"MOCAMBIQUE PARA TODOS,,

VOA News: África

domingo, 29 de junho de 2008

Mugabe inicia novo mandato hoje



O presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, é reempossado no cargo, depois de conquistar uma "vitória esmagadora" nas eleições presidenciais de sexta--feira, segundo uma fonte aliada ao poder naquele país. Todavia, a intimidação e violência não impediram que milhões de eleitores boicotassem estas eleições. Grande parte da comunidade internacional já considera o pleito de uma "farsa eleitoral". Mas o “TheHerald”, jornal do governo, noticia o contrário. Mugabe assegurou uma vitória retumbante, ante o esforço da propaganda dos seus inimigos.

A reacção do Governo de Maputo ainda não se conhece, no entanto. Depois de ter posto termo a uma manifestação liderada pela Ligados Direitos Humanos e do Centro dos Estudos Moçambicanos e Internacionais parece que procura outra maneira maquiavelica de dizer que reconhece Mugabe como o grande ganhador desta farsa eleitoral. Está demora do Governo de Maputo de reconhecer é, ademais, vista como tendente a ‘queimar tempo’ em face da pressão que já passou a ser exercida aos líderes da região, mormente aqueles do clube SADC que alinham com a dita ‘diplomacia silenciosa’ a cabeça da qual está o presidente sul africano, Thabo Mbeki.

Essa juventude, essa seiva da nação


Dados o teor e importância do assunto resolvi prosseguir com este debate.

Generais, generais, generais! Com as armas empunhadas fizeram sua gloriosa luta contra o colonialismo. Venceram! Moçambique, ao que tudo se pode descrever, ficou Independente em 1975. Nessa altura muitos destes generais de então não tinham mais de 30 anos. Eram essencialmente jovens! Lembram-se de Armando Guebuza em 1974 no Governo de transição, nas imagens que estão na net? Irrefutavelmente jovem.
Agora ninguém sabe se o tabagismo a que ele abraçou vem dos tempos da luta armada ou quando já está no poder. Uma coisa é certa; é mau exemplo der ser jovem. Os efeitos do tabaco podem diferir do álcool, mas nem um nem outro produto deixa de ser droga. No que tange ao general Hama Thai, que apareceu no “Magazine Independente” a vilipendiar jovens.
Mas, ele (Thai) esqueceu-se de mencionar que ali mesmo na zona summershield (Maputo) onde ele vive, há a chamada ‘Colômbia’; ou seja a Medelin da droga em Moçambique, onde gente da luta de libertação se encontram envolvidos em práticas criminosas. Se há jovens estão sob batuta dos jovens de ontem (antes de 1975). Porque a Frelimo não destrói esse seu santuário de drogas na zona militar? Tem medo dos antigos combatentes? Tem medo da sua história?
Senhor general Thai, antes de se acusar os outros, olhe se nós foi de facto exemplo para quem os acusa de poder vender o Vender o país. Mas posso lhe garantir que a juventude será sempre essa seiva da nação.

Foto Tempo: (capa) 210, 1974. O Camarada Armando Emílio Guebuza, Comissário Político Nacional da FRELIMO

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Frelimo subscreve tacitamente as convicções de Hama Thai

" O intelecto humano, quando assente numa convicção (ou por já bem aceite e acreditada ou porque o agrada), tudo arrasta para seu apoio e acordo. E ainda que em maior número, não observa a força das instâncias contrárias, despreza-as, ou, recorrendo a distinções, põe-nas de parte e rejeita, não sem grande e pernicioso prejuízo. Graças a isso, a autoridade daquelas primeiras afirmações permanece inviolada.” (A Falácia das Convicções) - Francis Bacon, citado em "Novum Organum - Livro I (XLVI)"/2004"

A giria popular quem cala, consente ou se o chefe não responde ao pedido das minhas férias dentro dos prazos que a lei prescreve, é tácita e automaticamente a dizer que estou de férias. No caso de recente pronunciamento do general da FADM e Ministro dos Antigos combatentes, A. Hama Thai, de que os jovens da OJM (?) como o Basilio Muhate (leia o seu perfil neste elo ou abaixo) não tem espaço nos lugares mais altos do dirigismo do país, a Frelimo e o Governo que domina se devia pronunciar, para repõr a verdade, criticando o seu membro sénior. No lugar disto, não ouvimos nada destes comandos. O que quer dizer que concorda com as convicções quiméricas do general desavergonhado. (x)

Perfil do Basilio Muhate (Jovem da OJM)
Tem ou nao tem perfil para assumir responsabilidades no poleiro do partido Frelimo e no Estado? Aqui vai:
"Chamo-me Basilio Muhate, Nasci em Chimoio, Provincia de Manica, em Moçambique, depois fui viver a Quelimane e seguidamente na Cidade de maputo onde passei quase toda a minha infância e Juventude. sempre estudei nas escolas públicas e cursei economia na Universidade Eduardo Mondlane. Estive sempre ligado ao associativismo e nesse percurso já estive numa organização infantil chamada continuadores, estive numa patrulha chamada Golfinhos da liga de Escuteiros de Moçambique, passei pelo núcleo Estudantil da Faculdade de Economia, onde fui Vice-Presidente. Actualmente estou na OJM (Organização da Juventude Moçambicana). Sou também membro fundador da ADECID, uma Associação de Cidadania de Moçambique. Sou igualmente membro dos órgãos deliberativos do Partido FRELIMO na cidade de Maputo e Chefe de redacção do Gabinete de Imprensa do Partido FRELIMO.Nos tempos livres gsto de leituras complementares sobre liderança, psicologia, sociologia, juventude e outros temas de interesse.Sou igualmente tutor de um Colegio de Ensino técnico profissional o INTEC College Moçambique" (TakingITGlobal).

Sera' perfil nao diz na que a bebedeiras ou outros adjectivos perneciosos da venda do pai's pelos jovens. Esta constitui uma grave acusac,ao por parte do General. Agora, onde anda a Frelimo para reagir a isto? O que fazem os tais jovens, visados neste ataque do homem que foi comandante da FAM (Forca Aerea de Mocambique) cujo avioes de guerra andam se motores. Onde foram? Quem vendeu la' na RSA? (x) Fotos Noticias e TakingITGlobal

Onda de crime sem presentes acompanha quotidiano maputense

Mais de dois meses já se foram em que o relatório da AI sobre Moçambique, o crime continua a dominar o quotidiano dos moçambicanos, sobretudo na grande urbe de Maputo.
Com esta impolgãncia do crise anda negativamente correlacionada a inacção [deliberada ou não] da nossa polícia.
Um cidadão é três ou quatro vezes mais propenso de ser assaltado nas ruas de Maputo que na Cidade de Praia ou Lisboa. Coisa para dizer que a esta resignação da PRM seja um suicídio quotidiano, à sua imagem e reputação, pelo menos, quando a análise vem entre os populares. (x)

Dois meses depois relatório da Amenistia Internacional (AI), o direito de matar pela PRM continua bem vivo



Continua bem presente o comportamento selvático da Polícia de Moçambique (PRM) no tratamento dos que se envolvem ao submundo do crime ou a ele estejam potencialmente ligados.
A brutalidade da PRM pode ser notada não muito pela busca de dados na corporação (porque nunca vão passar dados fiáveis), mas a maneira como são reportados os casos pelos órgão dominados pelo estado, como o Notícias, TVM e RM, bem assim dos porta-vozes da corporação. Leia o artigo neste elo para concluir isso.
Etiquetas como a polícia desactivou (põs termo com violência), perseguiu (acossou usando arma), os criminosos renderam-se (em que estado?), foram interrogados (a chambocada e ponta-peados), os criminosos confessaram (saiba que a força coersiva foi utilizada). Portanto, os sinais de que a PRM se acha no direito de ‘atirar para matar’ contra cidadãos a quem não se lhes deu oportunidade de protestar sua inocência continuam bem presentes. Contra qual, os comandos se terão achados remorsados (mea culpa) mas não arrependidos. Por isso, ‘falta muito para que a inocência tenha tanta protecção como o crime’ (La Rochefoucauld) neste país. (x)

Quando votar é sinónimo de sobrevivência, hoje, no Zimbabue

Tsavangirai apelar a população para que se aproxime aos centros de votação quando virem que se a sua vida esteja em causa na farsa eleitoral condenada em termos veementes no mundo e apadrinhada pela nomenkalatura do poder em Moçambique. O MDC conciente das percas imediatas que isso resultaria retirou-se deste escurtinio, mostrandi sua superioridade intelectual pelos ganhos de longo prazo, que esse passo irá trazer a democracia zimbabuena e, quiça, na região toda da África Austral.

O que está em causa, diante dum regime apostado a fazer jorrar sangue para abocanhar o poder e acabar com a MDC, não é a libertação do medo [de ser morto], mas o equilíbrio do medo [transformando-o], que torná possível a sobrevivência da civilização (Golda Meir, 1978) e, quiça, devolvendo a democracia plena aos zimbabueanos.

O efeito das eleições de hoje, em que Mugabe aparece como o único candidato permite perceber quão moribundo e insano é o regime que este tirano preside. Só leva alguém com intelecto sóbrio como Tsavangiral proclamar que ‘só é digno da liberdade, como da vida, aquele que se empenha em conquistá-la’ (Goethe), nem que isso represente percas temporárias. (x) Foto TheZimbabweStandard (Imagem mostrando um jovem da Zanu-FP (OJM de la') empunhando uma arma ligeira no bolso de tra's)

Para lá da bobagem “turguesa”, quem garante o direito das nossas crianças?

Não é o sofrimento das crianças que se torna revoltante em si mesmo, mas sim que nada justifica tal sofrimento (Albert Camus)

A inacção de quem obrigação de agir, em grande medida, prevalece. Queria que os moçambicanos reflectissem vulnerabilidade e exposição das nossas crianças ao crime praticado por nacionais e estrangeiros contra as nossas crianças, sem que alguém que manda neste país mexa alguma palha sequer. O que ouvimos são discursos atrás de discursos cuja acção decisiva para conter este crime esteja ainda por vir. Enquanto não chegue, lembremos aqui Dido & Youssou N'Dour - Seven Seconds


Fonte Youtube

A que povo a Frelimo alerta para ‘apertar os sintos’?



Pedir que apertemos ainda nos sintos que já o foram há 33 anos é simplismente um discuso falacioso. A Frelimo nos trouxe ‘machambas e lojas do povo’ que retiraram o poder do individuo produzir para sua própria alimentação básica.
A tal “decáda que da victória contra o subdesenvolvimento”, os Planos Prespectivos Indicativos (PPI), os Planos de Reabilitação Económica (PRE I & II) e presente PARPA para o alivio a pobreza absoluta que efeitos produziram no desenvolvimento humano em Moçambique?
Já se avaliou (o Governo) tudo isso, para o senhor Edson Macuacua vir ao público para dizer que devemos ‘apertar os sintos’ pelos preços altos dos combustíveis. Será que vai ser somente desta vez que nos pedirá tal sacrifício? Ora bem, um grande sacrifício é fácil, os pequenos sacrifícios contínuos é que custam (Goethe) (x) Foto Noticias-Maputo

Questões no ar sobre a nacionalidade da PM – Luisa Diogo


Os contornos e nuances que cerceiam o problema da nacionalidade da PM, Luisa Diogo, povoa insessantemente o imaginário dos moçambicanos, desde que o Canal de Mocambique trouxe ao lume. Porque ainda há questões no ar, voltamos a escalpelizá-lo e inquiri-lo:
Afinal, sera' que os registos constantes sobre a dupla nacionalidade foram resolvidos para acomodar a situação presente da senhora Primeira Ministra?
Se bem que a situação da Primeira Ministra foi resolvida e se imaginarmos que ela já não é dententora da nacionalidade portuguesa, como ficam acomodados os casos de milhares de cidadãos que lhes é negada a cidadania e, por essa via, negados os direitos que deviam usufruir? Ou me querem dizer que ‘a individualidade sobrepõe-se em muito à nacionalidade... (Schopenhauer ) é só a alguns a lei é restritiva? (x)

Clube SADC – familia, amigos, camaradas nada mais


A prova de que a imposição compulsiva nos curriculos escolares, em disciplinas como a geografia e história de capitulos inteiros sobre a SADC seja uma grande mentira da modernidade que vivemos, é inquestionável. Leia aqui o posicionamento do novo presidente swana. Podia justificar esta minha ‘convicção’ por duas vias:

A via da legitimidade do clube SADC. Esta organização foi criada pelos governos sem a prévia consulta dos cidadãos dos paises onde as decisões do clube são implementadas. Um exemplo nitido disto é a nomeação para os vários lugares na organização. Eu Dedé, como zé-ninguém, por mais que tenha qualificações para dirigir ou trabalhar para a organição se não pertenço ao partido dos camaradas, devo esquecer, ou é limitada a hipotese de lá conseguir um ‘job’. Digo um ‘job’ porque nem a língua dos demais cidadão na região que não se “shekespiaram” tem quotação naquele Clube.
A segunda via é o camaradismo que encerra as relações entre os estados. A crise do Zimbabué foi reveladora dessa situação. Os camaradas da Frelimo só agora é que mandam a imprensa que controlam para dizer que estao a seguir com preocupaçao a crise naquele na terra dos mwenemuthapas. A um comportamento, de camplascência e de apoio incondicional ao regime de Mugabe, como este dos homens da ‘maçarroca e tambor’ Montesquieu* descreveu-o um dia que ‘Se [eles] conhecesse[m] alguma coisa que fosse útil à [sua] pátria, mas prejudicial à [Africa], ou que fosse útil à [Africa], mas prejudicial ao género humano, considerá-la-ia um crime. A Frelimo nega declarar que Mugabe seja um criminoso, para os desvairo e infelicidade dos moçambicanos. (x) *Cahiers, sur lui-même

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Qual é a diferença entre “Representante do Estado”, “Governador”, “Administradores” e “Secretário Permanente”

...Parem de inventar a roda que lá está.

Não restam dúvidas que o recente decisão de criar novos territórios tomada pelo Governo sem consulta popular nem mandato para o fazer visa, para além do seu objectivo supremo de ganhos eleitoralistas, tem por missão enquadrar a onda de camaradas que se vê desafectada no clube da ‘nomenkalatura’ do poder.
Para quem percebe a geografia moçambicana, 11 territórios provinciais são dirigidos por igual número de Governadores nomeados pelo chefe do estado. A esses mesmos territórios, e por delegação do Preseidente da República, são nomeados 11 Representantes do Estado da Província, 117 Representantes do Estado do nível dos distritos, 128 administradores, incluindo 5 que as zonas da cidade de Maputo têm. Além dos ministérios e algumas empresas, o país conta com 128 Secretários Permanentes.
O governo vem replicado nas províncias tudo o que é serviço distrital e provincial, além das enúmeras direcções provinciais disto e daquilo, que se querem escondidas num balcão único chamado BAU. Aqui é que houve um golpe de baú porque de facto a estrutura pesadissima prevaleceu e os métodos também. Por assim dizer, quem está no BAU é visto, para já, como um simples estafeta.

Entretanto, temos 33, agora alargadas a 43 zonas autárticas, onde funcionam governos eleitos e uma assembleia. No que tange às assembleias, para além da da República (nosso parlamento), o país contará, já no próximo ano, com 11 assembleias (mini-parlamentos) provínciais eleitas. Com os municipios e assembleia não me encomodo, porque sei que duma maneira ou de outra, quando chega a hora, alguém deve prestar contas e ser responsabilizado pelos actos de governação.

Para a ironia dos moçambicanos, ao que tudo indica, o Governo esforçou-se em povoar as províncias com cerca de 400 agentes da sua confiança (não eleitos), mas não mediu o peso fardo que representa manter essa rede toda de chefes. Para além de salários acima da inflação, há mordomias de bradar os céus, oferecidos a estes agentes do Estado. Ora isto não se comporta, com a repugnante realidade e indignante pobreza em que, mais que mais de metade, dos 19 milhões de moçambicanos, está mergulhado.

Discursos, até aqui, vázios dos dirigentes para vencer a pobreza que se multiplicam exponencialmente, com pretensa agenda rotular, só ajudam a criar mais desconfiança e revolta nos populares. As massas populares já notam com sobriedade velada a distância, entre a organização para um trabalho governativo profícuo, e a desorganizaçao para fins alheios; ou seja, a tal que abriu brechas já visíveis, por onde o erário público que é delapidado indecorosamente. Qual é a antitese desta preocupação de muito Estado e pouco trabalho (o deixa-andar a esse nível), senhor Presidente da República? Não responda a mim, mas sim aos Comiches e outros que vêm nisto uma duplicação e paralelismo funcional.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Carta ao meu amigo Nelson (2)

Espero que a tua vida vá bem lá para as bandas do Chiveve. Vou indo menos mal, apenas testemunhando a passagem de mais um aniversário da nossa independência política, arrancada à Portugal, depois dos 10 anos de luta armada e, também, inspirada pela Revolução do Cravos, já lá vão 33 anos.

Nelson dizia que foi uma independência política, porque passados esses 33 anos, pouco se pode dizer no plano de independência da nossa economia. Vivemos, nós a maioria, no limiar de uma pobreza se paralelos e sem saber, afinal, qual é a alternativa a seguir, enquanto um grupo vive a abastânça e ostentação.

Não queria desencantar as causas deste sofrimento dos moçambicanos que continua. Não cabe neste carta. Nem vou agora culpar a guerra que intermeiou estes anos todos, porque isso não nos ajuda em nada. Os camaradas mataram, os outros podem ter feito também. Foram todas mortes. Na morte por acção humana nunca ha' quem mata bem quem mata mal, todos matam. Lembro-me ouvir uma giria popular naqueles dias da guerra: “guerra é guerra”. Foi o que aconteceu. Mas rezemos a Deus que esses machados de guerra não sejam desenterrados outra vez.

O que me aborrece, Nelson, é saber que mesmo aqueles que propriamente lutaram pela nossa independência; ou seja, os antigos combatentes, estão esquecidos e relegados ao esquecimento. Há um ministério sim, mas o que faz? Nada. Aliás, bem disse o general Hama Thay que, de facto, se os jovens de então não consentissem esforços, a independência não seria ganha.

Os jovens, chamados, de agora, não têm o direito aos lugares cimeiros do poder, para a ironia do seu destino. Não sei se Hama estaria a referir-se 'a OJM ou aos jovens no geral. Fiquei ‘burro’, Nelson, pois Hama disse coisas que os jovens de hoje não vão gostar. Entre as palavras que ele vociferou constam a ‘bebedeira’, ‘alheiarem-se em coisas secundárias’ e por aí fora entre os jovens. Nem todos os jovens fazem isso que ele disse! E mais grave do que isso, ele sustenta que os jovens de agora podem até vender este país. Nelson, juro que fiquei boquiaberto!

Afinal, quem vende ou vendeu este país? Faço minhas as tuas legitimas peguntas na Oficina algures. Não sei se a tocar-se nessa ferida a Frelimo está procura da cura para os seus problemas. Condenar os jovens por aquilo que não fizeram é, a meu ver, lisonjeiro da parte do General e da própria Frelimo! Aos camaradas pesa o fardo do mais ignóbil crime de delapidação dos recursos deste país, com braços exteriores.

Podia me alongar mais Nelson, mas quero te deixar na festa qua ainda continua. A festa do pensar nos nossos futuros. Quem sabe se, desta maneira, não estaremos a reflectir de como contradizer a ingrime decida rumo ao ostracismo, e ver 33 anos depois Moçambique de lés-a-lés desenvolvido, de democracia plena e belo.

Saudo-te.

Dedé

Jovens podem vender Moçambique – diz um general da Frelimo



...no topo do nada existe para os jovens de agora.

Num acto de exteriorização do sentimento geral dos circlos internos da nomenkalatura do poder, um general António Hama Thay, afirmou na semana que agora rola que os jovens de hoje não estão preparados para assumir dos destinos deste país. Segundo ele, em entrevista concedida ao jornal, Magazine Independente (desta semana), os jovens de hoje se alhiam em assuntos secundários, bebedeira. Sustentou a sua posição afirmando que se fosse assim com os jovens que a luta pela independência não seria ganha. Por causa dessa desconfiança que o partido Frelimo tem nos jovens de hoje, estes não irão aos lugares mais cimeiros do poder, na visão dele. Justifica isso porque acha que eles vão vender o país. (x) Foto Noticias

Governo tardio


Fiquei atónito ao acompanhar o último jornal da famosa antena nacional da RM das 23.30 de ontem, que o Governo da Frelimo ‘está preocupado com a situação no Zimbabué’ (Sic.). Minha indignação não foi pelo teor da notícia, mas sim por esta manifestação de preocupação só agora estar a ser emitida tardiamente.

Eu não sei se a Frelimo e o seu governo tem presente do impacto desta posição fosse ela expressa a meses atrás. Frelimo (e seu governo) podiam ajudar o pacato cidadão zimbabueano que fosse trucidado nas mão do regime caso tivesse um engajamento construtivo naquela crise. Quantas vidas foram? Quanta imigração? Quantos os que sofrem sem poder se expressar? Quantos estão nos cárceres do dispótico regime? Esta opção do nosso Governo pelo lado errado, a adesão miope a diplomacia silênciosa, a falta de visão estratégia concorreu a que Mugabe cometesse as atrocidades que cometeu contra o seu próprio povo. Carte blanche para os dogmas reiterados, do financiamento da violência, no resurso aos falaciosos protestos de heroicidade, de libertadores da pátria zimbabuena, de uso da côr e raça como armas para confrontar os Ocidente, sobretudo os EUA e RU.

Esto tardio tomada de posição clara do nosso Governo não ajudou em nada a imagem de Moçambique na região e no mundo. E mais, o nosso governo é visto como colaboracionista, defensor de causas perdidas, de apoio incondicional e miope das decisões de um clube dos amigos chamado SADC (uma organizão que nem é eleita!), com o fito de perpectuar sua permanência do velhos camaradas no poder, mesmo que seja contra a vontade dos povos e mortes desnecessárias.

Por isso, a menos que o Governo da Frelimo reconsidere esse modo de estar e fazer diplomacia quer na região e no mundo, será visto como cúmplice sempre. O preço é alto para os moçambicanos! (x) Foto: Macua de Mozambique

Independência de Moçambique foi a 25 de Junho de 1975

Discurso no estádio da Machava, proclamando a independência de Moçambique a 25 de Junho de 1975, conforme a imagem abaixo documenta.

Fonte: Colecção Telecine/ A. Sopa (2001)/Samora. Homem do Povo/Maguezo Editores

Edson Macuacua diz que dirigentes e quadros vão quatro num carro


...tudo isso para racionalizar o combustível.

A menos que tenha lido mal esta notícia inserida na edição do Jornal Notícias de Maputo. O secretário da propaganda da Frelimo, Edson Macuacua, veio ao público apelar "à consciência" e poupança aos moçambicanos nestes tempos de críse mundial de combustíveis. 'os dirigentes do Estado, ministros e delegações presidenciais já começaram a partilhar as viaturas nos moldes de uma viatura de quatro lugares para quatro dirigentes'. (Sic.). Um gesto que ficou entendido no meio local como sendo de anticipação a uma possível reedicção do cinco de Fevereiro e face aos aumentos recentes do crude nas gasolineiras do país. Onde deixou os leitores apavorados foi esta ideia (agora não sei se o escriba terá o citado bem) os dirigentes governo e quadros do seu partido já começaram a associar carros, já vão quatro num carro, ao invés de cada um por si. Será uma medida eficáz essa? Como é que é controlado isso? Só Macuacua é que tem que elaborar esta decisão da Frelimo. (x)

Foto TVM

terça-feira, 24 de junho de 2008

Segurança aérea nacional: duas conclusões a tirar


...Demoção do PCA e formação necessárias.

Depois dos problemas que nos foram deixados apreciar da companhia Sudan Airways do Sudão que lhe valeram a retirada do certificado de operadora nacional e internacional, tivemos no último domingo a vez do quase sinistro das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM).
Nisto, posso chamar a memória as acussões que pesam sobre o actual PCA desta companhia, de muito pouco fazer, mas tem uma carteira salarial muito acima da inflacção (Recorde-se a este proposito das palavras de António Muchanga, MP aqui e aqui). O PCA não se mexe sequer para redimensionar a empresa, que conta hoje com uma frota bastante reduzida, que so' por pressão, acabou colocando mais uma unidade recentemente. Por sinal é a aeronave, o “Quirimbas”, em questão na fumaçã que ocorreu a bordo, quando fazia a rota Pemba/Joanesburgo com paragem em Maputo, tendo uma aterragem forçada em Nampula após ter levantado o voo a 50 minutos de Pemba.
Preocupações

Ora isto levanta preocupações pertinentes. Afinal temos a certeza da fiabilidade dos avioes, embora poucos, que adquirimos? Que tipo de manutensão os nossos aviões são sujeitos e por quem? Porquê 90% de passageiros que viajam na LAM pagam o bilhete do voo não pelos próprios dinheiros (bolsos)? Porquê num voo de longo percurso destes, só haviam oito dezenas, para centena e tal que um avião tem capacidade de levar?

Dos problemas as soluções

Vejo que a LAM precisa de duas coisas. Uma é a mudança de gestão e a outra é a formação do pessoal. Isto passa necessariamente pela demoção do actual PCA que não faz nada e a inovações curriculares na Escola de Aeronática Civil, que hoje serve somente aos filhos da pequena elite da Frelimo.

Muanawassa e Mbeki


...gato e rato!

Afinal o que se passa entre o homem da diplomacia silênciosa e o ‘chair person’ (presidente) da SADC? Teria eu abordado num trabalho anterior que quem se remetia ao silêncio insurdecedor e quase cumplice sobre a crise zimbabuena era o Presidente Levy Muanawassa da Zambia. Andei enganado. Numa conferência de imprensa em Lusaka ontem, para qual vivamente recomendo o leitor confirir neste elo da Voz da America, Muanawassa mostrou-se muito agastado por Mbeki não lhe estar a reportar ou por a par do evoluir da sua mediação da crise. Manawassa afirmou que tentou entrar em contacto com o presidente sul-africano durante a sua estada em Harare mas este lhe ‘mandou passear’. Pronúncio de que no clube SADC nem tudo é mar de rosas como iamos aí pensando. Mas Muanawassa deixou um recado que as eleições Zimbabuenas, na ausência do líder do MDC, devem ser adiadas para mais tarde.

Fat chick


...um bling bling que veio para ficar?


Quem o diz são as badaladas cantoras da praça maputense, Ivannea (Dama do Bling) e Lizha James. Confira este seu último trabalho com trechos como "xiii tu es fofa sim, fat chick, es gorda sim mas tambem tens calibre...esqueca os quilos....nao precisa de fazer dieta ...rainha africana...nao fica preocupada se nao cabes na cadeira...espectaculo de mulher" e diga se gostou ou não a defesa da mulher gorda que elas advogam nele. Foto retirada aqui: http://www.damadobling.com/

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Tsavangirai pede asilo em Harare!


....O presidente do MDC refugiou-se nesta segunda-feira na embaixada da Holanda em Harare

Segundo a AFP, citando fontes próximas ao Governo holandês, no Hague, o líder da oposição zimbabweana exilou-se na embaixada daquele país nordíco nesta segunda-feira. O porta-voz do Ministério dos Negócios estrangeiros, Bart Rijs, afirmou que Tsvanguirai está temporariamente na embaixada da holanda em Harare.“Um pedido foi feito ontem pelo seu partido, o MDC, e o ministro Verhagen decidiu-se que se ele procurasse a segurança, ela se concederia. " Rijs disse que não poderia dizer quanto tempo o líder de oposição permaneceria na missão holandesa.
“Tsvangirai está refletindo actualmente na etapa seguinte. “Tsvangirai, líder do movimento para a mudança de Democraic (CDM), anunciou domingo que não ia a 2ª volta contra Robert Mugabe, afirmando que o aumento da violência tornou a votação livre e justa impossível.
Nesta segunda-feira, a oposição disse que polícias de Zimbabwean cercaram acima de mais de 60 pessoas num 'raide' as instalaçoes do MDC, includindo as vítimas da violência política que tinham produrado abrigo ali.
Nota: Quem sumiu e num silencio insurdecedor e' o Presidente da SADC e da Zambia, Levy Muanawassa.

Azagaia não tira chapéu a TVM e tudo aqui que ela representa

...ou e' o eclipse entre a poder e as artes?


Azagaia faz revelações do músico do Babalaze que dão para pestanejar sobre o que lhe sucedeu na semana finda. O músico foi submetido a uma tortuosa odisseia psicológica para arrumar um espectáculo num dos programas da estatal Televisão de Moçambique. Confira neste elo o Azagaia em primaira mão.
Já agora, confira a seguir o video da canção, a verdade das mentiras, que o opõe ao “estado” (entenda-se Governo da Frelimo).






ADACD mais uma metamorfose da Frelimo

...ou manobra eleitoralista?
A imprensa ligada ao Governo (confira os elos: Notícias e TVM) apareceu esta semena que começa a reportar a criação de uma coligação chamada Aliança Democrática de Antigos Combatentes para o Desenvolvimento (ADACD) cujo gênese e objectivos dão muito que falar, sobretudo porque se decidiu apoiar a Frelimo e não ter candidato nenhum. A pergunta que se coloca é perante a constituição são os militares permitidos fomar partidos? Talvez sim. Do que se sabe, todavia, os antigos combatente estão ou filiados na organização da Renamo ou da Frelimo que até foi a ponto de criar um ministério para eles. Esta coligação trouxe ao público pormenores sobre rixas e desintegração internas na própria Frelimo que levaram a formação do Partido do Progresso do Povo de Moçambique (PPPM), Partido Socialista de Moçambique (PSM), Partido do Congresso Democrático (PACODE) e o Partido da União para a Reconciliação (PUR). Como o pai sempre aceita o filho pródigo, esta oferta dos quatro partidos pouco sérios e sem expressão pode ser entendida apenas nesse ângulo. A concluir somente afirmar que se trata de uma metamorfose da Frelimo do que propriamente uma transformação de monta. (x) Foto Notícias

domingo, 22 de junho de 2008

Vitoria sorriu aos Mambas na Machava!


...Tendo batido o Madagascar 3-0 (1-0 na primeira parte), no quadro das qualificacoes para o mundial de 2010 na RSA

Tico-Tico abriu o activo aos 23 minutes resultado com que as duas partidas foram aos balnearios. Na retoma da partida os Mambas consolidaram seu sucesso ao apontarem dois golos quase seguidos por Carlitos and Domingues, colocando o combinado nacional em terceiro lugar do grupo 7.
A partida a seguir vai ser no Maputo, contra os Elefantes da Costa de Marfim dia 05-07/09/08.
Confira aqui os resultados completos da jornada no elo da adiante: BBC.

Representante da OJM comparece ébrio no programa “linha directa” da RM ontem




...e foi retirado da sala.


Conduzido pelo jornalista, Ricardo Dimande, sob tema 'os 33 anos da independencia nacional os desafios e tarefas da juventude na fase actual', o programa que teve lugar ontem na RM, juntou individualidades de várias ocupações na sociedade que incluiu Jorge Mabay Tembe, Osvaldo Petersburg do Conselho Nacional da Juventude, Vasco Acha (ex-fundador da Associacao de Estudantes da UP), a Dra Alsacia, Directora Executiva do Fundo de Investigacao Cientifica, Patrocio José (Secretário Geral da OJM e Manuel de Araújo pelo Centro de Estudos Moçambicanos e Internacionais (CEMO).


O que resaltou e manchou o andar dos trabalhos foi a presença entre os convidados do senhor Patricio José, Secretario Geral da Organização da Juventude Moçambicana, em estado "ébrio (bêbado) ao debate a tal ponto que teve que ser retirado da sala por não estar em condições de participar no debate. Como é que um jovem que lidera a organização juvenil de um partido no poder pode aparecer na maior rádio nacional num debate sobre as comemorações dos 33 anos da independencia nacional e o papel da juventude nesse processo naquelas condições, so o partido no poder pode explicar! Como e que um jovem que demonstrou irresponsabilidade total e falta de respeito com ele proprio, com a organização que dirige, com a juventude, com o partido a que pertence, com a nossa rádio nacional e com os ouvintes da Rádio Mocambique do Rovuma a Ponta de Ouro e do Zumbo ao Indico bem como aos milhoes de mocambicanos e não só que através das ondas do eter e da internet chegou aquele lugar?"


Este apontamento de José por Manuel de Araujo, sobre o atentado ao pudor e da moral publicas protagonizado pelo notório Patricio, surge numa altuara em que muitos ouvintes não teen acesso ao debate a RM-online que anda em reconstrução. Obrigado Araújo. (x) M I R A D O U R (O)NLINE - MOÇAMBIQUE - MMVIII Foto: Artemusical: visao de um bebado

MDC com pé atrás?

Nas últimas horas, agencias internacionais de notícias dão conta de que o Movimento  Democrático para Mudança (MDC) anunciou a decisão de não participar na segunda volta eleições, por considerar que a violência no país é tal que não oferece condições para o efeito. Por outro lado,  com este pé atrás MDC deu vitória a Mugabe sem ir as urnas, que segundo a lei zimbabuena, ele é o virtual vencedor.  Daí os observadores internacionais que continuavam a chegar ao país até ontem vão ser convidados a deixar o Zimbabwe. Claramente, a acontecer a decisão abre um precedente de Mugabe continuar com a sua perseguição aos membros da oposição e a população que não o apoia.  Leia aqui e traduza aqui.

 

Fonte: BBC (x)  M I R A D O U R (O)NLINE MOÇAMBIQUE - MMVIII

 

Sudan Airways com frota em terra a partir de amanhã

A Autoridade de Aviação Civil (CAA) anunciou que a Sundan Airways vai ser suspensa por razões de segurança aérea. A CAA vai retirar o certificado de operador aéreo ao Sudão e tem um mês para melhorar os serviços. Claramente, esta decisão vai afectar os voos internacionais e domesticos da Sudan Airways. A CAA diz que a decisão não tem a ver com o desastre de 10 de Junho passado. Foto BBC.

MDC com pé atrás?

Nas últimas horas, as agencias internacionais de notícias dão conta de que o Movimento Democrático para Mudança (MDC) vai anunciar nas próximas horas a decisão de não participar na segunda volta eleições, por considerar que a violência no país é tal que não oferece condições para o efeito. Por outro lado um comentarista baseado em Londres precisou que se o MDC retroceder na marcha de retirar Mugabe pelas urnas, Mugabe será por lei, o vencedor. Leia aqui e traduza aqui. Daí os observadores internacionais que continuavam a chegar ao país até ontem vão ser convidados a deixar o Zimbabwe. Claramente, a acontecer a decisão abre um precedente de Mugabe continuar com a sua perseguição aos membros da oposição e a população que não o apoia.

RM Online em restruturação: Finalmente ouviu, depois de mais de três anos de reclamação de ouvintes

Confira, clicando o recorte abaixo.




Carta a Chefe de bancada da Renamo - Senhora Maria José Moreno Cuna (MP)


Excelência,


O que me leva a escrever são apenas dois pontos. O primeiro prende-se com a realização dos três pleitos eleitorais que se avisinham no país. A minha preocupação neste momento, é em relação ao deficit de informação e a raridade de educação cívica, para que os moçambicanos sejam sensibilizados a afluir massivamente aos postos de voto, na escolha consciente, livre e responsável dos dirigentes que os governarão no próximo quinquénio. Qual éo plano do partido nesta frente?

Uma vez V. Excia na presidência de um grupo parlamentar que julgo dar ouvidos aos recados dos demais populares, é importante que se intervenha neste assunto de educação cívica atempadamente dada seu importantissimo contributo no desenvimento da nossa jovem democracia. Aliás, o seu último discurso de encerramento, da última sessão da Assembleia da República desta legislatura, faz menção especial da participação massiva dos moçambicanos nestes pleitos eleitorais.

O segundo ponto que gostaria colocar a V. Excia, relaciona-se com a crise politico-economica do vizinho Zimbabué. Apraz-me notar o esforço impar do líder do seu Partido, a Renamo, e demais quadros dessa formação política na procura de uma solução viável para aquela vizinha nação. Graças a pressao que se vem exercendo, hoje, o regime de Robert Mugabe está sendo, cada vez mais, mas mais violento contra o seu próprio povo. A lista dos países que desaprovam as atrocidades de Mugabe alargou, tanto aqui em África, como no mundo.

Não fora a política de ‘diplomacia silenciosa’ seguida pelo clube dos camaradas da SADC, e pelo seu mediador o senhor Thabo Mbeki, talvez tivessemos outra sorte a sorrir aos irmãos zimbabwenos. Notamos com preocupação que o governo de Moçambique se colocou igualmente no lado errado da crise zimbabwena. O nosso governo mantém um relação amistosa com o regime hideondo. A título de exemplo foi a recepção calorosa de uma delegação numerosa de emissários de Mugabe, muitos deles já banidos de circular pelo mundo fora pelo seu envolvimento directo nas atrocidades no Zimbabwe.

O nosso governo está, por assim dizer, a perdoar ou protelar os pagamentos de dividas ao nosso país, contraídas pelo regime de Mugabe, quer pelo uso da energia de Cahora Bassa quer ainda no uso de servições ferro-portuários do nosso país.

Pelo que, gostaria que V. Excia usasse da sua influência que tem para interceder junto das demais instâncias do estado moçambicano, em especial junto do Presidente da República de Moçambique, para que denuncie a situação no Zimbabwe e exija que o regime pare com violência contra o povo daquele país, antes que seja tarde.

Por último, saudo-lhe, em meu nome pessoal, pelo seu trabalho na chefia da bancada do grupo parlamentar da maior oposição, cujo subir de nível desempenho em 2007 e nesta metade de 2008, tomou de surpresa o imaginário de muitos moçambicanos pela positiva.


Aguardando a sua apreciação célere do assunto em apreço, aproveito o ensejo para lhe desejar minhas calorosas saudações.


Dedé Moquivalaka

sábado, 21 de junho de 2008

Naomi Campbell condenada a 200 horas de trabalho comunitário




...Criticos atacam o sistema judicial britânico de amenizado a lei neste caso.




Um juiz senteciou ontem Naomi Campbell num julgamento realizado no tribunal de Uxbridge em Londres a cumprir 200 horas de serviços comunitários e pagamento de indeminização não especificados após ser declarada culpada de agredir dois agentes da policia no aeroporto de Heathrow em londres no passado mês de abril.


Um juiz senteciou ontem Naomi Campbell num julgamento realizado no tribunal de Uxbridge em Londres a cumprir 200 horas de serviços comunitários e pagamento de indeminização não especificados após ser declarada culpada de agredir dois agentes da policia no aeroporto de Heathrow em londres no passado mês de abril. De 38 anos, Naomi terá admitido as seis acusações de desordem pública que pesavam sobre si.
A confusão ocorreu em 3 de abril, quando a modelo foi forçada a sair de um avião da British Airways (BA) com destino a Los Angeles (Estados Unidos) depois de discussão com a tripulação devido ao desaparecimento da sua mala de viagem. Irritada Naomi Campbell agrediu dois policiais, tendos-os chutado e cuspido, cena que culminou com o seu abandono da aeronave algemada. O juiz Peter Yiacoumi afirmou que nada justificava o comportamento posterior da Naomi, muito embora a perca da mala a tenha irritado.


Histórico: Naomi Campbell já se envolveu em outros problemas com as autoridades em 2006, em Nova York, onde foi presa por agredir sua empregada doméstica. Nessa altura foi condenada a trabalhar de faxineira de uma garagem no cumprimento de sentença judicial de cinco dias de serviços. Confira a seguir a vida & obra de Naomi. Foto Globo



sexta-feira, 20 de junho de 2008

MDC vai disputar poder nas urnas, ponto final!


...Em resposta a proposta de um GUN de Mbeki da RSA




O partido da oposição no Zimbabue, o MDC reafirmou esta manhã a sua determinação em participar na segunda volta das eleições presidenciais marcada para a próxima sexta-feira. O líder do partido, Morgan Tsvangirai, terá ponderado uma retirada da candidatura perante a onda de violência levada a cabo contra os apoiantes do seu partido, alegadamente por parte de fiéis ao Presidente Robert Mugabe. Aumentam, no entanto, os receios de uma eleição fraudulenta com a violência no país a atingir novos níveis. O representante do MDC na Europa, Hebson Makuvise apelou entretanto à comunidade internacional para rejeitar o resultado da eleição caso esta seja fraudulenta. Fonte BBC Fonto AP

Meu país esquartejado*





DO PAIS ONDE MORO: carta para Mariazinha XII - por Nelson, Beira


Mariazinha hoje te escrevo cedo, te escrevo pela manha e é porque não me aguento mais calado. Ha-de que vais te queixar como sempre por te mandar noticias chatas mas é oque eu tenho fazer oque?Mariazinha vão esquartejar a nossa Beira e ninguém nos perguntou se queremos isso ou não e dizem que estão fazendo tudo para o nosso bem. Como pode ser isso? Já reparaste que aqui no meu pais nunca se pergunta oque o povo quer, oque o povo pensa ou sente? fazem tudo por nossa conta e ainda dizem que fazem para o nosso bem. O governo central acha que as autoridades Municipais não estão dando conta do recado e precisam de um administrador para ajudar. Vão então "cortar" um pouquinho da Beira e tornar esse pedacinho em distrito para esse tal administrador. Mariazinha a historia de turco virou moda. Outros casos horríveis de abusos sexual a menores estão sendo reportados, como a Amélia diz, "quantos outros andam por ai desconhecidos"?Esta também em polvorosa por aqui o caso do roubo. Uns acusando e outros negando. Vamos ver onde isso vai parar.Mariazinha o Dede me escreveu a dias e falou de coisas do vizinho. Enquanto se aproxima o 27 de Junho data marcada para a segunda volta das eleições, tem muita coisa acontecendo. Sabes por exemplo que nesse curto espaço de tempo o líder oposicionista ja foi detido pelo menos umas 4 vezes, um dos seus membro tem um processo onde lhe acusam de traição e pode pegar uma pena capital entre tanto ainda ha vozes que dizem que esta "tudo bom" por la. A dias esteve ca em casa uma delegação da ZANU PF que garantiu que Mugabe vai ganhar esmagadoramente. Me perguntei donde vinha a certeza. Depois que o mediador esteve la, transpira agora a noticia de que Thabo Mbeki finalmente acha que nao existem condições para se realizarem eleições. Sugere cancelamento da segunda volta das eleições, e formação dum Governo de Unidade Nacional. Alguém por ai ja me perguntou quem vai a frente desse governo. Mugabe ou Tsvangirai? E porque sera que Mugabe aceitaria essa proposta se segundo os seus enviados a Moçambique ele tem certeza de ganhar esmagadoramente? Porque será que nas eleições passadas nao se pensou também em GUN? Será que esta-se fazendo tudo para manter Mugabe no poder?Admiro também a atitude do Ex. Depois de ter se ajuntado aos outros "grandes" como Desmond Tutu, Kofi Anan... assinando a carta de protesto contra o regime de Mugabe, Chissano deu uma meia volta e "atirou pedras" ao ocidente. Jogou culpa para os países que impuseram sanções ao Zimbabwe e prometem intensificar as sanções caso ele se mantenha no poder.Mariazinha esta-se muito mal pelo que vejo.Outra noticia que faz um verdadeiro terramoto tem a ver com a mudança de currículo de Medicina na Universidade Eduardo Mondlane. Fala-se por ai que os Médicos passaram a ser formado em tempo bem mais curto que os actuais 7 anos. Essa decisão se torna grave especialmente por se diz também que foi uma imposição. Quem impôs a quem?Mas também tenho noticias boas Mariazinha, e trago-as de Inhaminga. A maior surpresa dessa vez foi ter constatado que bem antes de Dezembro como estava previsto, Inhaminga já esta ligada a corrente vinda de Cahora Bassa. Acabaram-se os pesadelos gerados pela falta de energia, acabaram-se as dores de cabeça com os geradores. Com certeza que Inhaminga vai "crescer".Acho que parar por aqui Mariazinha. Tenha um bom final de semana e nos vemos pela semana. * Meu titulo Foto ABC [em azul e vermelho, meus destaques]

Reforço político da Renamo na capital do norte - Nampula


…para assegurar sua vitória.



Segundo o Canal de Moçambique, o líder da Renamo nomeou uma nova delegada política provincial de Nampula a senhora Lúcia Xavier Afate, que é deputada da Assembleia da República. Ela substitui no cargo Mário Albino, há um ano.

Segundo o Canal de Moçambique, o líder da Renamo nomeou uma nova delegada política provincial de Nampula a senhora Lúcia Xavier Afate, que é deputada da Assembleia da República. Ela substitui no cargo Mário Albino, há um ano.
Para Afonso Dlhakama, o afastamento de Mário Albino “teve em conta a sua fraca capacidade política diante do eleitorado”, urgindo toda a necessidade de o substituir com um militante e membro da estatura política da recém nomeada.

Com o fito nas eleições autárticas, gerais e provinciais para os meados de Novembro e próximo ano, aquele líder do maior partido da oposição moçambicana, frisou que “ao nomear esta senhora tive em conta a sua forte capacidade de persuasão, por um lado, e por outro, porque acho que já estávamos em altura de mudar as coisas por estas bandas nortenhas”, manifestando esperança de maior prontidão nas questões daquela organisação partidária. Isto por um lado,

Por outro, Lúcia Xavier Afate afirmou que a sua maior ânsia é vencer as eleições autárquicas em todos os municípios de Nampula e consolidar seu trabalho do partido junto das massas. Num outro desenvolvimento, Lúcia Afate deixou seu sentimento para o desafio que vai enfrentar de que “numa situação destas, a pessoa tem que saber responder às expectativas, no sentido de não decepcionar a quem lhe confiou as funções a desempenhar”. No entanto, garantiu a sua total disponibilidade de “dar conta do recado, por um lado, e por outro a desempenhar com zelo e dedicação a nova tarefa que me foi confiada”.

É preciso notar aqui que a Frelimo já movimentou sua máquina de ‘choque’ para a região para inviabilizar estar nomeação, aparentemente porque teria havido um ‘elegado’ tribalismo no afastamento de Mário Albino como reportou a Agencia de Informacao de Mocambique (AIM) e o este blogue rebatendo a coluna do Noticias "Ondas do Chiveve" , e que o antigos combatentes da resistência queriam a figura de Lúcia Afate. Já se chegou a questionar se a senhora ora nomeada se era nampulense nessa tentativa vã de periclitar as chances desta de ser nomeada a delegada.

Histórico: Lúcia Xavier Afate foi delegada política distrital no distrito de Nacala-a-Velha, presidente da Liga Feminina da Renamo, a nível nacional, e é deputada pela Bancada da Renamo-UE na Assembleia da República.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Mbek pede Mugabe para negociar um GUN


…protelando a via democrática, das eleições.

Sairam a imprensa os resultados da ida de Mbeki a Harare onde mateve encontros separados com o Presidente Robert Mugabe (Zanu-PF) e o líder do Movimento da Mudança Democratica (MDC), M Tsagangirai. O que transpirou é que Mbeki terá pedido a Mugabe que negoceie com o seu oponente para desista das eleições de 27 de Julho por não estarem reunidas condições para o efeito, e negociar um governo de unidade nacional (GUN). Foi ainda reportado que do encontro havido entre Mbek e Tsagangirai, este último terá concordado em se encontrar com Mugabe, justificando que caso se realise a 2ª volta das eleições, vai ser uma pura ‘farsa’ porque não lhes foi permitido, como reza a lei, põr em marcha a sua campanha eleitoral com prisões e violência a manchar o processo. Resta saber se esta moda não terá pegado, depois que foi experimentada no Quénia para acomodar elites perdedoras, e por via disso, prejudicar a via democrática da ditadura do voto que Condelezza Rice, a Ministra dos Negocios Estrangeiros Ameicana advoga para o Zimbabue.

Se o Governo diz que acabar com analfabetismo é miragem, passou seu certificado de incompetência.


Quando um dirigente vem ao público capitular que não consegue dar marcha ao programa considerado central de governação, então não restam mais dúvidas aos demais moçambicanos que estamos perante alguém que assumiu e passou-se uma certificado de incompetência. Estranhamente, foi algo que Samora e sua esposa (na foto) juraram dedicar suas energias. E vejam: muito jovens, nem Samora nem Grac,a Machel viraram a cara a este desafio. Este bem presente na agenda e com accoes muito pra'ticas.


Ainda bem que os ventos desfavoráveis à governação presente nos que leva a predizer que os moçambicanos já sonham com uma alternativa. Houve uma linha orientadora inicial para a educação de adultos que foi propositadamente deitada fora alegadamente porque os tempos mudaram. No seu lugar se trouxe a consultoria, com alfabetizaçao solidária à mistura e projectos de educação que viraram autenticas empresas. Exemplo disso é a Associacao Progresso. Diga-me lá se esta empresa não é resultado do desviu da direcção que se pretendiam inicialmente com a alfabetização e educação de adultos.

A alfabetização é uma tarefa de todos” – meus irmãos! Lembro-me ainda jovem já frequentava nas campanhas e sem dinheiro nenhum a me compensar pelo meu esforço em servir uma causa, e muita gente aprendeu. Já que a Governo da Frelimo, por mais que erre, por mais que seja apanhada na curva, nunca de demite, as coisas vão continuar como estão, o que vai ser muito mau.

Aqui vai o trecho do noticias (19/06/08) a este proprosito:

Acabar com o analfabetismo ainda é uma miragem


Na população adulta em Moçambique- Considera o Ministro da Educação e Cultura, Aires AliO Ministro da Educação e Cultura, Aires Bonifácio Ali, disse ontem em Maputo que apesar dos esforços e iniciativas desenvolvidas pelo Governo e parceiros na componente da educação, sobretudo de adultos, o País ainda está longe de atingir a erradicação do analfabetismo na população adulta, a principal meta para que cada mulher e homem moçambicano seja capaz de participar como cidadão consciente na construção do seu bem-estar social.Aires Ali falava à margem da sétima Reunião Nacional de Alfabetização e Educação de Adultos que decorre sob o lema, “Moçambique sem analfabetismo, rumo ao desenvolvimento”. O objectivo desta reunião é a monitoria e o apoio à implementação das políticas e estratégias de alfabetização e educação de adultos, através da avaliação do progresso realizado desde a última reunião, e providenciar meios para melhorar essa implementação.De acordo com Aires Ali, o seu pelouro vai redobrar esforços, optimizar os recursos disponíveis, continuar a mobilizar os que faltam, privilegiando as sinergias entre o Estado e a sociedade civil, ligados pelo ideal de que a “educação é tarefa de todos nós”.Aires Ali anotou que o encontro deverá reflectir com profundidade sobre os programas de alfabetização e educação de adultos e educação não-formal implementados e a serem implementados, sempre na perspectiva de que devem incidir na melhoria da qualidade de vida da população moçambicana.Neste momento, cerca de oito milhões de pessoas adultas moçambicanas não sabem ler, escrever, nem realizar cálculos básicos. Foto retirada da Oficina de Sociologia

África junta-se às pressões sobre Zimbabwe

Imagem que dispensa comentarios sobre a situacao que se vive actualmente no vizinho Zimbabue, contra qual parece A'frica tende a se unir. Leia mais aqui um artigo da BBC.


Para variar, um poema

A amizade
é o mais belo afluente do amor,
ela ajuda a resolver,
com paciência,
as complicadas equações
da convivência humana.

A amizade
é tão forte quanto o amor,
ela educa o amor,
sinalizando o caminho da coerência,
apontando as veredas da justiça,
controlando os excessos da paixão.

A amizade
é um forte elo que une pessoas
na corrente do querer.
Amizade
é cola divina,
cola demais,
pode doer.

A amizade
tem muito mais juízo que o amor,
quando ele se esgota
e cisma de ir embora,
ela se propõe a ficar,
vigiando o sentimento que sobrou.

Desconhecido in Pensador

Focus 21, empresa do chefe maior, ganha concurso público

...Ao comando da qual está a filha

Com a subida Guebuza ao poder, enraizou-se e estratifica-se o abucanho de contractos públicos junto das instituições públicas. O caso vertente de que nos referimos é da nova empresária de sucesso e filha do PR, Valentina Guebuza, que já deitou mãos as obras de adjudicação pública do Municipio de Maputo 'a coberto do actual edil, que aliás a defendeu, perante criticas sobre a legalidade de atribuição da recuparação do Jardim Tunduru a esta empresa Focus 21. Esta notícia é bem retratada no Magazine independente (versao em papel), cuja imagem acima foi acessada via do blogue Oficina de Sociologia.

Espero que não me dividam a minha Zambézia


...Moçambique uno é que é preciso!

Para alguns, a recente decisão do Governo, a comando de Lucas Chomera, na foto) embarcar em divisões e subdivisões do nosso território nacional sem uma ampla consulta popular e nem mandato adequado, pode ter passado como uma simples notícia. Para muitos de nós, em que a noção de um Moçambique uno é essencial, e mantê-lo como está nos honra e dignifica, vemos com certo cepticismo esta marcha aventureira do governo do dia.

Infelizmente, tal atitude e acção do governo contraria o posisionamento pátrio dos moçambicanos que é o da unidade na diversidade, implicando respeitar a nação etnica e linguística mosaical que se deve celebrar e não dividir em segmentos não justapostos que só levam a querelas tribais no futuro. Quando o governo leva um território que administrativamente pertence sui genericamente a determinado povoado, localidade ou distrito e integra em outro, embarca numa limpeza étnica ainda que indirectamente. Espero que o governo, ao se lançar em exercício da nossa geografia física, também considere as tradições e costumes culturais dos povos autoctones. Se tal não foi fácil na Jugoslávia de Titos, não vai ser aqui. Isto por um lado.

Por outro lado, sabe-se que dado o desfavorecimento eleitoral de que a Frelimo goza, por exemplo, na rica província da Zambézia, onde perdeu em todas as eleições passadas, não venha com a tese de que esta pode ser grande e merece uma outra divisão em duas províncias, de futuro. Nós estamos bem com a nossa Zambézia com está. O que queremos é desenvolvimento multiforme. É pena que a asfaltagem da nossa cidade capital só vá acontecer poucos dias antes das eleições municipais. Queremos um instituto do chá para estudarmos suas diversas variadades e melhorarmos sua qualidade como forma de enfrentar a competição do chá queniano, malauiano e o zimbabueano. Queremos que o terceiro centro urbano da Zambézia, Gurué, recupere a imagem que já teve, resselando as estradas, combatendo a errosão, e recuperando os imóveis. Queremos ainda que o Governo traga uma resposta aos problemas da pobreza, saúde materno-infantil, educação e desenvolvimento. Que o Governo, enfim, pare de dividir Moçambique impensadamente só por causa de proveitos eleitoralistas. (x)

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Aproximando-se dos dias do pleito eleitoral, Quelimane vai restaurar imagem!

...Que tenham vergonha ao menos, porque Quelimane ja' precisa desta resselagem de estradas passa muito tempo. Agora fazer porque o pleito eleitoral esta' a porta e', quanto 'a no's, desonesto!





Dado o interrese propagandistico que o artigo do Noticias de hoje, 19/06/2008, quando se avizinham as municipais de Novembro, o Governo veio a rua para anunciar uma resselagem relampago! Coloco na integra o artigo abaixo.

"Quelimane reabilita estradas em Setembro
AS estradas da cidade de Quelimane serão reabilitadas a partir de Setembro próximo.
Maputo, Quinta-Feira, 19 de Junho de 2008:: Notícias

As obras, cujo concurso público será lançado no final do próximo mês, consistirão de drenagens, protecção das bermas, sistema de esgotos, pavimentação, colocação da sinalização, entre outras intervenções de vulto. Numa primeira fase, estão contemplados 25 quilómetros de um total de 50 que constituem a rede viária asfaltada na capital provincial da Zambézia. O Conselho Municipal de Quelimane apresentou ontem aos representantes de várias organizações da sociedade civil o projecto de reabilitação das estradas da urbe encomendado a uma empresa de consultoria. O vereador para a área de Urbanização e Construção na edilidade de Quelimane, Santiago Marques, disse a jornalistas que o projecto de reabilitação das estradas de Quelimane ainda não está concluído, uma vez que há algumas áreas que não estão contempladas." Noticias Foto Travelblog

Actualisações de webpage: Partido em alta, Partido em baixa!

...A pa'gina online da Frelimo anda sempre actualizada e da Renamo pouco ou não e' actualizada faz tempo.


RENAMO : DESACTUALIZADO




FRELIMO : ACTUALIZADO


NOTA: Se há dinheiros do erário público, repito público (de contribuintes públicos), que são mensalmente canalizados aos dois maiores partidos legalmente constituídos, não faz sentido que aparece algum que não actualise a sua página. Não actualizar o site do partido é protelar informação sobre a democracia interna. Todos ficamos às escuras do que se passa, se o canal de massas de que muitos recorrem não acompanha as realizações desse partido. Falando disso o PaisOnline está fora do serviço já vão semana, senão mesmo meses, mas este ainda tem desculpas porque o dinheiro que tem deve ser produzido pela empresa.




Ofereço uma rosa a Frelimo, desta vez! Ei-la.

Carta ao Nelson, na Beira


Caro amigo Nelson,

Faço votos que a presente missiva te concontre em plena gozo de uma boa saúde junto dos seus. Cá por mim, vou indo aos poucos, não fora estas constantes situações, quer ao nível de Moçambique, quer no nosso vizinho Zimbabwe que nos apoquentam. Aliás tu tens sido solícito na radiografia deste último país.

Li o teu blogue hoje, e foi recorrente notar que o assunto do Zimbabwe amiudemente vai à ribalta, pese embora, se registe além fronteira, pode dealbar; o que quer dizer já visionas as repercursões da actual crise sobre esta Pérola do Índico. Compreendi a tua linha de análise!

Realmente, um Zimbabwe triste, será motivo para nossa insatisfação, quer queiramos quer não queiramos, pelo simples facto de se ancorarem sobre nós os elos que nos ligam, desde o nosso relacionamento geo-estratégico dos dois países, aos laços de caráter pessoal e familiar.

Constatei também que escreves com cepticismo, a vinda a Maputo de uma delegação de natureza militar encabeçada por Emerson Munanguagua, veterano de guerra e um dos homens mais conservadores do regime do Robert Mugabe. Ora bem, quero te assegurar que também ando contrariado e mesmo atribulado com este encoste do nosso regime do dia ao lado errado no país vizinho. Isto lhe é lisonjeiro e frustante para quem já ouviu dela dizer que amava a paz!

No entanto, Nelson, incumbe-se-nos uma tarefa difícil de gerir ou de ter conta dos desígnios do regime de Maputo em face ao seu envolvimento conivente ao baril de pólvora que se quer deflagar no vizinho Zimbabué. As linhas com que se cozem a diplomacia moçambicana não sao claras. Nelson não foi por acaso que Guebuza a última hora substituiu Lucinda de Abreu, mas mesmo assim não foi bastante para testemunharmos a exponente obra de diplomacia pelos corredores (do poder) da oposiçao.

Dizer que o regime da Frelimo, como disse acima, anda é perdulário e sem perspicácia, por assim dizer, preferindo acomodar-se no lado errado da história. Ora isto chega mesmo a ser irritante, ninguém quer ver outra sorte a sorrir ao povo irmão zimbabuenano, senão a sorte da paz.

Retomando o assunto sobre a vinda de Muanaguagua e altos comandos e agentes da segurança do regime de Mugabe, posso calcular que, não é mais nem menos, do que um consequência prática dos pronuncimentos preludiantes recentes de Mugabe, sobre se perder as eleições… záz, conta com o apoio multiforme, sem dúvidas, da extrema esquerda no poder em Moçambique.

Nelson, enfim, esta é a situação potencialmente explosiva, que pode ser engendrada a qualquer momento por Mugabe sob lábia dos regimes [incluindo o nosso] da região que primam pelo ‘camaradismo’, clientelismo e protecção mutua, mesmo que para isso morram milhares entre os populares. Vai daí e daí vi, se calhar o Nelson também, no “Os Bosses h”, um comentário não preciso as linhas, mas qualquer coisa como isto: que os partidos da esquerda não estão habituados ao tipo de democracia que pretende instituir na região da SADC, daí que farão tudo e às estopinhas, esgrimindo e vomitando os seus slogans anti-Oeste num frenesim estonteante para abocanhar e reter o poder que teimosamente se lhes esvai das mãos. Disso, Nelson, podes crer, tal a acontecer, não vai ser sem espiral de banho de sangue, jorrando!

Vou terminar, dizendo que, é preciso levantar-se e empunhando a arma que mais sabemos disparar, para levar ao retraimento e, eventual desaparecimento, das forças do mal. Nelson, tal arma é tua pluma. Ame-a, lubrifique-a, use-a sempre em missões dificeis como esta, para a paz no Zimbabué.

Saudo-te.

Dedé

terça-feira, 17 de junho de 2008

"Multipla escolha" foi e é ‘totobola’ sempre: o aluno não aprende

…quer em exames nacionais quer em provas durante o ano lectivo




Parece que a Educação e Cultura (MEC) terá trazido uma inovação para o ensino em Moçambique. Mas quanto a nós, não!

Ora bem, fazendo fé ao pronunciamento do actual director da área de avaliação e exames do MEC, o Dr. Jafete Mabote, a pergunta que se lhe põe é se o modelo de exames a introduzir brevemente, cuja característica é de multipla escolha, trará benefícios ao sistema de ensino, ou não? Não teremos um sistema que ensina o aluno a não estudar a estruturar o seu pensamento e conhecimento numa folha de exame?

Não estaremos em presença dum sistema em que o aluno sabe de antemão que vai jogar uma ‘totobola’ para acertar as questões postas no exame? Este cepticismo não é apenas deste blogue, mas o é de uma grande maioria de país que vê nesse sistema a implemetar uma farsa, pois não trás nada de novo.

Afinal o que diz a experiência de aplicação de sistema de resposta multipla? Quais são as vantagens e desvantagens desse sistema, Dr Mabote? Terá o MEC feito consultas a sociedade para eleger este sistema, como sendo o mais perfeito de todos os que existem?

Para nós, o que se pode depreender neste exercício, é que o MEC terá sido beneficiada de uma série de consultorias que nada tem haver com a realidade no terreno, com perigos potencias ao ensino. Na base dessa consultoria, o MEC pretende centralisar ainda mais o sistema de exames e com ajuda de maquinetas substituir o ‘homem’ [professores] na correcção dos mesmos! Ora isto é mau. Não se produz um ensino de qualidade mecanicamente. A componente humana; ou seja de professores exminadores espalhados pela nação fora deve ser integrada no processo activamente.

Por isso, ao invés desta ‘totobola’, devolvamos as proporções de competências de que gozam os órgãos centrais dos exames para as províncias. Sejam elas responsabilizadas na condução do processo, desde a administração, correcção e publicação de resultados dos exames. Uma das estratégias viáveis para a dinamização do processo de exames ao nível das províncias é o estabelecimento de sistema de exames coerente, de treinamento do pessoal docente examinador e a disponibilização de recursos. A função do ministério seria de supervisionar, ‘aferir’ ou mesmo homologar os resultados obtidos pelas escolas. Enfim, o que se pretende é que o MEC deixe as escolas trabalhar, sem interferências grosseiras como a que se nos deixa ver que, a-priori, certamente, vai levar o ensino a um autêntico desastre. (x) Foto Eng Cardoso

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