Editor do Serviço Externo da AIM
O jornalista britânico e editor do serviço externo da Agência de Informação de Moçambique (AIM), Paul Fauvet, solicitou ontem, na praça dos heróis moçambicanos, ao «Canal de Moçambique», uma cópia da insofismável prova documental do "Questionário Confidencial". O pedido de Fauvet, figura tida como defensora ortodoxa de posições de certas correntes do partido Frelimo, prende-se, como alegou, com ele não acreditar na existência de tal documento que o próprio comandante da «Casa Militar», brigaderio Jorge Gume assumira como verdadeiro e em circulação como um facto normal. "Desde que comecei a assumir cargos altos, tive sempre que preencher esse tipo de questionários", disse Gune ao «Canal de Moçambique». Agora Paul Fauvet diz: "Não acredito que esse documento existe".
Narram as lendas bíblicas, que São Tomé, um dos apóstolos de Cristo, ao saber da "boa nova" da sua ressurreição começou por não acreditar e quis ver para crer. Fauvet também: "quero ver para crer"..
"Eu tenho que ver esse documento" reiterou o editor do serviço externo da AIM colocando-se na posição de juiz do caso.
Serve de referência lembrar que durante o 9.º Congresso do partido Frelimo, realizado em Quelimane, capital da província da Zambézia em Novembro de 2006, o director da mesma agência, anteontem reconduzido nas mesmas funções, Gustavo Mavie, ao analisar o discurso de Armando Guebuza na circunstãncia, deu o mesmo recado ao «Canal de Moçambique»: "Viste o discurso do presidente. Está a falar de vocês sensacionalistas" (Vssf Canal 192 de 13 de Novembro de 2006).
De referir também que a Agência de Informação de Moçambique é um órgão oficial que se intitula de comunicação social e é dependente do Gabinete de Informação (GABINFO) que por seu turno se subordina ao Gabinete da Primeira-Ministra. É como tal um órgão que na prática se incumbe de construir a imagem do governo do dia.
Narram as lendas bíblicas, que São Tomé, um dos apóstolos de Cristo, ao saber da "boa nova" da sua ressurreição começou por não acreditar e quis ver para crer. Fauvet também: "quero ver para crer"..
"Eu tenho que ver esse documento" reiterou o editor do serviço externo da AIM colocando-se na posição de juiz do caso.
Serve de referência lembrar que durante o 9.º Congresso do partido Frelimo, realizado em Quelimane, capital da província da Zambézia em Novembro de 2006, o director da mesma agência, anteontem reconduzido nas mesmas funções, Gustavo Mavie, ao analisar o discurso de Armando Guebuza na circunstãncia, deu o mesmo recado ao «Canal de Moçambique»: "Viste o discurso do presidente. Está a falar de vocês sensacionalistas" (Vssf Canal 192 de 13 de Novembro de 2006).
De referir também que a Agência de Informação de Moçambique é um órgão oficial que se intitula de comunicação social e é dependente do Gabinete de Informação (GABINFO) que por seu turno se subordina ao Gabinete da Primeira-Ministra. É como tal um órgão que na prática se incumbe de construir a imagem do governo do dia.
(Luís Nhachote)
Fonte: CANAL DE MOÇAMBIQUE
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