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VOA News: África

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Polícia e informais na baixa [de Maputo]: Rivalidade de gato e rato

A RIVALIDADE só pode ser mesmo comparada a de gato e rato.Vendedores informais de um lado e os policiais municipais, de outro, concorrendo para disputar o mesmo espaço. Ontem os que concorreram e ganharam, à força, o espaço foram os policiais. As esquinas e passeios onde os informais desenvolvem a sua actividade de vendedor ambulante estavam sem os seus habituais donos. A baixa da cidade de Maputo, particularmente na sua pontencial área comercial, ali onde se vende um pouco de tudo, havia acordado com uma forte presença policial, ambiente que se instalou e prevaleceu ao longo de todo o dia, desencorajando a acção dos informais que mesmo sabendo da medida anunciada para abnadonarem a zona não perderam a oportunidade de ir ver "para crer"com os seus próprios olhos. Permaneceram horas a fio na vã tentativa de ver as autoridades largarem a baixa , o que até ao cair da tarde de ontem não chegou acontecer.
A operação da retirada dos informais das esquinas e dos passeios, particularmente da baixa da cidade, foi desencadeada na noite de domingo último envolvendo agentes das polícias Municipal e da República de Moçambique, que, entretanto, não tiveram que fazer uso da força.
Na circunstância foram recolhidas pelo menos 94 carrinhas de mão que regularmente eram utilizadas como bancas fixas que haviam sido instaladas nos passeios e mesmo defronte de alguns estabelecimentos comerciais. Sobre este último aspecto, as autoridades municipais envolvidas acreditam que alguns comerciantes formais sejam também fomentadores da proliferação dos informais que tomaram de assalto os passeios das diversas artérias e esquinas da cidade. Tais suspeitas, de acordo com as nossas fontes, resultam do facto de durante a operação de apreensão das carrinhas e outros meios utilizados pelos informais como suas bancas, alguns desses comerciantes formais se terem oposto à medida desencadeada pelas autoridades municipais sob a alegação de que tal ia afectar os seus negócios.
"É por isso que pensamos que alguns deles fomentam esta situação que se vive um pouco por todo o lado da cidade", segundo afirmou Jorgina Mutchine, administradora do distrito municipal nº1.
Apesar do facto, a nossa interlocutora prometeu o combate sem tréguas contra os vendedores de rua a quem convidou para se dirigirem nos diversos mercados formais espalhados um pouco por toda a cidade, onde as autoridades municipais calculam que haja mais de quatro mil bancas vazias. A propósito referiu que nesta luta que se espera estenda gradualmente a outros pontos da urbe não se vai utilizar violência alguma contra os vendedores informais. "Vamos continuar com as acções de sensibilização", segundo afirmou.
Durante toda a semana passada, as autoridades municipais do sector estiveram a convidar pelas ruas os operadores informais a abandonarem aqueles espaços e dirigirem-se aos mercados formais, trabalho que foi desenvolvido através da utilização de uma viatura com megafones.
A libertação dos passeios na sequência da campanha ontem desencadeada permitiu que as autoridades municipais procedessem à limpeza dos locais normalmente ocupados pelos vendedores informais, uma acção que envolveu mais de 50 trabalhadores dos serviços de Salubridade. Trata-se de uma jornada que durou toda a manhã de ontem, esperando-se que prossiga hoje, conforme garantiram as nossas fontes.
 Fonte: CANAL DE MOÇAMBIQUE  / M I R A D O U R O - ACTUALIDADE NOTICIOSA - MOÇAMBIQUE - MMVII



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