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sexta-feira, 19 de outubro de 2007

FRELIMO propõe adiamento das eleições das assembleias provinciais

O MIRADOURO pode revelar que a (veja lista a seguir) Comissão Política da FRELIMO, partido no poder em Moçambique, recomendou à sua bancada parlamentar que apresente uma proposta de emenda constitucional para o adiamento das eleições das assembleias provinciais, agendadas para 16 de Janeiro do próximo ano.
Num comunicado que emitiu após um encontro em que analisou a situação política do país, a Comissão Política da FRELIMO, mais importante órgão desta força política no intervalo entre congressos, justifica a medida com o reconhecimento da "posição generalizada de diversos sectores da sociedade moçambicana", de que as eleições devem ser adiadas para "uma melhor oportunidade".

"A Comissão Política da FRELIMO, partido do diálogo, da harmonia, assumindo a sua responsabilidade como digno representante das aspirações do povo moçambicano, deliberou face a este sentimento popular que a bancada parlamentar da FRELIMO deverá submeter à presente sessão da Assembleia da República uma proposta de emenda pontual da Constituição da República de modo a que as eleições das Assembleias Provinciais sejam adiadas para uma melhor oportunidade", refere a nota de imprensa.

A preparação das primeiras eleições das assembleias moçambicanas provinciais tem sido marcada por grandes vicissitudes, desde a recusa da União Europeia, principal financiador dos actos eleitorais em Moçambique, em apoiar as eleições, com o argumento de que este acto devia acontecer em simultâneo com as eleições municipais previstas para meados ou finais deste ano, ou gerais (legislativas e presidenciais), agendadas para 2009, como forma de conter os elevados custos.

Por outro lado, as eleições das assembleias provinciais já foram adiadas uma vez, quando o Presidente da República, Armando Guebuza, aceitou um pedido para que o escrutínio não fosse realizado a 20 de Dezembro deste ano, por coincidir com um feriado muçulmano, acabando por indicar o dia 16 de Janeiro.

O recenseamento eleitoral tem sido marcado por graves deficiências, o que levou há dias um grupo de pequenos partidos a exigir o seu adiamento, ao que é agora seguido pelo principal partido do país. Mas para que essa pretensão se concretize, será imprescindível uma maioria qualificada de três quartos no parlamento moçambicano, só possível através de um acordo entre a FRELIMO, com 160 assentos, e a principal coligação da oposição, RENAMO-União Eleitoral, que controla os restantes 90.

Reagindo à decisão da Comissão Política da FRELIMO, a RENAMO, através do seu porta-voz, Fernando Mazanga, mostrou-se disponível a sentar-se à mesa "para compreender as motivações da decisão, de modo a poder tomar a sua própria posição".

"Como sempre, estamos dispostos ao diálogo para analisarmos e compreender os fundamentos da decisão da FRELIMO e assim avaliarmos sobre o melhor caminho a seguir", disse Mazanga.
O porta-voz da RENAMO acusou os órgãos eleitorais de relutância, ao ignorarem os apelos deste partido para que o recenseamento eleitoral fosse feito manualmente e não por computador, como forma de evitar os problemas que se estão a registar no processo. "Não basta adiar as eleições, é importante definirem-se as soluções dos problemas que o processo está a atravessar, para que não se passe o tempo a adiar", acrescentou Mazanga.
Fonte: NOTÍCIAS LUSÓFONAS / M I R A D O U R O - ACTUALIDADE NOTICIOSA - MOÇAMBIQUE - MMVII
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1 comentário:

  1. Eu acho que a Frel esta' de mal para pior. Viram que nao podiam roubar votos preferiram nao ir 'as eleicoes.

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