| "É preciso consolidar a Paz e a Reconciliação Nacional" |
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| - defende Dom Jaime Gonçalves, mediador do processo que pôs termo à guerra civil |
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| "O processo da reconciliação ainda não acabou e está longe de estar consolidado. Ainda não temos uma democracia verdadeira. Ainda falta consolidar os ideais de multipartidarismo e de pluralismo" – Arcebispo da Beira |
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| Maputo (Canal de Moçambique) - O Arcebispo da Beira, Dom Jaime Gonçalves, defendeu ontem, feriado nacional alusivo ao Dia da Paz, na Praça dos Heróis, a necessidade de "se consolidar a paz e a reconciliação nacional".
Para o prelado que jogou um papel preponderante para que a 4 de Outubro de 1992, em Roma, o então presidente da República, Joaquim Chissano, e o presidente da Renamo, Afonso Dlhakama, assinassem o Acordo Geral de Paz, " o processo da reconciliação ainda não acabou e está longe de estar consolidado".
Para elucidar as suas palavras, Dom Jaime Gonçalves, argumentou que, "ainda não temos uma democracia verdadeira" porque, segundo ele, "ainda falta consolidar os ideais de multipartidarismo e de pluralismo".
A terminar a curta conversa com alguns jornalistas, o prelado disse: "Olhando para nós e para outros países africanos é preciso lembrar que a paz africana é frágil".
De referir que a conversa com Dom Jaime Gonçalves, foi interrompida por um elemento do protocolo que alegou que estava na hora do prelado dirigir-se à Praça da Paz. (Celso Manguana)
Fonte:CANAL DE MOÇAMBIQUE |
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