SETE mil e quinhentos novos postos de trabalho serão criados nos próximos três anos nas províncias de Nampula, Sofala e cidade de Maputo, no âmbito do projecto WOOP – Trabalho para o Alívio à Pobreza – orçado em três milhões de dólares norte-americanos disponibilizados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Com efeito, a Ministra do Trabalho, Helena Taípo, e o director regional da OIT para África, Gerry Colon, rubricaram há dias, em Nampula, o correspondente acordo de financiamento, acto que marcou o lançamento oficial do projecto WOOP naquelas três províncias do país, que estiveram representadas pelos respectivos governadores.
Testemunharam igualmente o acto o coordenador residente do sistema das Nações Unidas em Moçambique, Ndolamb Ngowkey, representantes das organizações sindicais e da Confederação das Associações Económicas (CTA), entre outras figuras ligadas à política e academia em Moçambique.
Testemunharam igualmente o acto o coordenador residente do sistema das Nações Unidas em Moçambique, Ndolamb Ngowkey, representantes das organizações sindicais e da Confederação das Associações Económicas (CTA), entre outras figuras ligadas à política e academia em Moçambique.
Intervindo na ocasião, Helena Taípo disse que a WOOP foi concebida para levar a cabo acções concretas viradas para a promoção do trabalho digno como instrumento de combate à pobreza. Os beneficiários são jovens, sobretudo mulheres e pessoas portadoras de deficiência e economicamente activas.
O WOOP inscreve-se no programa quinquenal do Governo na sua vertente de alívio à pobreza absoluta, tendo como vectores importantes a capacitação do capital humano em habilidades profissionais para o trabalho rentável visando a elevação da renda familiar.
A iniciativa resulta de "lobbies" efectuados pela Ministra Helena Taípo junto da OIT, tendo para o efeito se deslocado à sede daquele organismo na Suíça, em Junho passado. Ao abrigo da mesma, estão previstas acções de treinamento nas áreas de turismo comunitário nas suas mais variadas componentes, construção civil, entre outras actividades agrupadas no sector informal.
Helena Taípo referiu que atacar o desemprego significa atacar a pobreza absoluta pela sua espinha dorsal visando o seu derrube. As acções de treinamento serão garantidas pelo Instituto Nacional de Formação e Emprego, em parceria com a CTA, nas componentes empresarial, formação de microempresas, assim como garantir a prestação de assistência técnica empresarial
As empresas e microempresas actualmente em funcionamento serão capacitadas com vista a garantir a sua ligação com os serviços financeiros, uma vez que, segundo Helena Taípo, subsistem dificuldades de compreensão dos mecanismos de facilitação do acesso ao crédito e microcrédito.
Por seu turno, Gerry Finnegan, que também representa a OIT no Malawi e Zâmbia, afirmou que o WOOP é uma plataforma necessária para o nosso país melhorar a criação de emprego e mercado de trabalho. Solicitou toda a colaboração por parte dos parceiros nacionais com vista a uma efectiva implementação do projecto com sucesso.
O coordenador residente do sistema das Nações Unidas em Moçambique referiu, por sua vez, que a maioria dos moçambicanos economicamente activos não tem emprego na economia formal, sendo o sector informal a sua única salvação. Observou que os baixos níveis de treinamento profissional constituem também um obstáculo ao crescimento do nível de vida da maioria da população.
Na sua óptica, o projecto WOOP tem elementos que visam desenvolver a cultura de empreendedorismo que tem escasseado no seio das camadas vulneráveis, mas economicamente activas.
Fonte: NOTÍCIAS
M I R A D O U R O - ACTUALIDADE NOTICIOSA - MOÇAMBIQUE - MMVII
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