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quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Dhlakama não celebra Dia da Paz

Celebra-se, amanhã, 4 de Outubro, o Dia da Paz, que este ano as comemorações coincidem com o 15º aniversário da assinatura dos Acordo Geral de Paz, assinado em Roma, capital da Itália, entre o Governo da Frelimo e o antigo movimento guerrilheiro, Renamo.
Contrariamente ao que foi revelado, recentemente, o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, não vai participar das cerimonias centrais alusivas às comemorações do 4 de Outubro.
Este facto foi revelado por Fernando Mazanga, porta-voz da Renamo, frisando que o líder da "perdiz", não estará presente na Praça dos Heróis, por não concordar com os critérios utilizados para a definição de herói nacional.
"A Renamo não vai estar presente na Praça dos Heróis, nem se fará presente no culto ecuménico a ter lugar no Centro de Conferências Joaquim Chissano, bem como no acto de plantio de árvores na Praça da Paz", disse Mazanga.
Sobre a ausência da Renamo na homenagem aos heróis nacionais, Mazanga afirmou que o seu partido deseja que o Governo da Frelimo "reconheça os nossos feitos e a nossa história, porque a Renamo não nasceu no dia 4 de Outubro de 1992. Temos a nossa história e os nossos heróis. Eles devem ter o reconhecimento do País pelos seus feitos, pois, caso contrário continuaremos a afirmar que o Governo só
reconhece os heróis da Frelimo e não do povo".
Mazanga referiu que o seu partido não vai celebrar esta data porque "em Moçambique não há paz, democracia, reconciliação, porque a Renamo é excluída em tudo quanto é projecto do desenvolvimento do
País", diz frisando que "enquanto a Frelimo continuar a queimar bandeiras, destruir sedes e mandar
encarcerar nossos membros, a Renamo não vai participar nesses eventos".
Consta, no entanto, que durante os preparativos das celebrações do Dia da Paz, uma delegação da Renamo, chefiada pelo seu secretário-geral, Ossufo Momade, trabalhou com a ministra na Presidência para os Assuntos Parlamentares, Isabel Kavandeca, com objectivo de definir o papel da Renamo durante a efeméride.
Nessa negociações, foi definido o momento de intervenção de Dhlakama, durante o acto que amanha tem lugar no Centro de Conferências "Joaquim Chissano", nomeadamente, o Culto Ecuménico, assim como na cerimónia de plantio de árvores que vai ter lugar na Praça da Paz, na Capital, lugar votado ao abandono.
Mazanga afirma que as negociações falharam porque, diferentemente, do Presidente da República, Armando
Guebuza, que não foi determinado o tempo de intervenção, "ao presidente Dhlakama foi lhe concedido apenas cinco minutos. Que declarações poderia fazer em cinco minutos sendo ele um dos obreiros da Paz e Democracia no País?", questiona e prossegue – "vamos festejar esta data de maneira particular, com os nossos membros e simpatizantes".
O Governo, através da ministra Isabel Kavandeca, procurou envolver toda a sociedade moçambicana nas comemorações do 15º aniversário do Acordo Geral de Paz, AGP, com destaque para os partidos políticos.
Do gabinete da Kavandeca, o A TribunaFax apurou que a maioria dos partidos políticos nacionais respondeu
positivamente ao convite.
De salientar que no País existem mais de 60 partidos político, a maioria dos quais criados após a adopção da
Constituição de 1990, que abriu o País para o sistema multipartidário.
Fonte: TRIBUNA FAX NOTÍCIAS



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