O MIRADOUR(O)NLINE pode revelar que tal situação resulta do facto de a vedação outrora existente estar completamente destruída requerendo, por isso, a sua substituição. Do rol das dificuldades também faz parte a falta de transporte e a fraca capacidade de abastecimento de água potável. Pedro José Mbiza, director daquela instituição vocacionada à formação de docentes, disse que apesar daquela situação, esforços estão a ser envidados no sentido de minorar os seus efeitos. A título de exemplo apontou o envolvimento dos futuros professores nas actividades agrícolas por forma a melhorar a sua dieta alimentar.
"Temos problemas de insuficiência de meios humanos e financeiros para o correcto funcionamento da instituição o que nos leva a empreendermos algumas actividades de angariação de receitas, como é o caso de aluguer de algumas salas e refeitório para casamentos, baptizados e outros"- disse.
Mbiza disse ainda que outras medidas tendentes a minimizar as dificuldades da falta de vedação e da escassez de água potável têm a ver com a aproximação da instituição junto da comunidade local, bem como a abertura de um furo, havendo já planos nesse sentido. "Temos mais de oito hectares de terrenos nos quais estão implantadas diversas infra-estruturas mas não temos capacidade humana para, por exemplo, mantermos a sua vigia para impedir que marginais e a população deixem de utilizar o recinto para práticas inadequadas que também perturbam o funcionamento da instituição, pois a rede de vedação está praticamente destruída"- explicou. Quanto à problemática de escassez de água, a fonte precisou que tal deve-se à fraca capacidade de abastecimento, o que dificulta o trabalho de limpeza das instalações, bem como para a rega de hortícolas e outros trabalhos afins.
O Instituto de Formação de Professores de Inhamízua funciona actualmente com 845 alunos do primeiro e segundo anos, nomeadamente da 10ª+1 e 10ª+2, para além de 438 de formação à distância parte dos quais será graduada ainda neste ano. ''Muitos destes professores estão empenhados na busca de soluções dos seus formandos"- disse. O director do Instituto de Formação de Professores de Inhamízua também disse que a instituição que dirige pretende alargar a sua área de produção escolar, nomeadamente na área agro-pecuária para não só variar a dieta alimentar dos futuros docentes como, também, gerar receitas para suprir algumas dificuldades com que se debate. Citou a criação de gado bovino e suíno, galináceos e a produção de cereais sendo, por isso, necessário mais espaço. Neste momento já existem várias fruteiras sendo de destacar ateiras, papaieiras, abacateiros, limoeiros, laranjeiras, entre outras.
Fonte: NOTÍCIAS / M I R A D O U R (O)NLINE - CANAL NOTICIOSO - MOÇAMBIQUE - MMVII
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