Segundo Dilário Numaio "os doentes acabam por ver os respectivos resultados depois de testados por falta de espaço para a realização de testes no laboratório".
"Não é aconselhável que os doentes saibam dos seus resultados mas por falta de espaço no laboratório temos que trabalhar nestas condições", afiançou Dilário Numaio.
Questionado pelo «Canal de Moçambique» sobre a forma de inverter o actual cenário. Dilário Numaio disse que "já reportamos o actual cenário de trabalho mas até ao momento ainda não mudou nada. Não sabemos como inverter o cenário".
Por outro lado Dilário Numaio disse ao «Canal de Moçambique» que o equipamento naquela unidade de saúde "é uma dor de cabeça". "Não recebemos material suficiente para trabalhar. Temos que requisitar constantemente material e por vezes esse material está fora de prazo devido ao tempo que leva a chegar. Outras vezes não existe".
"Ficamos constrangidos porque não é fácil estar constantemente a requisitar material para trabalhar e a recebê-lo em quantidades pequenas", diz Dilário Numaio.
Acrescenta ainda que "atendemos muitos doentes que precisam de ser observados e as vezes o número de luvas é insuficiente".
Outro problema
Outro problema que o Hospital Distrital do Posto administrativo de Ressano Garcia está atravessar é a falta de pessoal de médico, enfermagem e serventuário para atender a demanda de doentes que afluem aos serviços de saúde.
Dilário Numaio disse que "os serviços apenas dispõem de alguns técnicos de enfermagem, e serventes tem que dobrar os turnos por falta de pessoal. Não podemos trabalhar sem técnicos de enfermagem e serventes e é por isso que elas dobram os turnos".
De acordo ainda com Numaio "o hospital está a trabalhar desde Fevereiro deste ano, sem médico. Algumas intervenções que precisam de médico, encaminhamos para o «HCM – Hospital Central de Maputo»".
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