Embora a guerra civil tenha terminado em 1992, com a assinatura em Roma dos Acordos de Paz, entre a FRELIMO (partido no poder) e a RENAMO (principal força da oposição), este último partido ainda mantém uma centena de ex-guerrilheiros armados em Maringué, considerados guarda pessoal do líder da formação política, Afonso Dhlakama. O comandante distrital da polícia em Maringué, Inácio Cipriano, acusou os antigos guerrilheiros da RENAMO estacionados em Maringué de fornecerem armas de fogo a camponeses para a posterior venda a associações criminosas.
Esta informação, disse, levou a polícia local a lançar uma operação que envolveu a utilização de agentes à paisana na compra do referido material. Assim, foi possível deter os dois vendedores que aguardam a tramitação legal dos seus processos, enquanto prosseguem as investigações para identificar os fornecedores e a proveniência das armas. As autoridades policiais moçambicanas acreditam que compradores deste armamento praticam frequentemente acções criminosas nas cidades de Maputo, Inhambane (sul), Beira (centro) e Nampula (norte). Dados divulgados na última quarta-feira pelo ministro do Interior de Moçambique, José Pacheco, indicam que as autoridades policiais moçambicanas destruíram mais de três mil armas de fogo, desmantelando, só no primeiro semestre do corrente ano, 14 esconderijos de armas de fogo e outro material bélico no país.
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