Empresas mineiras tencionam adquirir energia directamente do Songo
Joanesburgo (Canal de Moçambique) - Em face dos constantes cortes no fornecimento de energia, as empresas mineiras do Zimbabwe assinaram um memorando de entendimento com a empresa estatal de fornecimento de electricidade, ZESA, nos termos do qual elas pagariam pela energia de que necessitam e que a ZESA importaria da HCB em Moçambique. De acordo com Ian Verden, presidente da Câmara de Minas do Zimbabwe, subscreveram o memorando de entendimento as empresas Impala e Aquarium, dedicadas à exploração de platina, a produtora de crómio, Zimasco, a RioZim, proprietária da mina de ouro de Renco, e a unidade de exploração de níquel, Bindura, pertencente ao grupo Mwana Africa. Estas empresas estariam dispostas a importar 250 megawatts de energia eléctrica produzida pela HCB, pagando dos seus cofres com moeda convertível.
Por cada kilowat/hora, as empresas pagariam cerca de 0.035 dólares zimbabueanos, o que ao câmbio actual seria menos do que 0,01 randes sul-africanos.
Ian Verden sublinhou que a HCB era de momento a única entidade com excesso de energia para poder satisfazer as necessidades das empresas mineiras. Ele disse que os fornecimentos de energia a partir da República Democrática do Congo eram "irregulares" e que a África do Sul de momento estava a exportar menos energia em face da procura neste país exceder em larga medida a capacidade de oferta.
A ZESA tem para com a HCB uma dívida avaliada em 35 milhões/USD, o que levou a empresa do Songo a reduzir os seus fornecimentos para o Zimbabwe de 300 para 195 megawatts.
Por cada kilowat/hora, as empresas pagariam cerca de 0.035 dólares zimbabueanos, o que ao câmbio actual seria menos do que 0,01 randes sul-africanos.
Ian Verden sublinhou que a HCB era de momento a única entidade com excesso de energia para poder satisfazer as necessidades das empresas mineiras. Ele disse que os fornecimentos de energia a partir da República Democrática do Congo eram "irregulares" e que a África do Sul de momento estava a exportar menos energia em face da procura neste país exceder em larga medida a capacidade de oferta.
A ZESA tem para com a HCB uma dívida avaliada em 35 milhões/USD, o que levou a empresa do Songo a reduzir os seus fornecimentos para o Zimbabwe de 300 para 195 megawatts.
Fonte: CANAL DE MOÇAMBIQUE / Bloomberg / The Herald/ M I R A D O U R O - ACTUALIDADE NOTICIOSA - MOÇAMBIQUE
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