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VOA News: África

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Esta "Unidade Nacional"

Xi!?
Por: Paulo Sanhã
A unidade nacional tem vindo a arrastar muita opinião pública, sobre o que ela é, e em relação à sua existência. As conclusões são unânimes, ao dizer-se que ela realmente existe, só mudou de cor!
Nos olhos da população, qualquer coisa falta para efectivar-se tal unidade, porque ela está a ser roída pela corrupção, um bicho que nem emagrece, como analisam pessoas.

Realmente era importante serem unidas todas etnias, clãs, tribos de todas as regiões do país, para lutar contra a comichão portuguesa, como era a visão do saudoso obreiro dela, Doutor Eduardo Chivambo Mondlane.
Difícil que foi unir o povo moçambicano, a Unidade nacional acabou sendo verdadeira, mas que mais tarde foi perdendo a sua espessura, desde os alaridos de 25 de Junho, do distante ano de 1975.
A unidade nacional de hoje não é mais do que um tempero para um bom discurso político, no momento que nos dirigimos ao povo, que está unido naquele instante, por causa da reunião que foi convocada!
A unidade nacional parece não estar no amor de quem diz "Viva". É uma preocupação consciente sobre a não existência dela, sentida por aquele que diz, naquela região, onde ele acredita haver preocupação da
população em relação a matéria.
As regiões onde há muita preocupação de se gritar "viva unidade nacional" não são todas. Tal é o reconhecimento de ela continuar preocupante ao olho nu dos políticos.
Sim, senhor!
Que não haja unidade nacional simplesmente nos momentos eleitorais, em que cidadãos de todos níveis
económicos põem a mesma camisete e boné, enquanto as respectivas vitórias não beneficiam directamente
ao povo todo. Portanto, só a crescimento económico, não há desenvolvimento económico.
Dentre várias maneiras de explicar, a unidade nacional, uma delas é, em primeiro lugar, o caminhar de mãos dadas, conjugando os meus ideias, na luta contra problemas comuns, como é o caso da pobreza.
Penso que a garantia para uma boa unidade nacional seria a não discriminação de lugares, cidadãos, culturas, línguas e dialectos, gerações, hábitos; no sentido de se fazer uma partilha pelo menos pouco equitativa dos bens económicos ao nível do país, mediante as necessidades e/ou problemas da população!
Para tal, queremos desejar boas vindas aos 507 milhões de dólares americanos, conquistados pelo governo, em nome da população, e que sejam aplicados realmente para a abertura de 500 furos de água na populosa província da Zambézia, pois ela é "um diamante por lapidar".
Que o montante sirva, realmente para abertura de outros mil furos de água em Nampula e reabilitação da barragem de Nacala-Porto, e asfaltagem da estrada EN8, troço Nampula-Cuamba, como o Ministro de planificação dizia em Abril passado a jornalistas desta região.
Precisamos de olhar o norte como quem quer o norte, sabendo ouvir as mensagens das populações e regista-las nos nossos habituais blocos de nota, para depois resolve-las.
Amanhã digo mais ! (x)
 Fonte: WAMPHULA FAX 



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