Ataques marcam abertura
- "A Renamo é um partido com visões alucinantes" - Manuel Tomé da Frelimo
- "Gestão pública feita por comissários políticos gera fome e pobreza" - Maria Moreno da Renamo - UE
A Bancada Parlamentar da Renamo União-Eleitoral (UE) iniciou ontem a VII Sessão da Assembleia da República com um discurso bastante crítico ao funcionamento do Estado moçambicano, acusando-o de estar a ser dirigido por Comissários Políticos em vez de profissionais com competência comprovada. Esta alegada falta de competência por parte de quem dirige o país é, na óptica da bancada da Renamo, causa mãe de todos os males que fustigam a população moçambicana que na sua globalidade fazem com que o Estado da Nação não seja bom. Argumentou a Renamo que os linchamentos, assassinatos, criminosos associados a centros de decisão, assaltos à mão armada, prisões arbitrárias, sedes de partidos políticos queimadas, incluindo perseguições, são a prova inequívoca de que o país está a ser gerido por comissários políticos que, de competência de gestão da coisa pública nada têm. Recordando o passado daquilo que chamou de caos económico, a Renamo chamou atenção para o perigo de o país estar a correr a passos largos para mais crises económicas, provavelmente mais graves que as registadas no ano passado.
"Ao repetir-se esta fórmula só podemos antever o agravar do Estado desta Nação. A fome tem causa partidária. Pulou-se da economia centralizada, cujo denominador comum era a escassez de tudo, para um capitalismo descontrolado, porque selvagem" - referiu Maria Moreno, Chafe da Bancada da Renamo União Eleitoral.
Manuel Tomé reduz Dhlakama e simpatizantes a zero
Por seu turno, a bancada parlamentar da Frelimo considerou na abertura da VII Sessão da Assembleia da República que Afonso Dhlakama e seus simpatizantes se auto-excluíram das comemorações dos 15 anos da Assinatura dos Acordos de Roma. Naquilo que foi interpretado como tentativa de reduzir Dhlakama e seus simpatizantes a nada, Manuel Tomé, chefe da bancada parlamentar da Frelimo disse que era "lamentável que um grupo de cidadãos, com uma expressão estatística desprezível se tenha auto-excluído das comemorações e lançou mão do que parece ser agora a sua palavra chave: fantochada".
Para a Frelimo, estas declarações são reflexo daquilo que apelidou de "visões alucinantes". Uma espécie de miragem em que os objectos se apresentam invertidos por virtude de uma ilusão, de engano de sentidos.
"Este grupo de uns poucos cidadãos tem na sua mente a imagem do país invertida e distorcida, devido ao permanente exercício de repetição da mentira e da distorção dos factos de tal sorte que acabam confundindo-a com a verdade" - disse. (F. Mbanze)
Fonte: MEDIA FAX / M I R A D O U R O - ACTUALIDADE NOTICIOSA - MOÇAMBIQUE - MMVII
- "A Renamo é um partido com visões alucinantes" - Manuel Tomé da Frelimo
- "Gestão pública feita por comissários políticos gera fome e pobreza" - Maria Moreno da Renamo - UE
A Bancada Parlamentar da Renamo União-Eleitoral (UE) iniciou ontem a VII Sessão da Assembleia da República com um discurso bastante crítico ao funcionamento do Estado moçambicano, acusando-o de estar a ser dirigido por Comissários Políticos em vez de profissionais com competência comprovada. Esta alegada falta de competência por parte de quem dirige o país é, na óptica da bancada da Renamo, causa mãe de todos os males que fustigam a população moçambicana que na sua globalidade fazem com que o Estado da Nação não seja bom. Argumentou a Renamo que os linchamentos, assassinatos, criminosos associados a centros de decisão, assaltos à mão armada, prisões arbitrárias, sedes de partidos políticos queimadas, incluindo perseguições, são a prova inequívoca de que o país está a ser gerido por comissários políticos que, de competência de gestão da coisa pública nada têm. Recordando o passado daquilo que chamou de caos económico, a Renamo chamou atenção para o perigo de o país estar a correr a passos largos para mais crises económicas, provavelmente mais graves que as registadas no ano passado.
"Ao repetir-se esta fórmula só podemos antever o agravar do Estado desta Nação. A fome tem causa partidária. Pulou-se da economia centralizada, cujo denominador comum era a escassez de tudo, para um capitalismo descontrolado, porque selvagem" - referiu Maria Moreno, Chafe da Bancada da Renamo União Eleitoral.
Manuel Tomé reduz Dhlakama e simpatizantes a zero
Por seu turno, a bancada parlamentar da Frelimo considerou na abertura da VII Sessão da Assembleia da República que Afonso Dhlakama e seus simpatizantes se auto-excluíram das comemorações dos 15 anos da Assinatura dos Acordos de Roma. Naquilo que foi interpretado como tentativa de reduzir Dhlakama e seus simpatizantes a nada, Manuel Tomé, chefe da bancada parlamentar da Frelimo disse que era "lamentável que um grupo de cidadãos, com uma expressão estatística desprezível se tenha auto-excluído das comemorações e lançou mão do que parece ser agora a sua palavra chave: fantochada".
Para a Frelimo, estas declarações são reflexo daquilo que apelidou de "visões alucinantes". Uma espécie de miragem em que os objectos se apresentam invertidos por virtude de uma ilusão, de engano de sentidos.
"Este grupo de uns poucos cidadãos tem na sua mente a imagem do país invertida e distorcida, devido ao permanente exercício de repetição da mentira e da distorção dos factos de tal sorte que acabam confundindo-a com a verdade" - disse. (F. Mbanze)
Fonte: MEDIA FAX / M I R A D O U R O - ACTUALIDADE NOTICIOSA - MOÇAMBIQUE - MMVII
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