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VOA News: África

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Bárbaro assassinato de Samora foi promovida sob tres possiveis factores: RSA, Interno ou Moscovo*

Continuando sem revelar nomes dos autores
Guebuza reafirma que Samora foi barbaramente assassinado
O MIRADOUR(O)NLINE pode revelar que o presidente da República, Armando Emílio Guebuza, disse, sexta-feira, em Topuito, uma das localidades do distrito de Moma, na província de Nampula, que o fundador da nação moçambicana e antecessor de Joaquim Chissano, Samora Machel, foi, há 21 anos, vítima de um "bárbaro assassinato".
Armando Guebuza, então chefe da ainda não extinta Comissão de Inquérito nomeada para investigar as causas do despenhamento do Tupolev 134 em que o ex-marido da actual esposa de Nelson Mandela pereceu a 19 de Outubro de 1986, em Mbuzini na fronteira da África do Sul com o distrito da Namaacha na província de Maputo, com tal revelação em Moma insiste em deixar transparecer que a referida comissão chegou a conclusões que no entanto nunca chegou a anunciar formalmente ao público com o detalhe indispensável. E o local escolhido pelo seu principal mandatário para fazer esta revelação sem indicação de autores e argumentação convincente, foi precisamente a província onde jaz o seu próprio cordão umbilical . No entanto, Guebuza não revelou os nomes dos autores do que ele próprio adjectivou em Moma como tendo-se tratado de um "bárbaro assassinato".
Samora Machel pereceu entre as colinas de Mbuzini, em território sul-africano, em 19 de Outubro de 1986, e Armando Guebuza, nomeado pelo chefe de Estado que sucedeu ao homem que fundou a 1.ª República Popular de Moçambique, Joaquim Chissano, era (é dado que aqui não foi extinta) o chefe da comissão nomeada para investigar as causas do acidente aéreo que deitou por terra o único Marechal da República que o país teve até à presente data.
O chefe da Comissão de Inquérito designada para averiguar as causas da tragédia de Mbuzini e agora cumulativamente presidente da República, Armando Guebuza, fez esta revelação aquando da cerimónia oficial de inauguração da industria transformadora das areias pesadas no distrito Moma, decorrida na sexta-feira, na localidade de Topuito, na província de Nampula.
O «Canal de Moçambique», representado na circunstância pelo autor destas linhas, esperava poder conseguir mais esclarecimentos a respeito dos resultados da referida comissão de inquérito encarregue de explicar aos moçambicanos e o mundo a morte do fundador do Estado Independente de Moçambique. Para se habilitar a esclarecer o vasto público leitor do jornal, o autor destas linhas ao tentar tais esclarecimentos foi informado em Nampula que "o Presidente só vai ler um discurso e não haverá sessão de perguntas".
Guebuza enalteceu Machel que descreveu como um "entusiasta de grandes projectos" e destacou "a sua relação simbiótica com os projectos de pequena e media dimensão".
Pelo que se sabe e era público, Samora Machel era defensor de uma economia centralmente planificada, não escondia as suas convicções marxistas-leninistas religiosamente aplaudidas por um Bureaux Político de que Armando Guebuza era um ferrenho membro, aliás terceiro na hierarquia do mais alto órgão do partido com sede na rua Pereira do Lago, no bairro da Sommerschild, na capital de País.
A tal comissão de inquérito chefiada por Armando Guebuza ainda não foi extinta e a tese de "bárbaro assassinato" de Machel apesar de defendida não foi ainda convincentemente justificada, continuando no entanto a ser reafirmada pelos políticos de maior relevo do partido Frelimo de que Armando Guebuza é hoje presidente para além de ser também presidente da República.
O próprio presidente do ANC e chefe de Estado sul-africano, Thabo Mbeki, tendo prometido anunciar as verdadeiras causas da tragédia que vitimou o primeiro presidente Moçambicano, volvido mais um ano a somar aos outros vinte que já contam desde que Samora Machel deixou o reino dos vivos ao regressar de uma viagem à Zâmbia, continua sem conseguir cumprir as suas promessas. Deixa assim eternamente ansiosa uma numerosa plateia cada vez mais ávida de ouvir fundamentos plausíveis que tardam de figuras que embora todos os meios de que dispõem não consegue desvendar o enigma que para uns persiste há 21 anos e para outros está esclarecido por defenderem que a tragédia de Mbuzini tratou-se de um erro humano fatal.

(Luís Nhachote)

 PS: Titulo 'a nossa responsabilidade. 

Fonte: CANAL DE MOÇAMBIQUE / M I R A D O U R (O)NLINE - ACTUALIDADE NOTICIOSA - MOÇAMBIQUE - MMVII


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