O MIRADOURO pode revelar que a bacia do Rovuma , no norte de Moçambique, tem potencial de petróleo em quantidades passíveis de exploração comercial, segundo resultados preliminares de um estudo de campo hoje divulgado em Maputo.
A pesquisa, encomendada pela companhia petrolífera canadiana Artumas e realizada pela norte-americana Rose & Associates, conclui que em quatro perfurações naquele campo pode ser extraído de crude em "quantidade comercial e não comercial" (sem especificar a proporção de cada uma delas).
A empresa de análise de risco, ao serviço da petrolífera canadiana, indica uma probabilidade média de 67 milhões de barris em "quantidade comercial e não comercial" (a pesquisa refere 90 por cento de possibilidades de poderem ser extraídos 2,37 milhões de barris e 10 por cento de existir quantidade de crude para 186 milhões de barris).
O patamar mínimo estabelecido no relatório para a rentabilidade da exploração comercial é colocado nos 125 milhões de barris.
No relatório, a Rose & Associates indica uma probabilidade de 18 por cento de sucesso comercial da iniciativa.
A pesquisa indica que, "em caso de sucesso", a participação de 8,5 por cento da Artumas na exploração petrolífera do Rovuma poderá render um valor médio de 714 milhões de dólares.
"A Artumas continuará a trabalhar com a Rose & Associates na caracterização e avaliação do potencial de exploração comercial das áreas que lhe estão contratualmente atribuídas em Moçambique", indica o documento, assinalando que a avaliação em curso ao bloco "on-shore" do Rovuma deverá estar terminada no primeiro trimestre de 2008.
O governo moçambicano tem manifestado a sua confiança na existência de reservas de petróleo no país passíveis de serem exploradas comercialmente, mas remetendo sempre para as empresas que estão na prospecção.
Em Agosto, no entanto, o governo moçambicano anunciou "resultados encorajadores e de confiança" nas pesquisas de petróleo, reforçando a possibilidade de virem a ser assinados mais acordos de prospecção até final deste ano.
Recentemente, a Anadarko, uma das principais companhias norte-americanas de petróleo, a ENI, de Itália, a Norsk Hydro e a DNO, ambas da Noruega, a Petronas, da Malásia, e a Artumas, do Canadá, venceram concursos lançados pelo executivo moçambicano para a prospecção petrolífera na bacia do Rovuma.
A Galp Energia, através ENI (accionista de referência da empresa, com 33,34 por cento do capital), poderá também entrar na exploração de blocos ganhos pela empresa italiana em Moçambique.
Em meados de Abril, o governo moçambicano assinou o contrato de concessão para a pesquisa e produção de petróleo na área "on shore" do Bloco do Rovuma, entregue …s empresas Artumas Moçambique Petróleo e Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (estatal).
Na corrida está também a petrolífera brasileira Petrobras, que em Outubro do ano passado firmou com a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos um acordo para a exploração de petróleo e gás natural em Moçambique, com a intenção de iniciar a exploração nos primeiros meses deste ano..
A empresa brasileira já actua num bloco de exploração em Moçambique, em parceria com a Petronas (Malásia), na produção de hidrocarbonetos na foz do rio Zambeze.
A companhia petrolífera malaia deverá, entretanto, começar no primeiro semestre de 2008 a segunda fase de pesquisas de petróleo no Delta do Zambeze, estando prevista a realização de um furo "off shore" com um custo de 20 a 25 milhões de dólares (14,6 a 18,3 milhões de euros).
Apesar de nunca terem feito um anúncio formal, os pesquisadores no terreno têm referido a presença de quantidades significativas de gás natural na bacia do Rovuma.
O resultado das prospecções petrolíferas nunca foi oficialmente divulgado, falando-se apenas em fortes indícios da presença de crude na bacia do Rovuma (rio que separa Moçambique da Tanzƒnia, no norte do país) e no delta do Zambeze (centro).
Pesquisas efectuadas em 1986 pela petrolífera ESSO e, em 1998, pela empresa Lohnropet, subsidiária da empresa britƒnica Lohnro, indicaram não existir petróleo na região, mas sim depósitos de gás.
Para o presidente do Instituto Nacional de Petróleo (PCA) de Moçambique, Arsénio Mabote, "do ponto de vista geológico, há potencial para existência de petróleo" no país.
A pesquisa, encomendada pela companhia petrolífera canadiana Artumas e realizada pela norte-americana Rose & Associates, conclui que em quatro perfurações naquele campo pode ser extraído de crude em "quantidade comercial e não comercial" (sem especificar a proporção de cada uma delas).
A empresa de análise de risco, ao serviço da petrolífera canadiana, indica uma probabilidade média de 67 milhões de barris em "quantidade comercial e não comercial" (a pesquisa refere 90 por cento de possibilidades de poderem ser extraídos 2,37 milhões de barris e 10 por cento de existir quantidade de crude para 186 milhões de barris).
O patamar mínimo estabelecido no relatório para a rentabilidade da exploração comercial é colocado nos 125 milhões de barris.
No relatório, a Rose & Associates indica uma probabilidade de 18 por cento de sucesso comercial da iniciativa.
A pesquisa indica que, "em caso de sucesso", a participação de 8,5 por cento da Artumas na exploração petrolífera do Rovuma poderá render um valor médio de 714 milhões de dólares.
"A Artumas continuará a trabalhar com a Rose & Associates na caracterização e avaliação do potencial de exploração comercial das áreas que lhe estão contratualmente atribuídas em Moçambique", indica o documento, assinalando que a avaliação em curso ao bloco "on-shore" do Rovuma deverá estar terminada no primeiro trimestre de 2008.
O governo moçambicano tem manifestado a sua confiança na existência de reservas de petróleo no país passíveis de serem exploradas comercialmente, mas remetendo sempre para as empresas que estão na prospecção.
Em Agosto, no entanto, o governo moçambicano anunciou "resultados encorajadores e de confiança" nas pesquisas de petróleo, reforçando a possibilidade de virem a ser assinados mais acordos de prospecção até final deste ano.
Recentemente, a Anadarko, uma das principais companhias norte-americanas de petróleo, a ENI, de Itália, a Norsk Hydro e a DNO, ambas da Noruega, a Petronas, da Malásia, e a Artumas, do Canadá, venceram concursos lançados pelo executivo moçambicano para a prospecção petrolífera na bacia do Rovuma.
A Galp Energia, através ENI (accionista de referência da empresa, com 33,34 por cento do capital), poderá também entrar na exploração de blocos ganhos pela empresa italiana em Moçambique.
Em meados de Abril, o governo moçambicano assinou o contrato de concessão para a pesquisa e produção de petróleo na área "on shore" do Bloco do Rovuma, entregue …s empresas Artumas Moçambique Petróleo e Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (estatal).
Na corrida está também a petrolífera brasileira Petrobras, que em Outubro do ano passado firmou com a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos um acordo para a exploração de petróleo e gás natural em Moçambique, com a intenção de iniciar a exploração nos primeiros meses deste ano..
A empresa brasileira já actua num bloco de exploração em Moçambique, em parceria com a Petronas (Malásia), na produção de hidrocarbonetos na foz do rio Zambeze.
A companhia petrolífera malaia deverá, entretanto, começar no primeiro semestre de 2008 a segunda fase de pesquisas de petróleo no Delta do Zambeze, estando prevista a realização de um furo "off shore" com um custo de 20 a 25 milhões de dólares (14,6 a 18,3 milhões de euros).
Apesar de nunca terem feito um anúncio formal, os pesquisadores no terreno têm referido a presença de quantidades significativas de gás natural na bacia do Rovuma.
O resultado das prospecções petrolíferas nunca foi oficialmente divulgado, falando-se apenas em fortes indícios da presença de crude na bacia do Rovuma (rio que separa Moçambique da Tanzƒnia, no norte do país) e no delta do Zambeze (centro).
Pesquisas efectuadas em 1986 pela petrolífera ESSO e, em 1998, pela empresa Lohnropet, subsidiária da empresa britƒnica Lohnro, indicaram não existir petróleo na região, mas sim depósitos de gás.
Para o presidente do Instituto Nacional de Petróleo (PCA) de Moçambique, Arsénio Mabote, "do ponto de vista geológico, há potencial para existência de petróleo" no país.
Fonte: NOTÍCIAS LUSÓFONAS / M I R A D O U R O - ACTUALIDADE NOTICIOSA - MOÇAMBIQUE - MMVII
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