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VOA News: África
sábado, 14 de abril de 2012
Felismino Tocoli vitima da sua propria fama ou ajuste de contas?
terça-feira, 18 de maio de 2010
Chefes tradicionais de Lalaua exigem salários ao chefe do Estado
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A Guebuza, PR |
Naquele distrito, Guebuza ficou a saber que os chefes tradicionais, para além de exigirem um salário pelo trabalho que prestam ao Governo, sobretudo ao partido Frelimo, de que ele é presidente, garantindo-lhe a vitória nos processos eleitorais, também querem fardamento, para serem mais bem identificados.
Por outro lado, os chefes tradicionais exigem também o melhoramento das vias de acesso, tendo em conta que viajar até Lalaua é um martírio total. Nos mais de cem quilómetros de distância desde a vila-sede de Lalaua até ao vizinho distrito de Ribáuè, as condições são más, e a ligação com o distrito de Mecubúri encontra-se interrompida por terra. Leia mais>>>.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Cobertura jornalística em Nampula
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Armando Guebuza, PR |
O chefe do Estado moçambicano, Armando Guebuza, inicia hoje uma visita de cinco dias à província mais populosa do país e por sinal o maior círculo eleitoral. A cobertura jornalística está condicionada por razões políticas, ou seja, partidárias. Os órgãos de informação independentes, aqui representados, estão fora da maratona, tudo porque, alegadamente não têm estado a trabalhar lado a lado com os interesses do partido Frelimo.
Uma fonte do Canalmoz no comité provincial do partido Frelimo em Nampula, avançou que “este ano os órgãos independentes ficaram de fora porque gostam de escrever coisas que comprometem a província, por isso decidimos deixá-los de fora para ver se aprendem”.
A nossa fonte disse que a preparação da visita do PR, para a província de Nampula, foi feita pelos jornalistas nas instalações do comité provincial do partido Frelimo. Embora tratando-se de uma visita de Estado, os preparativos e o relacionamento com a imprensa é feito em instalações da Frelimo subvertendo isso toda a legitimidade do próprio Estado (CanalMoz). Leia mais.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Ecos do anúncio de resultados provisórios em Nampula
Armando Guebuza, que entrou na corrida pela sua própria sucessão, teve um total de 386.175 mil votos, o que corresponde a 68%. Daviz Simango, o mais novo na corrida e que concorre pela primeira vez, conseguiu 5% dos votos, ou seja, um total de 30.494 votos, e Afonso Dhlakama, que está na corrida pela quarta vez, conseguiu 155.439 mil votos, o que corresponde a 14%. São dados oficiais.
Momentos após o anúncio dos resultados, cuja cerimónia inicialmente marcada para as dezoito horas veio a acontecer apenas pouco depois das vinte e uma horas, no salão nobre do Conselho Municipal local, o primeiro secretário da Frelimo, Agostinho Trinta, foi quem se pronunciou de imediato à Imprensa presente e disse que os mesmos são justos, resultado de quarenta e cinco dias de trabalho árduo e perseverante.
Arnaldo Chalaua foi o homem da Renamo presente e revelou alguns planos do seu partido para retaliar os resultados eleitorais.
“Haverá revolução popular, mesmo que seja necessário a morte”, disse em jeito de retaliação contra os resultados do pleito em Nampula que o partido de que Chalaua é membro considera injustos e saídos da “fábrica” da Frelimo.
Arnaldo Chalaua disse que o povo não vai ceder, e muito menos o líder do seu partido, às fraudes fabricadas pela Frelimo, e tudo está a postos do lado da Renamo para a retaliação.
Instado a pronunciar-se sobre o tipo de manifestação a que se referia, Chalaua escusou-se a falar da natureza e amplitude que assumirão.
Fontes próximas do partido Renamo, aqui em Nampula, dizem que o partido de Afonso Dhlakama está a preparar-se para fazer uma intervenção armada no país, assim que os resultados do pleito forem validados.
Estas nossas fontes avançaram que neste momento “o presidente Dhlakama até alocou segurança para os quadros seniores, aqui em Nampula”, para evitar que sejam perturbados por membros e simpatizantes da Frelimo.
O líder da Renamo, Afonso Dhlakama disse recentemente na capital do Norte que pretende “incendiar” o país. Quando e por onde começará, não disse. Depois disso já disse que quem incendiará o País é o povo. Ninguém acredita que Dhlakama não esteja simplesmente a ameaçar.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Munícipes de Nampula prometem apenas a justiça
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Nampula colhe flores no jardim dos aniversariantes, hoje

Comemora-se hoje aniversário de Nampula, desde que foi elavada a categoria de cidade há 52 anos. O nome da cidade deriva do nome de um líder tradicional, M'phula ou Whampula. A cidade tem origem militar, uma característica que ainda hoje se mantém. As primeiras construções datam de 1907 com a construção do comando militar de Macuana, tornando-se mais tarde o Quartel-General do exército português durante a guerra colonial. Com a independência nacional, o quartel passou a Academia Militar Samora Machel. Nampula foi elevada a cidade a 22 de Agosto de 1956 (Wikipidia, 2008). Hoje é um vibrante centro de negócios que galvaniza a actividade comercial não só na zona norte, como também a capital do maior circulo eleitoral do País. Foto catedral de Nampula/Wikipidia
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Segundo a coluna “Khomala” do WamphulaFax, frelimo ávida preocupa a Renamo nos Municípios sob seu controle

“KHOMALA! Por: Vasco Fenita
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Dos céus cinzentos de Nampula, aos 'calientes' de Gaza onde professores exigem seus salários que demoram a chegar

sexta-feira, 20 de junho de 2008
Reforço político da Renamo na capital do norte - Nampula

Segundo o Canal de Moçambique, o líder da Renamo nomeou uma nova delegada política provincial de Nampula a senhora Lúcia Xavier Afate, que é deputada da Assembleia da República. Ela substitui no cargo Mário Albino, há um ano.
Para Afonso Dlhakama, o afastamento de Mário Albino “teve em conta a sua fraca capacidade política diante do eleitorado”, urgindo toda a necessidade de o substituir com um militante e membro da estatura política da recém nomeada.
Com o fito nas eleições autárticas, gerais e provinciais para os meados de Novembro e próximo ano, aquele líder do maior partido da oposição moçambicana, frisou que “ao nomear esta senhora tive em conta a sua forte capacidade de persuasão, por um lado, e por outro, porque acho que já estávamos em altura de mudar as coisas por estas bandas nortenhas”, manifestando esperança de maior prontidão nas questões daquela organisação partidária. Isto por um lado,
Por outro, Lúcia Xavier Afate afirmou que a sua maior ânsia é vencer as eleições autárquicas em todos os municípios de Nampula e consolidar seu trabalho do partido junto das massas. Num outro desenvolvimento, Lúcia Afate deixou seu sentimento para o desafio que vai enfrentar de que “numa situação destas, a pessoa tem que saber responder às expectativas, no sentido de não decepcionar a quem lhe confiou as funções a desempenhar”. No entanto, garantiu a sua total disponibilidade de “dar conta do recado, por um lado, e por outro a desempenhar com zelo e dedicação a nova tarefa que me foi confiada”.
É preciso notar aqui que a Frelimo já movimentou sua máquina de ‘choque’ para a região para inviabilizar estar nomeação, aparentemente porque teria havido um ‘elegado’ tribalismo no afastamento de Mário Albino como reportou a Agencia de Informacao de Mocambique (AIM) e o este blogue rebatendo a coluna do Noticias "Ondas do Chiveve" , e que o antigos combatentes da resistência queriam a figura de Lúcia Afate. Já se chegou a questionar se a senhora ora nomeada se era nampulense nessa tentativa vã de periclitar as chances desta de ser nomeada a delegada.
terça-feira, 25 de março de 2008
Estradas degradadas e falta de água é uma “dor de cabeça” em Mossuril

Contudo, antes e mesmo agora, Mossuril é um dos potenciais distritos de que Nampula, a província economicamente forte, dispõe. Desde sempre despontou a componente turística, onde a paradisíaca praia das Chocas Mar faz diferença mas que, no entanto, peca por ter uma via de acesso que não ajuda em nada, face à sua constante degradação, principalmente nesta época chuvosa. Um outro senão tem a ver com o deficiente sistema de abastecimento de água, apesar dos esforços que têm sido envidados pelos diversos intervenientes.
A nossa Reportagem esteve há dias no distrito de Mossuril, de onde palmilhou alguns pontos, como a praia da Chocas Mar, o posto administrativo de Matibane, para além da própria sede distrital, que em conversa com os residentes locais ficamos a saber que aqueles dois problemas constituem o principal enigma para lançar o seu desenvolvimento. “Estradas e água são os nossos grandes problemas”..., lamentam os “namarrais”.
Aliás, falar de “namarrais”, de acordo com os anais da nossa História de resistência contra a penetração colonial portuguesa, foi esta tribo do litoral de Nampula que, com ousadia, desafiou e derrotou a Almada de Mouzinho de Albuquerque, tendo morto o seu cavalo e consumido a sua carne, numa festança que até aos dias de hoje é relatada com alguma virtude, daí que se tenha erguido um memorial para enaltecer e homenagear este feito. Leia + aqui.
sexta-feira, 7 de março de 2008
PROJECTOS SOCIO-ECONOMICOS NOS MUNICIPIOS DA RENAMO SÃO EXECUTADOS PELO GOVERNO

quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Agricultura em Nampula manda ao “olho da rua” peixe miúdo

“O Chefe do Departamento dos Recursos Humanos na Direcção Provincial da agricultura em Nampula, Graciano Mendes Nampaphe, acaba de ser afastado daquela instituição em consequência do seu envolvimento na prática de várias irregularidades, sobretudo no desvio de fundos da instituição, através de um esquema envolvendo uma funcionária da tesouraria, que consistia na emissão de guias de marcha para viagens em nome de colegas do sector que nem sempre chegavam a efectivar-se, sendo que os montantes levantados eram usados para proveito próprio."
Muito bem, mas este não será peixe miúdo? E a questão da madeira que sai ilegalmente em que a Agricultura Provincial implica o filho do Ministro da Agricultura? Como ficamos nisto? Pendente? A vez destes outros deve acontecer e se mais urgente, melhor!
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Guebuza oficializou areia em Moma mas olhou pouco no impacto ambiental deste projecto*

A Kenmare, uma empresa Irlandesa de capitais privados e cotada nas bolsas de valores de Londres realizou um sonho que existia há 20 anos em Moçambique. Segundo foi-nos dado a conhecer, a Kenmare começou a prospecção e exploração dos potenciais depósitos de areias pesadas, contendo minerais de titânio, em Congolene, a norte de Angoche, na província de Nampula, em 1987. O depósito de Moma seria descoberto nove anos depois, em 1996. É referido como o depósito de Moma, porque o mesmo está localizado no distrito com o mesmo nome, embora se situe de facto na localidade de Topuito, a cerca de 80 quilómetros por estrada para norte da vila sede.
500 milhões de dólares americanos é quanto a Kenmare investiu e de acordo com os accionistas "6% por cento da produção mundial dos minérios serão extraídos em Moma". No processo de extracção das chamadas "areias pesadas" de Moma, são extraidos três produtos, nomeadamente Ilmenite, Zircão e Rutilo.
A Kenmare prevê produzir anualmente 800..000 toneladas de Ilmenite, 56.000 de Zircão e 21.000 de Rutilo.
Calcula-se que o projecto vá consumir aproximadamente 22.400 metros cúbicos de diesel por ano. O diesel deverá ser transportado por um navio a atracar no porto construído especialmente para os efeitos de importação e exportação de mercadorias. Trabalham no projecto cerca de 400 técnicos e perto de dois mil operários
* De nada serve o discusso de Guebuza nas NU em Nova York sobre as mudanc;as clima'ticas, se projectos desta magnitude explicam pouco sobre como vao cuidar do meio ambiente. Na sua comitiva 'a Nampula devia constar o Ministro do Ambiente e da Saude para lhe assessorarem sobre o impacto do projecto. Assim, os momenses podiam ser informados sobre os beneficios e riscos..
Fonte: CANAL DE MOÇAMBIQUE / M I R A D O U R (O)NLINE - ACTUALIDADE NOTICIOSA - MOÇAMBIQUE - MMVII
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sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Madeira em toro continua a sair do país
UM total de 1248 toros de madeira da primeira do tipo pau-ferro e mondzo foram exportados há dias a partir do Porto de Nacala, em Nampula, para China pela empresa China-HK Development Group L.da, operação que constitui mais uma flagrante afronta à legislação em vigor, que considera ilegal qualquer transacção para os mercados externos da madeira não processada.
Uma credencial datada de 4 de Julho, com referência 88SDAECNP/11/-16-2007 e emitida pelos Serviços Distritais das Actividades Económicas de Nacala-Porto, informa a Direcção Regional Norte das Alfândegas que aquela operadora chinesa, HK Development Group L.da, estava autorizada a exportar madeira em toro e nas quantidades acima referidas.
A autorização da exportação da madeira em causa, atropela de forma flagrante o diploma ministerial de 20 de Dezembro do ano passado, o qual retira o mondzo e pau-ferro da classe das madeiras preciosas, o que legitima a sua venda externa em toros, para a de madeira de primeira, o que obriga ao processamento antecipado e posterior exportação.
Segundo dados apurados pelo nosso Jornal junto dos Serviços de Fiscalização Florestal de Nacala-Porto, fazem parte da classe das madeiras de primeira que não podem ser exportadas em toros, as espécies como mondzo, pau-ferro, jambire, umbila e chanfuta.
Armando Uahide Coerre, chefe dos Serviços Distritais das Actividades Económicas, assegurou à nossa Reportagem que desde Junho do ano em curso, que a instituição que dirige não emite certificados para exportação de qualquer tipo de madeira, seja ela em toros ou processada.
Todavia, segundo dados colhidos pela nossa Reportagem, levam-nos a concluir que tal depoimento não corresponde à verdade uma vez que, para além do lote da China-HK Development Group L.da, que por essas alturas segue a bordo do navio LEILA para os mercados chineses, existem ainda no porto de Nacala 323 contentores levando consigo 6135 toneladas de madeira supostamente serrada, mas ao que se presume ainda em toros.
Agostinho Langa, director executivo do Porto de Nacala, explicou que a tarefa do porto é, exclusivamente, a de transportador de cargas entregues pelos clientes. "Para o caso específico da madeira, não compete a nós confirmar se ela está serrada ou em toros. Há dois anos que nos distanciámos desta actividade", explicou.
Com efeito, segundo nos confirmou o sector de fiscalização florestal do distrito de Nacala-Porto, tal tarefa está adjudicada a uma equipa mista envolvendo os sectores da Agricultura, Alfândegas e Polícia da República de Moçambique, o que pressupõe que qualquer suposta ilegalidade é algo partilhado entre sectores.
FRACA FISCALIZAÇÃO ABRE ESPAÇO PARA MANOBRAS
A nossa Reportagem que esteve em Nacala-Porto constatou que o negócio do dia na província de Nampula é madeira, a avaliar pela multiplicação do número de pessoas interessadas na sua exploração e processamento.
Só nos últimos dias deste mês, segundo dados do sector da indústria e comércio de Nacala-Porto, foram inscritas oito empresas, maioritariamente de capitais chineses, para processamento de madeira em moldes semi-industriais.
Do número acima referido, pelo menos cinco já estão a laborar em pleno, tendo como capacidade diária a produção de cerca de 20 metros cúbicos de madeira. Vimos isso na Metal Wood e África Timber, duas indústrias que segundo apurámos dos seus respectivos gerentes, só e só se limitam a comprar madeira para processar, não olhando em nenhum momento pelo perfil dos fornecedores ( se são legais ou furtivos).
Salameti Bin, da Metal Wood, quando confrontado sobre esta particularidade, a de não dispor de áreas de produção, facto que até certa medida estimula a proliferação de furtivos, assegurou-nos que já tinha requerido uma área de exploração no distrito de Lalaua.
Michael Ligung, da África Trading, por seu turno, tem a meta de exportar este ano 300 metros cúbicos de madeira diversa, mas não tem área de exploração.
Falando especificamente de exploradores furtivos, importa referir que recentemente, foram interceptados três camiões com atrelados transportando cerca de 25 metros cúbicos de madeira que tinha como destino a cidade de Nacala-Porto.
Aristides Muate, chefe provincial de Florestas e Fauna Bravia, diz que só conta com 50 fiscais para toda a extensão desprovidos de meios de trabalho e não só.
Em Nacala-Porto, zona considerada conturbada por ser ponto de saída de toda a madeira abatida não só em Nampula, como nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Zambézia, só tem cinco fiscais e apenas o chefe tem motorizada.
Para este ano, teriam solicitado a concessão de licenças simples, um total de 190 pessoas, para abate de mais de 173 mil metros cúbicos de madeira, quantidade superior àquela que a província tem capacidade anual de autorizar, que é de 52 mil metros cúbicos. Contudo, por maior parte dos candidatos a madeireiros não apresentarem uma performance empresarial credível, foram excluídos mais de 100.
Fonte: Notícias
M I R A D O U R O - bloge noticioso-MMVII
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quarta-feira, 22 de agosto de 2007
ILHA DE MOÇAMBIQUE ACOMODA “JARDIM DA MEMÓRIA” SOB O PUNGENTE SIGNO DE DEGRADAÇÃO FÍSICA...
KHOMALA!
Por Vasco Fenita
Cibório de culturas multifacetadas e, concomitantemente, proclamada pela UNESCO em 1991, património cultural da humanidade, a Ilha de Moçambique vai acolher, na próxima quinta-feira, dia 23, a implantação do Jardim da Memória.
A instalação do aludido memorial inscreve-se num projecto dirigido a partir das Ilhas Reunião e sob os auspícios da representação da UNESCO naquele país, tem por objectivo essencial a disseminação, no seio da população da zona do Oceano Índico, das respectivas afinidades históricas e culturais, que remontam há vários séculos.
Para que resgatem e assumam, efectivamente, o seu património comum, que a secular ocupação estrangeira amordaçou subterfugiamente.
De acordo com historiadores fidedignos, o povoamento, sobretudo das Ilhas Reunião, Maurícias e Seychelles foi processado através dos continentes africano e asiático, ao longo do período da escravatura praticada
pela dominação colonial.
A iniciativa da edificação do Jardim da Memória na Ilha de Moçambique, que perfila na sequência de similares edificados já em outros países, insere-se no contexto das comemorações do Dia Internacional de Abolição da Escravatura.
O memorial será erigido no espaço adjacente à decrépita Igreja de Santo António, coincidentemente próximo
do local onde se procedia a "exportação" dos escravos locais e das regiões vizinhas. Pois que, como se sabe, a Ilha de Moçambique foi, no antanho, um dos principais portos de encruzilhada da rota de navegação marítima (e de miscegenação cultural) de diversos países, incidentemente africanos, árabes e europeus.
Então a oportunidade servirá, obviamente, para os próprios habitantes da Ilha-Museu se imbuírem da sua
importante matriz histórica.
Mau grado, porém, a inconcretização do repetidamente proclamado restauro dos seus valiosos monumentos,
que continuam em irreversível e angustiante degradação física.
Até quando tempo mais permanecerá a vetusta e histórica cidade mergulhada na pungente letargia?
Fonte:WAMPHULA FAX
M I R A D O U R O - bloge noticioso-MMVII
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CIDADE DE NAMPULA AMANHÃ EM FESTA
O programa comemorativo está a ser caracterizado por várias actividades culturais e recreativas, incluindo uma serie de inaugurações de infra estruturas económicas e sociais.
Na ultima sexta-feira, a edilidade inaugurou a estrada que liga o Posto Administrativo Municipal de Muatala a
Tipografia do Partido FRELIMO, na avenida do Trabalho, num troço de dois quilómetros.
Avaliadas em 150 mil dólares americanos, as obras contaram com o financiamento do Banco Mundial, através do Projecto de Desenvolvimento Municipal (PDM).
Discursando na ocasião, Castro Namuaca, presidente da edilidade, disse que a construção daquela estrada
tem em vista a expansão e o melhoramento das vias de acesso aos bairros periféricos.
O desenvolvimento que a autarquia tem vindo a registar, em quase meio século de existência, exige de cada um dos moradores deste município total entrega no trabalho e na luta contra todos os males que enfermam a nossa sociedade, com maior destaque para a criminalidade, factor que dificulta o processo da luta contra a pobreza. Disse Namuaca, acrescentando que o Conselho municipal já está de "mangas arregaçadas" para este desafio, e que espera uma resposta firme, como tem sido tradição, por parte
dos munícipes.
A inauguração de um mural adjacente ao Mercado Central assinalou, igualmente, as celebrações do Dia da
Cidade, que este ano se comemora sob o lema "Nampula, 51 anos pelo Progresso Municipal e Luta contra a Pobreza Absoluta."
De autoria da Rede Moçambicana de Organizações Contra o SIDA, (MONASO) o mural traduz o repúdio ao
estigma e à discriminação a pessoas vivendo com o vírus que provoca o SIDA.
Jornadas de limpeza em locais públicos e cemitérios comunitários e embelezamento da cidade, também constam do programa do 51º aniversário da chamada capital do norte.
Fonte:WAMPHULA FAX
M I R A D O U R O -bloge noticioso-MMVII
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terça-feira, 21 de agosto de 2007
Beira Cidade do Petroleo
- revela Afonso Dhlakama nas cerimónias centrais do 1.º Centenário da urbe |
"É chegada a hora a hora de revelar aos moçambicanos as reais riquezas deste país e deste município e não usar artimanhas para os dividir em proveito de uma pequena minoria", acrescentou Dhlakama a figura mais aplaudida da cerimónia que também teve presente uma outra figuira histórica e a que a Paz que se vive hoje em Moçambique é também devida, Dom Jaime Gonçalves, arcebispo da urbe centenária.
"Todos devemos tirar os dividendos desta riqueza num contexto de unidade na diversidade", acrescentou Afonso Dhlakama líder do partido de que é membro destacado o presidente do Município da Beira, eng.º Daviz Mbepo Simango, carismática figura que a Remano já designou no seu último Conselho Nacional como candidato à sua própria sucessão.
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segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Guterres visita refugiados em Nampula

Na ocasião foram discutidas formas de encontrar uma solução mais duradoura para a questão dos refugiados.
A recepção a António Guterres não foi com um tapete vermelho mas sim com parte do chão coberto de uma fila de capulanas, como se designa em Moçambique o tipo de pano que em África se confunde com a mulher. [Ha' mais de 5 anos que estes refugiados sofrem]
Nas cores garridas que as caracterizam estavam porventura reflectidas as cores das bandeiras dos países que os cerca de cinco mil cidadãos dos Grandes Lagos, aqui residentes, foram obrigados a abandonar devido à guerra, à perseguição, ao luto e ao sofrimento.
Desafios
Um dos refugiados por nós entrevistados disse que “há alguns que querem regressar, outros que preferem ser reassentados num terceiro país e ainda os que desejam a sua integração em Moçambique. Esperamos que esta visita ajude a acelerar o processo rumo a estas expectativas”.
E foram desafios como estes que se colocam ao Alto Comissariado das Nações Unid

Foi praticamente toda uma tarde de auscultação, sobretudo, mas também de garantias quanto ao lugar que a questão dos refugiados ocupa na agenda das Nações Unidas.
Guterres sublinhou na ocasião: “Estamos a apoiar o regresso dos refugiados, o maior grupo é da República Democrática do Congo. Haverá também reassentamento. Quanto à integração ela tem de ser feita de forma que permita melhorar as condições dos refugiados mas também da população que os acolhe”
Fonte: BBC
sábado, 18 de agosto de 2007
COMEÇA A FUNCIONAR EM SETEMBRO
Presidente Guebuza poderá assistir à inauguração da fábrica de Topuito
A fábrica de processamento de areias pesadas de Topuito, no distrito de Moma, em Nampula, vai entrar em laboração efectiva a partir do próximo mês de Setembro, ultrapassando-se a presente fase, a de ensaio da maquinaria ali instalada. Fonte daquele complexo fabril revelou ao "O OBS" que o arranque oficial do mesmo está a ser minuciosamente preparado, sendo desejo dos respectivos proprietários levar até lá o presidente da República, Armando Guebuza.
De acordo com a fonte, o ensaio de todo o equipamento ali instalado está a ser um sucesso, não tendo sido até agora detectado qualquer falha da maquinaria que compõe diferentes compartimentos do empreendimento. "Até agora, os ensaios que realizamos dão-nos boas indicações de que vamos arrancar mesmo em Setembro e é nosso desejo trazermos o Chefe de Estado para proceder à inauguração oficial da fábrica", disse-nos fonte autorizada daquela unidade industrial.
Apesar de não se ter ainda marcado uma data precisa, a fonte disse terem sido convidadas diferentes
personalidades, entre nacionais e estrangeiras, com mais incidência para estas últimas irlandesas, proprietários da "Kenmare Resources Company", proprietária da fábrica de Topuito.
A "Kenmare" investiu cerca de 462 milhões de dólares norte-americanos, gastos em todo processo que culminou com a instalação daquilo que será até agora o maior investimento feito na região no Norte de Moçambique.
Este investimento poderá ser suplantado com a projectada construção da refinaria petrolífera de Nacala-a-Velha, a qual vai observar, segundo números avançados pelo Executivo de Nampula, 1.300 milhões de dólares (um bilião e trezentos milhões de USD).
O jazigo de areias pesadas de Topuito tem uma reserva que pode ser explorada durante 25 anos, e com o processamento do mineral o Estado moçambicano vai arrecadar para os seus cofres pouco mais de 80 milhões de dólares anuais. A "Kenmare" tem já mercado garantido para os derivados a extrair das areias pesadas, sendo a destacar alguns países da Ásia e Europa.
Bendita Topuito!-A fábrica de processamento de areias pesadas de Topuito foi construída a poucos quilómetros a Norte da vila-sede de Moma, numa região antes coberta por uma mata cerrada.
Com a construção desta, a zona virou uma autentica vila urbana, tendo os proprietários da fábrica erguido infra-estruturas básicas, como escolas e centro de saúde, para atender as necessidades dos locais, para além do próprio complexo fabril.
Foi também construída no local uma pista de aterragem com a capacidade de receber, à vontade, aviões boeing-737. O empreendimento é abastecido de energia eléctrica de Cahora Bassa, tirada a partir da cidade de Nampula.
Com a entrada em funcionamento efectivo, a unidade vai consumir energia em quantidades iguais às
consumidas em toda a província de Nampula, de acordo com o que apuramos junto dos responsáveis do
complexo. É de sublinhar que o Governo moçambicano concedeu à região de Topuito o estatuto de zona franca, um dos requisitos que a "Kenmare" apresentou na sua proposta para a edificação da fábrica.
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terça-feira, 14 de agosto de 2007
Nampula sofre restrições de água
ALGUNS bairros da cidade de Nampula estão desde última sexta-feira privados do fornecimento regular de água canalizada, facto que está a provocar transtornos aos consumidores.
Trata-se dos bairros de Napipine, Natikiri, Murrapaniua, Mutauanha, Carrupeia e Muahivire, que, de acordo com a empresa Águas de Moçambique, estão a ser alvo de substituição da tubagem da estação de bombagem que os abastece. Segundo o comunicado de Imprensa distribuído por aquela empresa, a interrupção ia-se prolongar até sábado último, mas até ontem a situação não estava normalizada.
Fonte: Notícias
M I R A D O U R O - bloge noticioso-MMVII
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