O MIRADOURO pode revelar que James Watson, Nobel da Medicina em 1962, um dos homens responsáveis pela descoberta da estrutura molecular do ADN, a dupla hélice da vida, precursor da genética, acredita que os negros são menos inteligentes que os brancos. As suas declarações, publicadas num trabalho no `Sunday Times´, de domingo passado, estão a envolver o cientista, mais uma vez, numa acesa polémica.
Não é a primeira vez que James Watson, já com 79 anos e responsável pelo prestigiado laboratório de Cold Springs, suscita polémica com as suas declarações politicamente incorrectas. Em 1997 afirmou, também numa entrevista ao britânico `Telegraph´, que, se um dia se descobrisse que a homossexualidade está gravada nos genes, então que as mães de bebés com esses genes deveriam ter o direito de abortar: `Disse que deviam ter esse direito porque quase todas gostavam um dia de ter netos´, recordou agora na entrevista de domingo do `Sunday Times´.
Agora Watson, que se prepara para publicar mais um livro (`Avoid boring people: lessons from a life in Science´), e que anseia pelo dia em que os cientistas deixem a tarefa de falar politicamente correcto... para os políticos, defende que, geneticamente, os brancos são mais inteligentes que os negros.
`Toda a nossa política social está baseada no facto da inteligência deles [dos africanos] ser a mesma que a nossa. Mas todas as experiências dizem que não é bem assim´, afirma, para depois acrescentar: `Quem tenha que lidar com empregados negros sabe que isto não é verdade´.
Segundo a Unesco, a descriminação de raças com base em pressupostos científicos carece de fundamento e é contra os princípios morais e éticos da humanidade. Mas Watson não entende assim a questão: `Tudo o que conta para mim é a ciência pura´, diz na entrevista.
Citado pelo `Independent´, Steven Rose, investigador em biologia da Open University e membro da Sociedade para a Responsabilidade na Ciência, uma das vozes que se insurgiu contra as declarações, afirma: `Se Watson lesse com atenção tudo o que tem sido publicado nesta área concluiria que não percebeu nada do que foi descoberto até agora´.
Não é a primeira vez que James Watson, já com 79 anos e responsável pelo prestigiado laboratório de Cold Springs, suscita polémica com as suas declarações politicamente incorrectas. Em 1997 afirmou, também numa entrevista ao britânico `Telegraph´, que, se um dia se descobrisse que a homossexualidade está gravada nos genes, então que as mães de bebés com esses genes deveriam ter o direito de abortar: `Disse que deviam ter esse direito porque quase todas gostavam um dia de ter netos´, recordou agora na entrevista de domingo do `Sunday Times´.
Agora Watson, que se prepara para publicar mais um livro (`Avoid boring people: lessons from a life in Science´), e que anseia pelo dia em que os cientistas deixem a tarefa de falar politicamente correcto... para os políticos, defende que, geneticamente, os brancos são mais inteligentes que os negros.
`Toda a nossa política social está baseada no facto da inteligência deles [dos africanos] ser a mesma que a nossa. Mas todas as experiências dizem que não é bem assim´, afirma, para depois acrescentar: `Quem tenha que lidar com empregados negros sabe que isto não é verdade´.
Segundo a Unesco, a descriminação de raças com base em pressupostos científicos carece de fundamento e é contra os princípios morais e éticos da humanidade. Mas Watson não entende assim a questão: `Tudo o que conta para mim é a ciência pura´, diz na entrevista.
Citado pelo `Independent´, Steven Rose, investigador em biologia da Open University e membro da Sociedade para a Responsabilidade na Ciência, uma das vozes que se insurgiu contra as declarações, afirma: `Se Watson lesse com atenção tudo o que tem sido publicado nesta área concluiria que não percebeu nada do que foi descoberto até agora´.
Fonte: PÚBLICO / M I R A D O U R O - ACTUALIDADE NOTICIOSA - MOÇAMBIQUE - MMVII
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