O ministro das Finanças, Manuel Chang, diz que o Governo moçambicano tem sido forçado a proceder ao reajustamento dos preços dos combustíveis sempre que estes subirem no mercado internacional porque o Estado não tem condições para subsidiá-los.
Para Chang, esta questão dos preços dos combustíveis está fora dos parâmetros, "uma vez que não depende de nós, mas daquilo que é o preço real do petróleo na altura da importação, pelo que a solução tem sido a de fazer o reajustamento".
No mais recente reajustamento, a gasolina baixou de 33.73 para 31.93 meticais mas o gasóleo e o petróleo de iluminação subiram de 27.52 para 29.90 meticais e de 20.25 para 22.00 meticais, respectivamente. O gás natural manteve-se nos 41,66 MT. Esta variação reflectiu a oscilação que se verificou no mercado internacional de combustíveis nos meses de Julho e Agosto últimos.
O ministro das Finanças referiu que uma das formas de minimizar o impacto dessa subida na economia moçambicana seria subsidiar, "mas nós não podemos fazé-lo porque o Governo não tem dinheiro.
Manuel Chang justificou o facto com a circunstância de a maior parte do Orçamento do Estado provir de créditos e donativos. Neste momento, a receita interna tem estado a subir, mas o ministro das Finanças diz que essa subida ainda não está em percentagem suficiente para cobrir aquilo que é a totalidade das despesas do Estado.
"A única via que podia usar para minimizar o impacto do aumento dos preços dos combustíveis era a via económica, mas não é possível porque não temos condições e se o fizéssemos, estaríamos a criar o mesmo problema, não estaríamos a solucioná-lo".
Fonte: OPais
M I R A D O U R O - ACTUALIDADE NOTICIOSA - MOÇAMBIQUE - MMVII
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