Dhlakama, na primeira pessoa, revela
- "E qual é o problema?" questiona e afirma que esta revelação não deve assustar ninguém porque, "também a Frelimo não montou uma fábrica de armas para combater a Renamo, mas recebeu apoios de fora"
Em plena Comemoração do 4 de Outubro, o Presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, reconheceu pela
primeira vez, publicamente, que recebeu armas dos regimes segragacionistas de Ian Smith na antiga Rodésia do Sul (actual Zimbabwè) e do Apartheid na África do Sul. Para ele, esta revelação não pode constituir susto para ninguém porque todos os movimentos armados no mundo nunca conseguiram montar
as suas próprias fábricas para a produção de armamento, mas sim receberam apoios de seus parceiros. Dhlakama precisou na mesma ocasião falando na sua sede a um grupo de militantes, membros e simpatizantes da Renamo que Ian Smith apoiou a Renamo, logo após a sua criação em 1976. O apoio de Ian Smith, segundo Dhlakama, foi até 1983, enquanto que o regime do Apartheid apoiou o seu movimento entre 1998 a 1984.
"Recebemos armas sim do Ian Smith e do Apartheid. Eu não vejo problema nisso e nem sei porquê a Frelimo
anda sempre a falar disso" – confessou para depois questionar "Se eles nos acusam de termos recebido armas de fora, eu pergunto: quando é que a Frelimo montou uma fábrica de armas? Eles também receberam apoios da antiga União Soviética, da Cuba e outros" – explicou Dhlakama para voltar a deixar
uma pergunta no ar: "Então, qual é o problema?".
Explicou ainda que a Renamo recebia armas que permitiram que o seu movimento lutasse contra aquilo que
considerou "matanças da Frelimo contra a população indefesa".
"Nós pegamos em armas para libertar o povo que estava sendo fuzilado nos campos de reeducação" – disse
para depois revelar: "Eu Dhlakama fui dirigente da Frelimo e vi com os meus próprios olhos aquilo que estava a acontecer.
Bastava exportar um quilo de camarão para África do Sul era motivo suficiente para ser fuzilado. Quantas
pessoas foram fuzilados nos campos de reeducação pela Frelimo? Não poderíamos continuar cobardes e cúmplices daquilo".
(Fernando Mbanze)
- "E qual é o problema?" questiona e afirma que esta revelação não deve assustar ninguém porque, "também a Frelimo não montou uma fábrica de armas para combater a Renamo, mas recebeu apoios de fora"
Em plena Comemoração do 4 de Outubro, o Presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, reconheceu pela
primeira vez, publicamente, que recebeu armas dos regimes segragacionistas de Ian Smith na antiga Rodésia do Sul (actual Zimbabwè) e do Apartheid na África do Sul. Para ele, esta revelação não pode constituir susto para ninguém porque todos os movimentos armados no mundo nunca conseguiram montar
as suas próprias fábricas para a produção de armamento, mas sim receberam apoios de seus parceiros. Dhlakama precisou na mesma ocasião falando na sua sede a um grupo de militantes, membros e simpatizantes da Renamo que Ian Smith apoiou a Renamo, logo após a sua criação em 1976. O apoio de Ian Smith, segundo Dhlakama, foi até 1983, enquanto que o regime do Apartheid apoiou o seu movimento entre 1998 a 1984.
"Recebemos armas sim do Ian Smith e do Apartheid. Eu não vejo problema nisso e nem sei porquê a Frelimo
anda sempre a falar disso" – confessou para depois questionar "Se eles nos acusam de termos recebido armas de fora, eu pergunto: quando é que a Frelimo montou uma fábrica de armas? Eles também receberam apoios da antiga União Soviética, da Cuba e outros" – explicou Dhlakama para voltar a deixar
uma pergunta no ar: "Então, qual é o problema?".
Explicou ainda que a Renamo recebia armas que permitiram que o seu movimento lutasse contra aquilo que
considerou "matanças da Frelimo contra a população indefesa".
"Nós pegamos em armas para libertar o povo que estava sendo fuzilado nos campos de reeducação" – disse
para depois revelar: "Eu Dhlakama fui dirigente da Frelimo e vi com os meus próprios olhos aquilo que estava a acontecer.
Bastava exportar um quilo de camarão para África do Sul era motivo suficiente para ser fuzilado. Quantas
pessoas foram fuzilados nos campos de reeducação pela Frelimo? Não poderíamos continuar cobardes e cúmplices daquilo".
(Fernando Mbanze)
Fonte: MEDIA FAX M I R A D O U R O - ACTUALIDADE NOTICIOSA - MOÇAMBIQUE - MMVII
Yahoo! oneSearch: Finally, mobile search that gives answers, not web links.
Sem comentários:
Enviar um comentário