OGoverno chinês afirma-se disposto a trabalhar com a comunidade internacional na busca de uma "solução adequada" em Myanmar (antiga Birmânia) e o enviado especial da ONU àquele país reuniu-se ontem com a dirigente Aung San Suu Kyi, principal figura dissidente do regime militar.
O ministério chinês dos Negócios Estrangeiros revelou que o primeiro-ministro, Wen Jiabao, prometeu que o Governo "trabalhará com a comunidade internacional para conseguir uma solução adequada" em Myanmar. As palavras de Wen Jiabao - as primeiras proferidas por um alto dirigente comunista sobre a crise birmanesa -, constituem uma resposta a insistentes apelos da comunidade internacional para que Pequim use a sua influência sobre a junta militar birmanesa.
Wen Jiabao garantiu que a China está preocupada com a situação e deseja que se consiga "promover a reconciliação, a democracia e o desenvolvimento", para o que é necessário que a comunidade internacional "ofereça assistência construtiva".
O primeiro-ministro chinês defendeu o recurso a "métodos pacíficos" na crise que foi desencadeada pela violenta repressão da ditadura militar birmanesa sobre monges budistas (ver texto ao lado) e civis pró-democracia que se têm manifestado nos últimos dias no país.
As palavras de Wen Jiabao podem indiciar uma mudança de atitude da China, uma vez que, desde a eclosão da crise, o Governo tem revelado bastante discrição, evitando criticar a junta militar birmanesa.
Entretanto, o enviado especial da ONU a Myanmar, Ibrahim Gambari, esteve ontem reunido com Suu Kyi, prémio Nobel da Paz (1991). Os analistas políticos consideram que este encontro resultou da pressão diplomática externa. "Estiveram reunidos durante cerca de uma hora e 15 minutos", num edifício do Estado, conforme revelou à agência noticiosa France-Presse um responsável dos serviços de segurança.
O enviado da ONU, que tenta mediar entre o poder militar e a Oposição, chegou a Myanmar anteontem e dirigiu-se à capital, Nay Pyi Daw, no interior do território, onde se encontrou com membros da junta que governa o país desde o final da década de 1990.
Japão envia investigador
Os monges budistas, que inicialmente lideraram os protestos, foram detidos ou confinados aos mosteiros. O Governo informou terem sido mortas dez pessoas, na semana passada, durante a repressão dos protestos da Oposição. No entanto, fontes diplomáticas e activistas afirmam que o número de mortos excede bastante o da informação oficial. Segundo a BBC, os dirigentes de Myanmar têm por princípio ignorar pressões externas. Todavia, a forma como a repressão dos protestos ocorreu gerou algumas críticas a que o poder militar de Myanmar não estava habituado, sobretudo da China e da Associação das Nações do Sudeste Asiático, organização de que Myanmar é membro. Aguarda-se também a chegada ao país de um enviado do Japão, a fim de ser garantida investigação sobre a morte do jornalista japonês, Kenji Nagai, que, segundo imagens de um vídeo, parece ter sido morto por um soldado.
Fonte: JORNAL DE NOTÍCIAS
O ministério chinês dos Negócios Estrangeiros revelou que o primeiro-ministro, Wen Jiabao, prometeu que o Governo "trabalhará com a comunidade internacional para conseguir uma solução adequada" em Myanmar. As palavras de Wen Jiabao - as primeiras proferidas por um alto dirigente comunista sobre a crise birmanesa -, constituem uma resposta a insistentes apelos da comunidade internacional para que Pequim use a sua influência sobre a junta militar birmanesa.
Wen Jiabao garantiu que a China está preocupada com a situação e deseja que se consiga "promover a reconciliação, a democracia e o desenvolvimento", para o que é necessário que a comunidade internacional "ofereça assistência construtiva".
O primeiro-ministro chinês defendeu o recurso a "métodos pacíficos" na crise que foi desencadeada pela violenta repressão da ditadura militar birmanesa sobre monges budistas (ver texto ao lado) e civis pró-democracia que se têm manifestado nos últimos dias no país.
As palavras de Wen Jiabao podem indiciar uma mudança de atitude da China, uma vez que, desde a eclosão da crise, o Governo tem revelado bastante discrição, evitando criticar a junta militar birmanesa.
Entretanto, o enviado especial da ONU a Myanmar, Ibrahim Gambari, esteve ontem reunido com Suu Kyi, prémio Nobel da Paz (1991). Os analistas políticos consideram que este encontro resultou da pressão diplomática externa. "Estiveram reunidos durante cerca de uma hora e 15 minutos", num edifício do Estado, conforme revelou à agência noticiosa France-Presse um responsável dos serviços de segurança.
O enviado da ONU, que tenta mediar entre o poder militar e a Oposição, chegou a Myanmar anteontem e dirigiu-se à capital, Nay Pyi Daw, no interior do território, onde se encontrou com membros da junta que governa o país desde o final da década de 1990.
Japão envia investigador
Os monges budistas, que inicialmente lideraram os protestos, foram detidos ou confinados aos mosteiros. O Governo informou terem sido mortas dez pessoas, na semana passada, durante a repressão dos protestos da Oposição. No entanto, fontes diplomáticas e activistas afirmam que o número de mortos excede bastante o da informação oficial. Segundo a BBC, os dirigentes de Myanmar têm por princípio ignorar pressões externas. Todavia, a forma como a repressão dos protestos ocorreu gerou algumas críticas a que o poder militar de Myanmar não estava habituado, sobretudo da China e da Associação das Nações do Sudeste Asiático, organização de que Myanmar é membro. Aguarda-se também a chegada ao país de um enviado do Japão, a fim de ser garantida investigação sobre a morte do jornalista japonês, Kenji Nagai, que, segundo imagens de um vídeo, parece ter sido morto por um soldado.
Fonte: JORNAL DE NOTÍCIAS
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