoas que frequentam o hospital”. Será? Isto é ainda ponta do iceberg, porque os problemas do HCB ainda estão por equacionar e dar a devida solução, desde as mortes misteriosas pretensamente ligados à contractos fatídicos entre agências funerárias da cidade de Maputo e alguns maus profissionais nas várias enfermárias do HCM. O mais caricato ainda é esperar que uma paciente faça denúncia para casos desses venham a atenção dos dirigentes hopitalares e, pior ainda não aceitarem a dose de culpa no caso vertente. Foto Noticias

sexta-feira, 16 de maio de 2008

DNA de um presidente-empresário (Continua em breve)

…arrasando tudo o que encontra a sua frente!

Sobre o DNA do presidente empresário, tenho novas de que não foi a Cabo Delgado, por razões das cerimónias do falecimento do Sr. António Simbine. Mas também tenho há informações que dão conta dos seus interesses empresariais em Montepuez, no sector da extração do marmore. No entanto, sobre isto e outros interesses da lista extensa do seu império empresarial, prometo voltar a qualquer momento.

‘Frelimos’ para o caso do causídico advogado rolam em tribunal



... luta inter alas expõe-se e de que maneira!

Para quem anda atento ao caso em julgamento sobre o ‘atentado’ contra o marido da Primeira-Ministra, o casuídico advogado luso-moçambicano Albano da Silva poderá facilmente notar a exponência como que as várias alas da Frelimo se degladiam uns contra outros em tribunal. O peça teatral tem como actores principais os réus e a vitima. Os primeiros, invariavelmente convidam ou fazem rolar nos ‘bancos dos réus’ a chamada Frelimo Dois, a chissãnica, que incluiu figuras relevantes daquele regime como o antigo ministro do interior, Almerindo Manhenje. Este acusado por Anibal dos Santos várias vezes o soltar em pretensas fugas.
O segundo chama para seu apoio ou contra eles eminentes figuras da que chamaria Frelimo do Parlamento que quer mudanças na maneira como se está a governar, mas sem meios para o fazer. Despontam neste grupo nomes do próprio ‘speaker’ (Presidente) da Assembléia da República e o seu vice, a Sra Verónica Macamo. Este grupo povoa a sala do julgamento por pessoas a si ligadas.
Nota-se, igualmente, claramente que há uma Frelimo mais progressiva, estudiosa e visionária que também se exibiu na sala dos julgamentos. Esta Frelimo progressiva tem caras como a do Advogado e deputado da Frelimo Dr. António Frangoulis que cá fora arrasta multidões de admiradores entre as classes médias e relativamente ricas. É uma Frelimo que procura se instalar teimosamente no porfio duma equidistância entre os poderes que a Frelimo da linha dura jura quebrar para sua sobrevivência.
A Frelimo da linha dura, as vezes conhecida por Frelimo Um, dos dez anos de luta de libertação levou a cabeça do padre Filipe Couto às câmaras de televisão (da STV) para, num raro gesto, admitir que “as águas estão [bem] turvas pelas bandas do seu partido e chegara mesmo a admitir que uma cisão pudesse estar a desenhar-se” (ver Zambeze, 15-05-2008).
Portanto, é esta luta inter alas da Frelimo que esquece que há problemas do povo a resolver. Esquece que há que gerir o estado como deve ser. A Frelimo deita mão à tudo o que são parcos meios para servir as populações que ele tem para resolver os seus próprios problemas. Exemplo claro disto são as nomeações/demissões, emulando e gratificando servidores da sua ‘noble’ causa com coisa ‘nostra’; coisa pública. Porque na delapidação dos meios do Estado, a família das alas das Frelimos se reencontra; é una. Porquê então a Frelimo não se reencontra, desta vez, para resolver a situação destes jovens, Anibal e companhia, no calabouço a pagarem por crimes podem ter sido praticados por outrem? Foto BBC

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Boa ideia, MITRAB!

...mas um programa precisa-se!
É de aplaudir esta iniciativa que cremos robusta do Ministério do Trabalho, sobre a inspecção aos locais de trabalho. Enquanto condordamos com a campanha que termina a 10 de Junho aos diversos locais de trabalho entre outos empresas de comunicação social, agências de emprego e organizações não-governamentais (ONG’s, a fim de verificar como vai sendo implementada a lei do trabalho. O mais, importante é que haja um programa e não se trabalhe por campanha. Mas fico satisfeito com este primeiro passo do Ministério da mamã Helena Taibo, depois daquela 'brincadeira de maus gosto" da Golden Roses na Moamba, protagonizada por um ex-membro do executivo do Antigo governo, Leonardo Simao. Foto United World

DNA: Presidente-empresário e a coisa pública à beira das eleições[1]


...Revisitando as ‘razões’ “[d]os cães olha[rem] e a caravana espanta[r]-se”

A lei-mãe e a mais diversa legislação do país é clara quanto 'a questão dos ocupantes de cargos públicos e a sua vida privada. Chamaria, da distãncia entre a declaração de bens próprios e a assunção ao cargo público, uma autentica farsa. Farsa porquê? Os detentores dos cargos públicos actuais só declaram aquilo que lhes convinha/convem declarar e como todo o judiciário é dominado pela Frelimo ninguém é/foi objecto de investigação nem que se desconfie do eleito/nomeado. Revisitando o DNA sobre o caso do presidente-empresário que temos, tudo indica que temos pano para manga que sirva a abertura dum inquérito ao seu vasto império empresarial. Ninguém sabe o que ele declarou, quando tomou posse, excepto os agentes do clube que representam o poder do dia. Mas olhando para o Relatório sobre a Corrupção em Moçambique de Marcelo Mosse (vide abaixo a fonte), onde ele arrola quase que uma centena de interesses empresariais deste no país, esta' evidente que necessitamos de uma resposta do Presidente Guebuza sobre como enriqueceu assim a veloceidade/luz. Ou por outra, vamos ter que esperar pelo seu silêncio, como o é peculiar 'a coberto da imunidade de que goza. Só que desta vez, o povo já é 'espertinho', ja' ajuiza melhor os governantes. Dai que pode o surpreender à boca das urnas que se avisinham. Pode punir esse 'black empowerment' so' serve a uma minoria, deixando a maioria sem saber como se vai virar a cada dia que nasce.
Foto Africa Book Centre Ltd

Mosse, M., 2004. Corrupação em Moçambique: alguns dados para debate [online] Zambezia online encontrado em http://www.zambezia.co.mz/content/view/329/1/ Acessado a 15/05/2008.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Factores “Ndau” e “Sena” à boca das eleições?


...um atentado contra a unidade nacional

Se apostassemos numa análise de factores do estudo "Ondas do Chiveve" para ver o que determina a vitória de alguns partidos, alguns deles seriam o factores Ndau, Sena e Nahara. Ora o estatal “notícias” rola, nos dias que passam, uma série em que explora o tema tribo, com estas etiquetagens.
Dois campos de colheita de dados foram previlegiados. A Beira e muito recentemente Nampula, com entrevistas e alguns números na sua base de dados.
Porquê Beira? Porque lá, no entender do notícias, dois grupos estariam numa peleja titãnica para ver o seu ‘homem’, que mais o representa como tribo, no ‘Chiveve’, como edil. Um deles ligado pretensamente ao eng. Simango (actual edil) e o outro de Pereira (quadro sénior da Renamo), portanto, Ndau e Sena respectivamente.
Porquê Nampula? Porque o grosso dos antigos combatentes da Renamo (por sinal Ndaus) querem um Ndau no governo do Munícipio de Nampula, em detrimento dos “Naharas”, tribo predominante na cidade de Nampula e arredores. A análise, se provisória, propalada pelo “noticias” gira à volta do líder da “Perdiz”. O líder quer, o líder não quer! Ou porque ele é Ndau e, por via disso, vai semeando Ndaus por todo o lado, como seus chefes.
Esta não é a leitura que se devia ter sido feita pela nem Frelimo nem por quem for, no meu modesto entender. Senão a Renamo não seria um grande movimento de moçambicanos com ideal e capacidades viradas à bem desta sua Pátria Amada! Senão a Renamo não seria um empecilho à tendência monolítica do dirigismo desta “Pérola do Índico”.
Explorar o factor tribo nestas alturas em que nos aproximamos às eleições não tem razão de ser. É disonesto e perigoso, não só para os que encomendam o estudo "Ondas do Chiveve" e similares, como também o é para a unidade nacional que tanto a Frelimo apregoo. Quem sai a perder neste exploração negativa dos Ndaus, Senas, Naharas e outras tantas tribos nacionais são os moçambicanos, porque os ‘mandantes’ que controlam os mi'dia, sobretudo o estatal “notícia”, querem tirar proveito disso e repousam 'a sombra para terem um 'riso infinito'. Faz favor, olhem para os desafios importantes deste país!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Município da Beira, o melhor!



...para a 'dor de cotovelo' do mais directo oponente, a Frelimo.

Foi noticiado que o Munícipio da Beira e o seu edil conquistaram na semana passada o prêmio dos munícipios mais bem geridos no país.
“O evento foi promovido por uma instituição sul-africana que anualmente atribui esse tipo de mérito à gestores de diferentes categorias. Esta é a segunda vez consecutiva que Daviz Simango arrebata o tipo de prémio, depois de no ano passado também ter sido classificado na mesma posição” (O Autarca). Parabêns ao eng. Daviz. Foto Porto Internacional da Beira por WFP

Hipocrisia política e democracia

compulsando sobre a nacionalidade da senhora Luisa Diogo

Olhando para o que foi sobejamente reportado na semana finda sobre a a real nacionalidade da senhora Luisa Diogo (na foto ao lado direito do chefe do estado), que é a chefe dos ministros; ou seja primeira-ministra, nos leva a acreditar que, en certa medida, a uma hipocrisia política doma a classe política no poder, sobretudo o polítoburo.
Dizemos hipocrisia porque não são poucos os moçambicanos que se interessam em saber a verdade sobre a real nacionalidade da ‘personalidade’ que dirige um dos mais importantes órgãos da governação do país, sem que, no entanto, tenham uma resposta cabal dos órgãos competentes do poder para terminar com a onda de expeculações de todo o tipo, assim que esta questão se levantou.
Ao invés, verificamos que, desde que o Politiburo da Frelimo fez o anúncio lacónico e ameaçador através do estatal “Notícias”, seguiram-se um silêncio suicida e a convocação de jornalistas as instituições da (in)justiça (PGR), para aparentemente responder porquê que anunciaram aquela verdade sobre a dupla nacionalidade da primeira-ministra e não sobre a verdade em si. Porque se a verdade diz repeito, é a verdade de que se deve falar dela por mais que doa, tal que as mais de 7 horas de interrogatório de jornalistas de assunto com provas sobejas documentadas sobre quem é o causídico advogado Albano Silva, quem é Luisa Diogo, e quem é Nelson Diogo, fosse mais produtiva ainda. Penso que não foi isso que aconteceu.
Também se seguiu aquele episódio em que a senhora Luisa Diogo se viu compelida a repelir a verdade que a Renamo punha na Assembéia da República, reiteradamente, à sua real nacionalidade como primeira-ministra. Alegadamente, ela afirma que se trata de um assunto pessoal.
Se for assunto pessoal, então que a primeira-ministra se livrasse do cargo público que é somente confiado à pessoas que tenham unicamente a nacionalidade moçambicana. A nosso ver é inconstitucional tornar a manter-se por mais tempo, assim que foi desvendada esta situação. Neste país temos mais gente educada, inteligente, com talento e compaixonada pela pátria capaz de a substituir. O seu assunto é bicudo e o presidente-empresário não conseguir detectar quando lha nomeiou sabe disso.
Se não hover hipocrisia política, porquê que os órgão de direito não respondem afinal:

Quem é a senhora Luisa Diogo?
De que nacionalidade é?
Tem ou não dupla nacionalidade?
O que a lei diz sobre casos de dupla nacionalidade?
Terá a senhora Luisa Diogo condições para ser
primeira-ministra deste país?
Se aceitarmos que é inconstitucional na direcção do governo que acções vão decorrer disto?
Se aceitarmos que ela está regular, nåo fere a lei-mãe o que estará errado
a ponto de se manifestar esta dúvida?
Que se fará das provas documentais que indiciam a primeira-ministra e membros da sua família?
Será que vamos nos falar e dizer que não há problema?


Se não Frelimo e órgãos que domina não vivem de hipocrisia, paute e porfie a democrática que sempre apregoo, que não nos faça de ‘bobos da festa’ e responda a estas questões sérias. Mas antes que me esqueça, a Frelimo da Rua Pereira de Lagos já deu sua resposta embora insatisfactória. O que esperamos é a resposta do Presidente da República ou seu representante, quer seja do pelouro que supervisiona as questões de nacionalidade, quer por intermédio de outros ógãos de soberania. Senão este assunto deve ser arrolado para a sua discussão devida na Assembléia da República, ou ficaremos a suspeitar todo e qualquer dirigente eternamente.

sábado, 10 de maio de 2008

Momento para ‘uma conversa nacional com os cidadãos’ chegou

…depois de uma semana bem atribulada por parte dos “camaradas” no poder, a Renamo pode liderar essa conversa porque capturou o 'terreno central' e 'dita agenda'.

A franca “derrapagem” do poder do dia, a fragilidade do governo, a ausência de limites que cerceam os poderes do executivo e do judiciário, a pequena e alta corrupção, o peculato, o uso e abuso do tesouro público, as questões de nacionalidade e a lei, a liberdade de imprensa e de expressão são razões bastantes para a Renamo-EU liderar uma ‘conversa nacional’.
Sentimos que o momento dessa conversa está chagado. Uma conversa em que, sem compromisso, a Renamo viria ao público pedir confiança total à sua visão e programa de governação alternativa para Moçambique. Chegou o momento para fazer soar bem alto a vontade do povo pela mudança que teima ser protelada por uma Frelimo cansada, sem ânimo e acanhada contra um país na miséria; esta que se abate contro os demais moçambicanos.
A Frelimo não ama pátria desde ja'. Ela se sente dona ao vés de servente dela. A Frelimo vê tudo como seu. É egoista e ao mesmo tempo que a sua corte se lança num exibicionismo exuberante barato. Vemo-los quer em ‘passeatas’ presidenciais, quer através dos edis à sua batuta, quer ainda dos não eleitas governadoras provinciais. Enquanto isso, tem os seus filhos em melhores universidades do mundo e em escolas privadas do Maputo 'a custo do imposto do cidadão pacato e da doação internacional. Dizemos que o momento para uma conversa nacional está chegado porque até hoje não conhecemos quem nos governa, se são moçambicanos ou se são portuguêses. Com tanto talento nacional, tanta bagagem intelectual, tanta habilidade para gestão da coisa pública que o nosso Presidente [que diz que é nampulense, mas factos provam que não é] teve o descaramento de nomear uma cidadã com uma nacionalidade dubia à primeira-ministra deste País. Há sim dúvidas da nacionalidade da Sra Luisa Diogo que, nalgum momento, adoptou a nacionalidade portuguesa, por força do seu casamento com o um estrangeiro portugues, quando a nossa lei-mãe de 1975 proibe/ia, que indivíduos, com dupla nacionalidade, não tivessem acesso 'a cargos de relevo, como ela teve o gosto de usufrir por dois mandatos cheios.
Expostas que estão causas que consubstanciam o discarrilo e banalidade dum executivo que transformou o país numa ‘república das bananas’, a Renamo devia, a par do esforço visível e de aplaudir da sua bancada na Assembleia da República a batuta da Sra Maria Moreno (na imagem), de voltar, mais uma vez, às bases, relançando ‘uma conversa nacional com o cidadão’ [na esteira da estado da nação doentio], cuja agenda possa ancorar no seguinte:

· Poder e o exercício de cidadania
· Visão e programa para uma governação alternativa
· Solidariedade nacional em tempos de crise
· Governo.
Quanto ao ponto do “Poder e o exercício de cidadania” procuro sugerir que a Renamo exponha explicita e claramente que enquanto poder qual será a forma da participação do cidadão. Isto é importante para sossegar os pessimistas e dar mais alento 'a colaboração dos cidadão, seja de que cor partidária for.
No tocante à “visão e programa para uma governação alternativa”, entendo que é chegada a altura da Renamo fazer eco do que pensa e sob que ângulo vê as grandes questões do devir nacional e internacional. Fazendo transparecer mais inteligivelmente a política e governação pode até ganhar mais pontos, não só entre os seus potenciais militantes e membros, como também mostrará ao país e ao mundo da sua seriedade para ser ‘poder’ em Moçambique. Economicamente falando, mais-valia da Renamo aqui so' se ganha com valores acrescentados.
Por outro lado, os problemas de gestão da coisa deram resultados inesperadamente negativos que foram bem presentes na revolta popular do dia 5/2 (super-terça), contra qual a Renamo deve aprender, encontrar estratégias e caminhos para uma agenda sobre “Solidariedade nacional em tempos de crise” para la' dos apoios externos.
O meu último ponto é sobre o "Governo". Quando falo do governo o falo no sentido de governo lato com todos os seus poderes inclusos, desde o executivo ao quarto poder. Que formato e gandeza de governo a Renamo procura ter? Quais são as linhas de força que alimentarão um governo à altura das preocupações da população e o peso que pode representar no bolso do cidadão o seu funcionamento. Vamos continuar a ter tudo concentrado no Maputo? Porque não transferir a Assembleia da República para Beira, o Concelho Judiciário para Inhambane e a sede do Tribunal Supremo em Nampula? Porquê não olhar para uma cooperação regional da SADC mais aberta, mais perto do cidadão e não de 'clube de amigos'? Como vamos tratar a questão da tribo no executivo da Renamo? Queremos saber ser o governo da Renamo nos vai ‘pregar’ a taxa de rádio duas vezes, por via da factura da EDM e pela via do pagamento do imposto dos manifestos de viaturas. É esta, portanto, a ‘conversa nacional com o cidadão’ que queremos urgente!

Chissano quer ajudar a dissuadir ânimos contra a Frelimo

…com “mentiras da verdade” que teimam não tapar o sol com a peneira só inflamadas com as 5.000 camisetes para a Frelimo do saco azul do tesouro estatal
Vivendo momentos impares de crise interna, caracterizada por alas e cisões camufuladas na diferença de opiniões entre os camaradas, a Frelimo lança, em desespero, o seu último cartucho, o antigo chefe do estado, Joaquim Chissano (JC), com o fito de travar o momentum de que goza a Renamo, não só ao nível do parlamento com intervenções que vão de encontro com as reais preocupações das populações, como também a popularidade de que goza a perdiz nos três quadrantes do país; ou seja norte, centro e sul.

Quando se diz que a Frelimo pode atear fogo o seu próprio tecto, é notória nesta intervenção de JC na política nacional. Aliás, sem formas de atingir a oposição a Frelimo, na voz de JC, preferiu defender os seu mediocre modo de governação que foi de manter os ‘ditos’ quadros a frente da coisa pública mesmo sabendo que nada faziam. Isto é como a dizer o Guebuza para parar de fazer remodelações!

Portanto, que “Camaradas” não nos ponham na segura que um governo era melhor que outro se quisermos comparar o governo do dia e o que se foi. São farinhas do mesmo saco. Nada tem a oferecer de estraodinário que interesse as populações, nem venha aqui dizer que programas foram desenhados neste ou naquele governo foram bons. Para a populaçåo avida de uma mudança tudo anda de mal a pior.

O povo anda farto, indignado, mais pobre, mais esfomeado e mais sugado à proveito de gente que dirige este país. A corrupção que se escalou à largura nacional e institucional é tal que hoje, mesmo perante os doadores ou os parceiros internacionais o poder do dia faz a questão de exibí-lo à luz do dia, e de que maneira! Nomeadamente anúncios para aquisição de 5.000 camisetes para o partido Frelimo. Um esforço corrupto de ganhar as eleições com meios que o partido dos “Camaradas” não tem. Foto Wikipidia

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Polícia da República de Moçambique (PRM) continua impunemente a atirar para matar

…com mais dois suspeitos mortos por agentes, a menos de uma semana de ser acusada pela Amenéstia Internacional (AI) de atrocidades.

Numa altura em que a Polícia da República de Moçambique é acusa pela AI de pensar que tem ‘licença para matar’, foi ontem reportado a morte de dois individuos que aparentemente se envolveram numa odisseia de troca de fogo com os agentes da PRM. Arnaldo Chefo que falou em nome da PRM confirmou as mortes e justificou tais mortes de terem resultado de "uma reposta à altura das circunstâncias" em que os agentes encontravam envolvidos.
Uma cidadã contactada por Eleutério Finita, jornalista da BBC, acusa a PRM de execesso de força ao afirmar que “a polícia ao invés de disparar para afugentar, dispara contra as pessoas e acerta em pessoas que nem são culpadas." O outro cidadão teria dito que "a polícia devia tolerar, não matar, nem que fosse necessário ir à procura dos meliantes. Seria a melhor solução." Havendo outros que concordam com os actos prevericantes da PRM, Finita buscou palavras de outro municipe que disse que "o que acontece é que a polícia prende e depois os criminosos são soltos. Eles têm razão [em disparar a matar] porque há bandidos que desafiam a polícia."
Enfim, os actos da PRM são, na verdade, uma ameaça a segurança pública no país dado que cidadãos inocentes são, frequentemente, colhidos ou surpreedidos por esta onda de assassinatos gratuitos. Um morto nunca se levantará para dizer como foi que praticou um crime. Por iss, o recurso a arma de fogo devia ser, a meu ver, in extremis; ou seja, quando todas as soluções, para parar os prevericadores da lei a da ordem, forem esgotadas. A imagem documenta o abate de supostos bandidos pela PRM em Frevreiro passado. Foto Mocambiqueonline

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Frelimo delapida erário público em Inhambane

…via um anuncio de concurso público de aquisição de bens.
Com a devida vénia vai o recorte do aviso de concurso abaixo (clique o anuncio 2x para ampliar).

É indescritível os que nos deixa ver. Sem palavras! Dum Partido que muitos de nós crescemos a saber que era de aliança operária e camponesa e contra todas as formas de opressão, regionalismo, tribalismo e corrupção, hoje vemos esta vergonha de roubo do dinheiro do povo em pleno jornal público? Frelimo, quo vadis!

"Qual é afinal a jurisprudência sobre a nacionalidade moçambicana?"



...Com a devida vénia, eis o Editorial do Jornal Zambeze sobre o badalado caso do nossa Primeira-Ministra que [se presume ser] e' uma portuguesa!

“Vamos lá falar!”

Qual é afinal a jurisprudência sobre a nacionalidade moçambicana?

A semana que decorreu entre a nossa última edição e esta, foi rica em episódios. Nada melhor para quem gosta mesmo de jornalismo. E nada melhor do que isso acontecer em semana da Liberdade de Imprensa num país em que o respeito por ela é afirmado solenemente pelas mais altas personalidades.
Afirmámos na edição de 01 de Maio que a Sra. Dra. Luísa Dias Diogo tem o seu nome registado em assentos em conservatórias do Registo Civil português e perguntávamos também se ela sendo casada com um cidadão português continuaria mesmo assim a ser moçambicana ao abrigo do art. 14 da Lei da Nacionalidade de 1975 tendo ela casado a 07 de Novembro de 1981 com um cidadão que embora pudesse ser moçambicano nunca deixou de ser português. A partir daí esperávamos que aparecesse alguma entidade governamental ou do Aparelho de Estado Moçambicano a prestar os pertinentes esclarecimentos para que o País sossegasse perante as dúvidas suscitadas por provas inequívocas de que alguém na Família Diogo da Silva estava em condições de ser português, isto é estrangeiro, e isso, nos termos da Lei moçambicana, tivesse suscitado que a cidadã que é a nossa Primeira-Ministra tivesse perdido a sua nacionalidade moçambicana pelo casamento (Art.º 14 da Lei da Nacionalidade de 1975).
Não houve resposta formal do Estado Moçambicano. A resposta, tímida, apareceu na 1.ª página do jornal «Notícias», em caixa no rodapé. Antetítulo: “Nacionalidade da PM”. Título: “CP da Frelimo dissipa dúvidas”. Texto: “Um comunicado da Comissão Política do Partido Frelimo chegado ontem (02 de Maio de 2008) à nossa redacção refere que a Primeira-Ministra, Luísa Diogo, é moçambicana e nunca perdeu a nacionalidade, contrariamente às informações veiculadas por uma certa Imprensa”.
“A Comissão Política, reunida ontem na 21.ª sessão extraordinária sob a direcção do presidente do Partido Frelimo, Armando Guebuza, esclarece ainda a todo o povo moçambicano que Luísa Diogo casou-se em 1981 com António Albano Silva, cidadão moçambicano ao abrigo do art.6 da Lei da Nacionalidade de 25 de Junho de 1975”.
“O comunicado adianta que «apela ao povo moçambicano a manter bem vivo o sentido de vigilância contra os boatos e quaisquer acções de desinformação que visam distrair-nos da tarefa fundamental que é o combate à pobreza.”
O primeiro episódio curioso que registámos foi que este comunicado, para além de não ser de nenhuma entidade governamental ou do Estado Moçambicano, e ser portanto de uma entidade de direito privado, embora de credibilidade respeitável, não foi enviado ao ZAMBEZE para lhe podermos dar publicidade, afim de complementarmos a nossa trajectória em busca da verdade. Lamentamos que o Partido Frelimo não nos tenha permitido isso. Mas seja como for, na busca da verdade, tudo acresce à investigação, ainda não concluída, e aqui fica registada a transcrição do não menos credível «Notícias».
O segundo episódio curioso deu-se, esta segunda-feira, dia 05 de Maio de 2008, às 16:00 horas. A essa hora entra-nos pela redacção um oficial de diligências da Procuradoria Geral da República, Distrito Urbano N.1 da Cidade de Maputo. Delicada e cortesmente apresenta-nos três notificações para que Fernando Veloso, director, e dois outros jornalistas, Luís Nhachote, editor-adjunto, e Alvarito de Carvalho, co-autores da peça “Luísa Diogo registada em Portugal - Primeira-Ministra ainda é moçambicana?”, se apresentassem para responderem em auto de perguntas às 08:00 horas do dia seguinte.
A maratona foi das 08 da manhã, às 17:20 da tarde. Fomos tratados com toda a dignidade: nem água, nem comida. Mas o Procurador também não comeu, nem bebeu.
O interrogatório cingiu-se ao artigo que fez a primeira página do ZAMBEZE na pretérita edição.
Afirma agora a Comissão Política do Partido Frelimo que o marido da Dra. Luísa Diogo, Primeira-Ministra de Moçambique, é moçambicano ao abrigo do art.º 6 da Lei da Nacionalidade de 25 de Junho de 1975, facto que só por si fará com que sua esposa não tenha perdido a nacionalidade por ter casado com um também português até prova em contrário. Nós já provámos que é. Venha a contraprova.
Posta essa questão, e porque há pessoas, que por motivo de terem outra nacionalidade, para além da moçambicana, estão a ser lesadas no seu bom nome e também a serem impedidas de participar mais activa e coerentemente na luta contra a sua própria pobreza absoluta, usufruindo de igual forma das prerrogativas mais vantajosas que a nacionalidade moçambicana confere aos moçambicanos na sua própria terra, insistimos e decidimos ir em frente, até que se esclareça de uma vez por todas qual é a jurisprudência sobre este tema da nacionalidade.
Não se pode aplicar um critério, a uns de uma forma, e a outros, de outra. O critério deve ser, no nosso modesto entendimento, igual para todos, independentemente de se ser membro da Frelimo, mais útil à causa desta ou daquela individualidade, mais ou menos fiel a esta ou àquela organização.
Todos os cidadãos são iguais perante a Lei. É um preceito jurídico-legal. Mas qual é a jurisprudência nesta matéria da nacionalidade? Um moçambicano pode ou não ter mais do que uma nacionalidade? Porque razão a senhora Ministra da Justiça não vem a terreiro explicar-se?
Não pomos em dúvida que o digno causídico Albano Silva seja moçambicano. Admitimos que o seja. Mas também é português. Se para o casal Diogo Silva não há problemas de serem portadores de mais do que uma nacionalidade, porque se hão-de estar a criar problemas aos outros moçambicanos confrontados com a mesma realidade?
Se o filho da Sra. Dra. Luísa Diogo pode ter a dupla e comprar casas ao Estado Moçambicano, porque razão os outros cidadãos que haja nas mesmas circunstâncias não poderão ser tratados da mesma forma pelas instituições do Estado? Será ou não porque a Mãe de Nelson Diogo da Silva é primeira-ministra?
Nelson Diogo da Silva só pôde adquirir a nacionalidade portuguesa originária, em Outubro de 1991, porque seu pai é português. Será que António Albano Silva cumpriu com tudo o que diz a Lei da Nacionalidade Moçambicana de 1975? Será que ele “no prazo de 90 dias após a Independência” de Moçambique, ao abrigo do art.6 da lei, declarou que desejava ser moçambicano, ou só o fez em 1977? E isso foi publicado em Boletim da República?
Na altura a muitos foi retirado o direito à cidadania moçambicana. Albano Silva renunciou à nacionalidade portuguesa como então se exigia para se poder ser moçambicano? Como terá ele renunciado à nacionalidade portuguesa se nada consta no seu assento de nascimento em Mirandela, Bragança, Portugal? Nasceu em 1950, registou casamento em 1991, comprou casa em 2000 em Portugal, como foi?
Vamos lá continuar a falar. Da nossa parte não se trata de prejudicar seja quem for. Trata-se de defender tratamento igual para todos os que se encontrem em igualdade de circunstâncias. “Vamos lá falar!”. Há mais quem queira participar no combate à pobreza absoluta sem ser excluído por leis que se aplicam de maneira diferente quando convém para que outros enfrentem a mesma luta pelo empoderamento com menos concorrência, não será?!...
Esclarecendo-se tudo isto em torno do casal e filho de Luísa Diogo, Primeira-Ministra, acabam-se as dúvidas. Qual é a jurisprudência? Ver-se-á pela forma como o assunto vai ser encerrado. Cá estamos para continuar o debate e ajudar o Presidente da República ou alguém por si mandatado a dar desfecho a esta questão para que se crie definitivamente jurisprudência sobre esta matéria. Ou será que cabe à Assembleia da República pronunciar-se? Vamos lá falar!
ZAMBEZE – 08.05.2007 Foto INCM

Filho da Primeira Ministra, Nelson Diogo da Silva é também português?**



Discórdia em torno de alienação de imóvel do Estado
Dupla nacionalidade do filho da PM reabre caso em litígio judicial
* Nelson Diogo da Silva é também português desde Outubro de 1991

O caso da moradia na Av. do Zimbabwe n.º 720, no Bairro da Sommerschield em Maputo, adquirida ao Estado por Nelson Diogo da Silva, está em litígio em instâncias judiciais. Faruk Gadit também a reivindica por se julgar com direitos adquiridos desde antes de se operar a venda ao filho da primeira-ministra do Governo de Moçambique, Dra. Luísa Dias Diogo. Agora o braço de ferro entre esse outro cidadão comum, tratado sistemática, jocosa e depreciativamente, pelo pai de Nelson, por “ex-administrador colonial”, poderá ganhar novos contornos. A dupla nacionalidade do filho da 1.ª Ministra, agora provada, trás à ribalta os condimentos que faltavam para que o Estado se tenha de pronunciar sobre a manutenção ou queda de direitos a qualquer cidadão moçambicano que também use outra nacionalidade para além da moçambicana. Uma moradia que envolve o filho da Primeira-Ministra poderá finalmente exigir que o Governo interprete o conceito de dupla, tripla ou múltipla nacionalidade dos cidadãos que também sejam moçambicanos. Nelson Silva é filho da Primeira-ministra que já exercia o cargo na altura da alienação do imóvel. Isso por si só fez com que o caso fosse mediatizado. Ele é também filho de António Albano Silva, ilustre causídico luso-moçambicano e também figura com presença quase que obrigatória em vários órgãos de comunicação social. A disputa ganhou agora novos contornos com o aparecimento de prova documental inequívoca: Nelson Diogo da Silva embora tenha evocado para efeitos da alienação que é moçambicano, portador do Bilhete de Identidade nacional 0035323707, sabe-se agora que também é português como o prova o «Assento de Nascimento» em Portugal, n. º 1821, do ano de 1991, emitido pela Conservatória dos Registos Centrais em Lisboa e cujo fac-simile o Semanário Zambeze dá estampa na sua edição de hoje. Leia os desenvolvimentos aqui Foto Guide2womenleaders
**Meu titulo

Angola24Horas

Últimas da blogosfera

World news: Mozambique | guardian.co.uk

Frase motivacionais

Ronda noticiosa

Cotonete Records

Cotonete Records
Maputo-based group

Livros e manuais

http://www.scribd.com/doc/39479843/Schaum-Descriptive-Geometry