MOROSIDADE no atendimento e enchentes têm vindo a caracterizar o III Recensemanto Geral de raíz a nível da cidade da Beira, tendo já sido registados mais de cinco mil dos 350 mil potenciais eleitores previsto no processo que decorre desde do passado 24 de Setembro e com o término aprazado para 22 de Novembro próximo. Dados oficiais referem que até agora sete dos 55 postos de diferentes bairros da urbe continuam inoperecionais, devido à avaria registada nos respectivos equipamentos informáticos.
Numa ronda efectuada pela nossa Delegação da Beira, constatou-se que os citadinos da capital provincial de Sofala têm afluido em massa aos postos de recenseamento criados para o efeito, principalmente na zona suburbana, como são os casos dos bairros da Manga e Munhava.
Em contrapartida, os brigadistas efectos aos respectivos postos mostram, na sua maioria, algumas dificuldades no manejeamento do equipamento informático, provocando, assim morosidade no processo e provocando longas filas. Com efeito, alguns eleitores têm abandonado os locais de registo, o que está, de algum modo, a influenciar negativamente nas cifras previstas.
No posto da Escola Primária Maguiguane, localizado na zona da Manga, por exemplo, a nossa Reportagem conversou com José Conde, fiscal da Frelimo, que confirmou que desde o primeiro dia, as pessoas com idade eleitoral têm acorrido em massa, só que os brigadistas não têm conseguido dar resposta à demanda.
O mesmo está a acontecer no posto da Escola Secundária da Manga. Com efeito, José António, um dos eleitores que aceitou falar à nossa Reportagem, disse que estava há mais de quatro horas a espera que fosse registado. Afirmou que muitas pessoas teriam já abandonado a fila por supostamente haver muita lentidão por parte dos brigadistas.
Situação similar encontrámos nas Escolas Primárias Amilcar Cabral da Munhava e Completa da Ponte-Gêa onde, igualmente, alguns citadinos reclamavam pela morosidade do processo.
Por seu turno, José Sutho, chefe do sector de Organização e Operações junto do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral(STAE) na Beira, reconheceu o facto, tendo encorajado as pessoas para continuarem a aderir ao processo. Sublinhou que tal acontece porque a tecnologia usada neste censo ainda não é muito familiar, mas mostrou- se esperançado na melhoria e no consequente cumprimento das metas previamente desenhadas.
A cidade da Beira prevê registar 350 mil eleitores, enquanto que na província de Sofala planificou- se abranger mais de 850 mil pessoas, com as autoridades a garantirem que o programa será cumprido em tempo útil.
EDUARDO SIXPENCE
Fonte: NOTÍCIAS / M I R A D O U R O - ACTUALIDADE NOTICIOSA - MOÇAMBIQUE - MMVII
Ps. Esta do 'software' e atrasos sistematicos teima ser a obcessao dos governantes do processo eleitoral. Mas por que razao e' assim?
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