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VOA News: África

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Fraca afluência aos postos de recenseamento

Nas cidades de Maputo e da Matola.
Os fiscais da Frelimo e do MDM na Matola acreditam que ainda é possível alcançar as metas previstas, mas defendem a intensificação da educação cívica. Caso contrário, o MDM exige prorrogação dos processo.

Continua bastante fraca a afluência dos potenciais eleitores aos postos de recenseamento nas cidades de Maputo e da Matola.
Numa ronda efectuada esta terça-feira por alguns postos de recenseamento nas cidades de Maputo e da Matola, constatámos que o cenário era quase o mesmo: poucos eleitores nas filas ou nenhum à espera de se inscrever.
Na escola primária 24 de Julho, no bairro da Malanga, cidade de Maputo, não havia sequer um eleitor. No posto da zona de Chamanculo, poucos eleitores aguardavam pela sua vez.
Na cidade da Matola, verifica-se a mesma situação, que já está a preocupar os brigadistas. É que, quando faltam sete dias para o fim do processo, as brigadas afirmam que inscrevem, em média, 70 a 100 eleitores por dia, o que consideram bastante irrisório.
“Continuamos a registar fraca afluência aos nossos postos de recenseamento, sobretudo, nas manhãs. Eu não percebo por que as pessoas não vêm, se estão à espera do último dia ou a educação cívica é muito fraca?”, questionou Adilson Chuluma, brigadista num dos postos da Matola.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Corpo diplomático reúne- se com Dhlakama

Busca de caminhos para o fim da tensão político/militar
O corpo diplomático acreditado no país deverá, muito brevemente, reunir com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, no âmbito da busca de caminhos que possam devolver a paz, estabilidade e tranquilidade que, nos últimos tempos, têm estado a ser ameaçadas. O encontro poderá muito provavelmente ter lugar no actual “santuário” do líder da Renamo, em Sandjundjira, distrito da Gorongosa, província de Sofala.
Na verdade, o encontro é viabilizado pelo facto de, em termos práticos, o governo e a Renamo terem já chegado a “acordo politico” em relação ao ponto 1 do debate político, mais concretamente sobre “questões eleitorais”.
O corpo diplomático acreditado no país deverá, muito brevemente, reunir com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, no âmbito da busca de caminhos que possam devolver a paz, estabilidade e tranquilidade que, nos últimos tempos, têm estado a ser ameaçadas. O encontro poderá muito provavelmente ter lugar no actual “santuário” do líder da Renamo, em Sandjundjira, distrito da Gorongosa, província de Sofala.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Oposição construtiva excluída de Sandjundjira

O BLOCO dos partidos políticos da oposição construtiva foi ontem impedido de entrar em Sandjundjira, actual “santuário” da Renamo, onde deveria reunir com o líder desta formação política, no quadro da manutenção e consolidação da paz no país.
Maputo, Segunda-Feira, 15 de Julho de 2013:: Notícias
Integram o bloco os partidos PIMO, liderado por Yá-Qub Sibindy; PT, de Miguel Mabote, PANAMO, de Marcos Juma e PEC, de João Massango.
De acordo com Yá-Qub Sibindy, o bloco partiu sexta-feira última com destino a Gorongosa, onde esperou instruções para chegar à base onde se encontra alojado Afonso Dhlakama.
Contrariamente às expectativas iniciais, o grupo foi informado sábado de que o líder da Renamo não os receberia por razões de agenda. Todavia, Dhlakama recebeu ontem dirigentes dos partidos que formam a chamada “oposição de mãos dadas”.
“Entendemos que o líder da Renamo teve receio de nos receber porque connosco, cairia toda a sua magia política que visa perpetuar o sofrimento dos moçambicanos. Dhlakama não quis receber o bloco constituído por líderes visionários, com uma orientação construtiva e recebeu outros partidos facilmente manipuláveis”, disse Sibindy, acrescentando que mesmo compreendendo que Dhlakama está ocupado, o seu bloco preferia aguardar na vila de Gorongosa até que o presidente da Renamo encontrasse espaço para o receber.
Segundo Sibindy, o seu bloco não ia a Sandjundjira para defender os seus interesses, mas sim o interesse de cerca de 23 milhões de moçambicanos que estão sob tensão por temerem o regresso às hostilidades.
“Nós levávamos uma mensagem de paz, mas infelizmente Dhlakama não quis receber-nos. Saímos da Gorongosa com a ideia de que Afonso Dhlakama não quer pôr ponto final ao seu vandalismo político. Nós queríamos estudar com a Renamo as formas do seu desarmamento pacífico, mas Dhlakama não aceitou receber-nos preferindo manter o “terror político” em Moçambique”, referiu Sibindy, apontando o dedo acusador a Afonso Dhlakama como mentor do clima político tenso que se vive em Moçambique.
O líder do PIMO promete que vai continuar a “lutar” para que a paz prevelace em Moçambique e, nesse sentido, saudou a postura do Chefe do Estado, Armando Guebuza que semana passada recebeu os representantes da oposição extraparlamentar para com eles discutir sobre como manter e consolidar a paz em Moçambique

I M P R E N S A

sábado, 13 de julho de 2013

Analistas moçambicanos ponderam hipóteses de guerra

Académicos moçambicanos, Marcos Macamo e João Colaço falam à VOA sobre as possibilidades da actual crise politico-militar degenerar em guerra.

Ouça aqui
Em Moçambique, alguns analistas dizem ser pouco provável que a presente crise político-militar possa degenerar numa nova guerra civil, mas outros afirmam que o retorno à guerra não pode ser visto apenas através da Frelimo e da Renamo, há outros factores a ter em conta.

O académico Marcos Macamo considera pouco provável uma escalada da presente tensão política em Moçambique e que a mesma possa resultar num novo conflito armado.
Macamo entende que o extremar de posições tanto pelo governo como pela Renamo no actual dialogo, é apenas reflexo de pressão ou mera táctica política.

Mas o académico João Colaço tem uma opinião contrária, e considera que o arrastar do diálogo entre o governo e a Renamo, sem resultados palpáveis, significa que a política está a falir.
Colaço realçou que “quando a política fale, a possibilidade de nós entrarmos em confrontos abertos, caracterizados até por uma certa violência, como, de algum modo, temos vindo a assistir, pode ser uma realidade. A minha preocupação é que depois disto, os dois beligerantes percam o controlo da violência e ela possa se alastrar a grupos oportunistas”.
Na opinião de João Colaço, até pode ser que os dois beligerantes continuem no uso da violência, e até pode ser que isso não se verifique, mas porque existe uma certa pré-disposição, dado o próprio quadro social e económico moçambicano, essa situação pode ser aproveitada por oportunistas.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Isolamento de A Guebuza condiciona “crise da Renamo”

Pesquisa e análise

1 .Diferentes análises sobre a situação em Moçambique notam que o Presidente, Armando Guebuza, é alvo de crescente contestaçãono regime, do mesmo modo que a sua aceitação na população aparenta ser mais escassa. A importância dos apoios de que dispõe na Frelimo tornou-se menor que a dos seus adversários internos.
Emmeios que apropriadamente acompanhama situação, conjectura-se que o clima de isolamento/impopularidade de A Guebuza se avolumou devido à forma considerada inábil como tem gerido a crise polítco-militar provocada pelo chamado “acantonamento” do líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
Nas últimas semanas, eventualmente agindo ciente da relação entre o seu isolamento e a chamada crise da Renamo, como também é conhecida, A Guebuza e a facção que o apoia denotaram a intenção fazer aproveitamentos políticos da situação capazes de permitir uma recomposição da autoridade e aceitação do Presidente.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

NO COMMENTS

MDM denuncia caderno eleitoral “fictício” em Nampula e obstrução do processo na cidade da Beira

Algumas brigadas continuam a recusar documentos como a cédula pessoal, carta de condução e testemunhas para o recenseamento
O Movimento Democrá­tico de Moçambique, MDM, em Nampula, diz ter descoberto, num dos postos de recenseamento eleitoral em Nampula, um caderno suposta­mente viciado pelos responsáveis do Secretariado Técnico de Ad­ministração Eleitoral (STAE) a nível daquela parcela do país.
O caso despoletado pela fiscal daquele movimento político, Alzira Alfredo Cláudio, ocorreu no posto de recenseamento eleitoral núme­ro0039, localizadonaEscolaPrimá­ria Samora Machel, na Unidade de Napacala, cerca de 13 quilómetros do centro da cidade de Nampula.
O MDM afirma que tudo come­çou na última terça-feira, 2 de Ju­lho, quando o director do STAE a nível da cidade, Joaquim Venla, de­cidiu retirar o mobile(computador portátil) ali instalado, supostamen­te para mandari mprimir o caderno no seu gabinete de trabalho. Dois dias depois, o director ordenou a devolução do referido computa­dor, mas com o caderno com no­mes completamente diferentes dos que se recensearam naquele posto.
Como prova deste ilícito eleito­ral, supostamente, protagonizado pelo director do STAE, de acordo com a denunciante, o caderno ora impresso não apresenta os nomes de todos os 800 potenciais eleitores inscritos naquela mesa de recense­amento, incluindo o seu próprio e de outros membros do Movimento Democrático de Moçambique.
Depois da reclamação, segundo avança o MDM, o STAE teria impri­mido uma página, e a anexado ao caderno, que já contém nomes dos fiscais do MDM ali recenseados, mas os outros dados de mais de 790 eleitores estão viciados.
Contactado pela nossa reporta­gem, o director do STAE a nível da cidade de Nampula, Joaquim Nve­la desqualificou as acusações do MDM, tendo referido que a recolha do equipamento informático, sem­pre que regista avaria não possível de reparar no posto de recensea­mento, é um procedimento nor­mal. Em relação aos eleitores fictí­cios, supostamente introduzidos no caderno, Nvenla diz ser tudo invenção do MDM.
Refira-se que, em Nampula, já foram inscritos cento e treze mil e duzentos eleitores contra uma es­timativa de trezentos mil e cento e cinquenta eleitores até ao final do processo.
FRELIMO E STAE INVIABILIZAM RECENSEAMENTO
Na cidade da Beira, o MDM acu­sou, ontem, o partido Frelimo e o Secretariado Técnico de Adminis­tração Eleitoral (STAE) em Sofala, de estarem a inviabilizar o proces­so de recenseamento nas quatro autarquias daquela província.
De acordo com o chefe de Mo­bilização e Propaganda do MDM, Matateu Fernandes, as brigadas de recenseamento, sobretudo no município do Dondo, continuam a negar documentos como a cédula pessoal, carta de condução e tes­temunhas para o recenseamento.
O PAÍS – 11.07.2013

Dhlakama reúne-se com partidos extraparlamentares

Neste sábado em Sadjundjira
Partem esta quinta-feira de Maputo a Sadjundjira os dirigentes dos partidos políticos extraparlamentares, a fim de se reunirem com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, confirmou ao Canalmoz Jeremias Pondeca, da Renamo.
O encontro com Afonso Dhlakama, também confirmado por um dos membros dos partidos extraparlamentares, Ya-Qub-Sibindy, vai acontecer na manhã deste sábado e o líder da Renamo já tomou conhecimento.
Os partidos extraparlamentares es tiveram na última segunda-feira reunidos com o presidente da República, Armando Guebuza, com quem abordaram questões relacionadas com a tensão político-militar que se instalou no País, mormente na região centro, entre o Governo e a Renamo.
Na agenda do encontro com o presidente da Renamo, de acordo com as nossas fontes, constam três pontos, um dos quais a necessidade de diálogo sério sem o recurso às forças militares, o envolvimento de outras forças na discussão dos assuntos do País para evitar que haja mais conflitos no futuro.
Ainda neste sábado, na cidade de Maputo, haverá uma vigília pela Paz que tem pela frente o denominado movimento religioso. Para além da vigília haverá no final uma marcha que vai terminar na Praça da Paz, onde estão convidados todos os partidos políticos, membros da sociedade civil e outras entidades interessadas.
A Renamo tem em cima da mesa no diálogo com o Governo quatro pontos que pretende ver satisfeitos, de modo a poder participar nos processos eleitorais, designadamente a revisão do Pacote Eleitoral, questões de Forças de Defesa e Segurança, a despartidarização do Aparelho do Estado e finalmente  questões  económicas.
Desde Dezembro a este estágio, as partes têm estado a se reunir regularmente em reuniões de diálogo que ainda não produziram sequer um acordo político. (Bernardo Álvaro)
CANALMOZ – 11.07.2013

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Canal de Moçambique fora de serviço


Já vai quase uma semana que os leitores do ‘badalado’ Canal de Moçambique na sua versão online não vai ao ar. Ninguém dos seus corpos gerentes desse diário vem ao terreiro informar do que se está passar com a publicação. Ora, isto está a levantar todo o tipo de especulações não só na praça como também os assiduos leitores nas diaspóras.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

FIR tenta assaltar base da Renamo e provoca tiroteio em Muxúnguè

Tensão militar na região centro
O comandante provincial da PRM em Sofala, Joaquim Nido, confirmou o ataque, mas desmentiu que tenha havido vítimas, quer mortais, quer feridos em ambas as forças
posto administrativo de Muxúnguè, no distrito de Chibabava, a sul da província de Sofala, voltou a ser palco de confrontos militares entre a Forca de Intervenção Rá­pida (FIR) e os homens armados da Renamo.
O comandante provincial da Polícia da República de Moçam­bique (PRM) em Sofala, Joaquim Nido, confirmou o ataque, mas desmentiu que tenha havido ví­timas quer mortais, quer feridos em ambas as forças.
O episódio começou quando uma unidade da FIR deslocou­-se, na tarde de sexta-feira, à re­gião de Pandja, localizada a cer­ca de 30 quilómetros mais para o interior de Muxúnguè, à procura de homens armados da Renamo que teriam sido vistos por popu­lares a circular naquela região.
O comandante explicou, po­rém, que a operação da unidade da FIR posicionada em Muxún­guè tinha como objectivo neu­tralizar os homens da Renamo, de modo a garantir a circulação de pessoas e bens para o sul e norte de Moçambique, que re­sultou apenas na destruição de 53 cabanas daquelas forças re­beldes supostamente ligadas à Renamo.
“Não se tratou de nenhuma emboscada, ninguém morreu e ninguém ficou ferido nas nossas forças de segurança”, garantiu Joaquim Nido, tendo acrescen­tado que as operações visando a localização dos que chamou de bandidos armados vão continuar até às últimas consequências.
O nosso entrevistado garantiu, no entanto, que as forças de se­gurança vão continuar a vigiar a região compreendida entre Mu­xúnguè e rio Save, por forma a garantir a mobilidade de pessoas e bens.
«Jornal O País»

Muxúnguè: Renamo mantém homens armados em Mangomonhe

HOMENS armados da Renamo, que nos últimos dias protagonizaram ataques contra alvos civis ao longo da Estrada Nacional número Um (EN1), na área de jurisdição do posto administrativo de Muxúnguè ainda se encontram concentrados, em número não especificado, na povoação de Mangomonhe, no interior do distrito de Chibabava, em Sofala.

Maputo, Segunda-Feira, 8 de Julho de 2013:: Notícias
Trata-se, segundo régulo Muxúnguè, Macotole Manfunde, de indivíduos conhecidos naquela zona onde vivem e realizam as suas actividades normalmente, sendo que as autoridades comunitárias locais nada podem fazer com vista à sua neutralização por estarem desprovidos de meios para o efeito.
"Estes homens são provenientes das zonas de Mangomonhe, Panjha e Matondo, em Muxúnguè, e nao são denunciados pela população por temer o reinício da guerra. Eles dispararam contra viaturas, matando pessoas indefesas e esperamos que o Governo resolva este problema"-revelou.
Aquele líder tradicional exemplificou que tal movimento rebelde começou apenas com cinco insurgentes, número que actualmente, se multiplicou.
"Eles estão concentrados em Mangomonhe, que fica a extensos quilómetros ao nascente de Muxúnguè. Têm casas, carros, mulheres, filhos, bancas e casas de aluguer aqui na vila de Muxúnguè. São pessoas conhecidas, cuja proveniência das suas armas é desconhecida"- confessou Macotole Manfunde.
Contudo, o régulo Muxúnguè como é tratado na zona, pede ao Governo para, definitivamente, estancar este cenário que provoca instabilidade política no país, passados que foram 20 anos de paz.
Revelou ainda que diariamente, quando anoitece, realiza cerimónias tradicionais para rogar aos ente queridos para que, Moçambique não volte a ser palco de operações de guerra, numa altura em que, para ele, se nota o crescimento da vida socioeconómica e político-cultural.

MDN AVANÇA COM PROJECTO DE REQUALIFICAÇÃO

O Ministério da Defesa Nacional (MDN) confirmou hoje que a zona militar de Maputo, na capital moçambicana, será requalificada de forma a responder as exigências impostas pelo actual nível de desenvolvimento sócio-economica do país. 


Trata-se de uma zona localizada no centro da cidade de Maputo, com uma área de cerca de 48 hectares, dos quais 17 ocupados pelo bairro militar (zona residencial), com pouco mais de 200 famílias.


Falando hoje, em Maputo, durante uma conferência de imprensa, o Secretário Permanente de MDN, o Major-General na reserva, Teófilo João, garantiu que o projecto de requalificação já se encontra numa fase avançada, tendo sido identificado um potencial parceiro de origem asiática.

Sem especificar a identidade do referido parceiro, o Secretário Permanente explicou que este parceiro encarregar-se-á do processo de redimensionamento das infra-estruturas militares existentes na zona, como quarteis, moradias, centros de diversão entre outras.

Este processo, segundo aquele quadro, inclui a construção das casas condignas para o reassentamento das famílias a serem transferidas, tendo em conta as especificidades de cada ocupante.

Actualmente, residem no bairro militar antigos combatentes de luta de libertação nacional, alguns dos quais no activo, outros na reserva ou desmobilizados, e ainda alguns civis.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

DHLAKAMA CONDICIONA ENCONTRO COM PR A RETIRADA DE MILITARES DE GORONGOSA

Afonso Dhlakama, líder da Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique, revelou hoje em Sathungira, na província central de Sofala, que o diálogo com o Presidente da República (PR), Armando Guebuza, depende da retirada das forças de defesa e segurança que cercam a sua base naquela região. 

Dhlakama que manteve um encontro com o Observatório Eleitoral, afirma que se o governo rejeitar a retirada das forças de defesa e segurança então o Presidente da República deverá deslocar-se ao distrito de Gorongosa.
O líder da Renamo, que falava em conferência de imprensa no término de um encontro com o Observatório Eleitoral, argumentou que impõe a retirada das forças de segurança estacionadas em Gorongosa, porque teme uma possível ocupação da sua base durante a sua deslocação à capital do país para o encontro com Guebuza.

Na ocasião, o líder da Renamo assumiu ter ordenado os ataques armados em Muxúnguè, distrito de Chibabava, cujo saldo são dois óbitos e cinco feridos, e asseverou que os alvos não eram cidadãos civis, mas sim forças de segurança que eram transportadas em viaturas civis para o distrito de Gorongosa.
Questionado se tencionava lançar mais ataques no troço Muxúnguè-Save, Afonso Dhlakama afirmou que esta pergunta deveria ser colocada ao Presidente da República por se tratar da única pessoa capaz de explicar as razões dos disparos.
“Nunca foi intenção nossa de atacar civis, porque estes atacaríamos aqui em Gorongosa. As tropas que vêem a Gorongosa não são transportadas em carros militares, mas sim viaturas civis, daí que alguns civis foram atacados, porque se encontravam em viaturas que se julgavam transportar militares’’ – disse Afonso Dhlakama, afirmando não constituir verdade as declarações de que ele é quem tem estado a esquivar o Presidente da República.
‘’Isso é uma publicidade barata, pois os dois encontros que aconteceram em Nampula foram da minha iniciativa’’, disse.

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