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VOA News: África

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Celebrações do Dia da Paz

Renamo só não estará na Praça dos Heróis
"A Renamo vai participar nas festividades desta data, mesmo pelo facto de ser uma bandeira com grande responsabilidade para o povo" – Fernando Mazanga, porta-voz da Renamo
A escassos dias da celebração do 15.º aniversário do Acordo Geral de Paz (AGP) que permitiu por fim à Guerra Civil em Moçambique, o partido Renamo já veio a público afirmar que vai celebrar a data mas não se fará presente na Praça dos Heróis por considerar que nela não estão representados outros heróis moçambicanos como sejam os que lutaram sob a sua bandeira pela instituição de um regime democrático e multipartidário em Moçambique.
Os Acordos de Roma foram assinados na capital italiana entre o então movimento Renamo e o partido Frelimo que governava unilateralmente o país.
Foi a 4 de Outubro de 1992 que Joaquim Chissano, então presidente do partido Frelimo e da República Popular de Moçambique, e Afonso Dhlakama, então líder da guerrilha e ainda hoje presidente do partido Renamo, assinaram, na Comunidade de Santo Egídio, na capital italiana, o fim das hostilidades entre um governo totalitário e um movimento que reivindicava princípios constitucionais que embora hoje expressos na carta mãe de todas as leis do país, ainda continuam por aplicar sobretudo devido a um sistema judicial muito criticado quer interna quer internacionalmente.
A Renamo veio a público afirmar que contrariamente ao manifestado desejo da Frelimo de ver esta força política fora das festividades do décimo quinto aniversário, ela vai participar em todos os locais onde se irá recordar e festejar esta data exceptuando a Praça dos Heróis. A informação dada a conhecer ao «Canal de Moçambique» pelo porta-voz da perdiz, Fernando Mazanga.
Segundo o interlocutor do «Canal de Moçambique» "sempre foi intenção da Frelimo humilhar a perdiz mas a Renamo vai participar nas festividades desta data mesmo pelo facto de ser uma bandeira com grande responsabilidade para o povo".
"Nós estaremos em todos os locais aonde vai se celebrar a passagem do décimo quinto aniversário, exceptuando a Praça dos Heróis moçambicanos", isto porque, justifica Mazanga, "o critério de selecção dos heróis moçambicanos é bastante confuso".
A fonte assegura que a Renamo estará, por exemplo, no plantio de árvores que marca habitualmente a passagem desta data, e diz que o presidente do seu partido, Afonso Dhlakama, vai discursar no Pavilhão do Estrela Vermelha, em Maputo.
Para Mazanga, "não se justifica que num estado de direito se partidarizem as datas históricas", pois segundo o porta-voz da «Perdiz» "a história deste país não foi feita por uma meia dúzia de pessoas, mas sim pelo povo".
"Não estou a falar do povo da Renamo ou da Frelimo.. Estou a falar, sim, pelo povo moçambicano", frisou Mazanga reiterando que "a democracia custou sangue dos moçambicanos, por isso todos a devem saber exercitar e preservar".
A mesma fonte disse que "os cidadãos não devem interpretar a atitude da sua formação política como tendo o objectivo de perturbar as festividades".
"Nós somos um dos signatários e por sinal aqueles que trouxeram a democracia a este país. Eu acredito que uma esmagadora maioria percebe porque é que não queremos entrar naquela cripta", disse Mazanga referido-se ao Mausoléu na praça em frente do Ministério da Agricultura, acrescentando depois que "a Frelimo é que está a pretender manipular o povo".
A terminar aquele porta-voz aproveitou a presença do «Canal» para apelar a todos moçambicanos para que participem massivamente nas festividades do décimo quinto aniversário de uma forma "ordeira, viva e alegre".
Praça da Paz já em reabilitação
Faltando poucos dias para as celebrações do Dia da Paz, arrancaram finalmente na semana finda as obras de reabilitação da Praça da Paz localizada defronte do supermercado Shoprite na avenida Acordos de Lusaka. O «Canal de Moçambique» observou no local que são pequenas intervenções que se resumem na conclusão da figura da pomba branca, ave que simboliza a paz, e corte de capim que já atingia em alguns casos a altura dos joelhos.
Trata-se de uma praça que já há vários anos foi construída mas até hoje espera que as autoridades governamentais e municipais a concluam. Só a escassos dias para a celebração do Dia da Paz é que são movimentadas algumas dezenas de trabalhadores para aquele local e pelo que se podia ontem ver, está longe de se poder admitir que se possa estar a assegurar a dignidade que o que ela simboliza merece. (Jorge Matavel e Borges Nhamirre) - 
 Fonte: CANAL E MOÇAMBIQUE 



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