O MIRADOURO pode revelar que o Centro de Investigação em Saúde da Manhiça (CISM), sul de Moçambique, anunciou hoje a descoberta da "vacina mais avançada do mundo" contra infecções da malária em bebés, com uma eficácia de 65 por cento.
As pesquisas que levaram à descoberta da referida vacina (RTS,S/AS02D) resultam de uma parceria internacional envolvendo pesquisadores moçambicanos do CISM, espanhóis do Centro de Investigação em Saúde Internacional de Barcelona (CRESIB) e com o apoio técnico da farmacêutica norte-americana Glaxosmithkline e financeiro da Fundação Bill e Mellinda Gattes, o multimilionário norte-americano e dono da Microsoft Bill Gattes e sua mulher.
"Os estudos demonstraram que a vacina é eficaz contra a malária, ao reduzir em 65 por cento as novas infecções em bebés por um período de três meses após terem recebido um tratamento mais consistente em três doses. Os resultados também mostram que a vacina reduz em 35 por cento os episódios clínicos da malária, ao final de seis meses após a primeira dose de tratamento", disse hoje em Maputo o investigador moçambicano, Pedro Aide, que apresentou uma síntese dos resultados das pesquisas.
Para os últimos resultados, a vacina foi administrada a 214 crianças, entre 10 a 18 semanas e a eficácia registada mostra-se consistente com experiências anteriores com a mesma vacina em crianças entre 1 a 4 anos, quando houve uma redução de novas infecções em 45 por cento.
Para que o RTS,S/ASO2D seja internacionalmente aceite e licenciado, terão de ser feitos mais ensaios terão que ser feitos, em princípio em meados de 2008, com base numa amostra mais alargada envolvendo milhares de crianças.
"Há situações que só se poderão confirmar com uma amostra mais ampla e que não se detectam com ensaios realizados com poucas pessoas", sustentou Aide.
As pesquisas que levaram à descoberta da referida vacina (RTS,S/AS02D) resultam de uma parceria internacional envolvendo pesquisadores moçambicanos do CISM, espanhóis do Centro de Investigação em Saúde Internacional de Barcelona (CRESIB) e com o apoio técnico da farmacêutica norte-americana Glaxosmithkline e financeiro da Fundação Bill e Mellinda Gattes, o multimilionário norte-americano e dono da Microsoft Bill Gattes e sua mulher.
"Os estudos demonstraram que a vacina é eficaz contra a malária, ao reduzir em 65 por cento as novas infecções em bebés por um período de três meses após terem recebido um tratamento mais consistente em três doses. Os resultados também mostram que a vacina reduz em 35 por cento os episódios clínicos da malária, ao final de seis meses após a primeira dose de tratamento", disse hoje em Maputo o investigador moçambicano, Pedro Aide, que apresentou uma síntese dos resultados das pesquisas.
Para os últimos resultados, a vacina foi administrada a 214 crianças, entre 10 a 18 semanas e a eficácia registada mostra-se consistente com experiências anteriores com a mesma vacina em crianças entre 1 a 4 anos, quando houve uma redução de novas infecções em 45 por cento.
Para que o RTS,S/ASO2D seja internacionalmente aceite e licenciado, terão de ser feitos mais ensaios terão que ser feitos, em princípio em meados de 2008, com base numa amostra mais alargada envolvendo milhares de crianças.
"Há situações que só se poderão confirmar com uma amostra mais ampla e que não se detectam com ensaios realizados com poucas pessoas", sustentou Aide.
Fonte: NOTÍCIAS LUSÓFONAS / M I R A D O U R O - ACTUALIDADE NOTICIOSA - MOÇAMBIQUE - MMVII
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