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VOA News: África

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Governo sul-africano disposto a aceitar

Indústrias poluentes Chinesas em troca de maior acesso a minas
A vice-presidente da África do Sul, Phumzile Mlambo-Ngcuka, revelou que o seu governo presidido pelo actual líder o ANC Thabo Mbeki encontra-se a negociar com a China a transferência de unidades de produção chinesas para território sul-africano. Em troca, a China passaria a ter um maior acesso ao sector mineiro sul-africano.
De acordo com Mlambo-Ngcuka, a "China necessita de transferir algumas duas suas indústrias poluentes para outras partes do globo, e nós temos a capacidade de gerir as emissões de gases" de empresas chinesas que mais têm contribuído para o agravamento do problema da poluição naquele país. A China é apontada como sendo a nação asiática que depara com sérios problemas de poluição, facto que está a suscitar apreensões no seio dos organizadores dos Jogos Olímpicos de 2008 a terem lugar em Beijing.
Um porta-voz da vice-presidente sul-africana referiu que durante as conversações realizadas na China a semana passada entre delegações dos dois países, as autoridades chinesas haviam-se mostrado interessadas em adquirir minério de ferro, platina e manganês em troca pelo estabelecimento de indústrias manufacturadas na África do Sul. O porta-voz adiantou que a África do Sul possui legislação ambiental para regular as emissões de gases nocivos por parte de indústrias chinesas que eventualmente venham a estabelecer-se nesse país.
Não obstante a legislação em vigor, o facto é que o próprio governo sul-africano tem consentido que empresas mineiras laborem em áreas protegidas, como é o caso recentemente reportado pelo nosso jornal (ver edição de 1 de Outubro de 2007) do ecossistema de Chrissiesmeer, na província de Mpumalanga que se encontra seriamente ameaçado pela exploração desenfreada de carvão. A gravidade da situação é vista por ambientalistas como estando a contribuir para a poluição de rios que desaguam em Moçambique, nomeadamente o Umbelúzi e o Incomáti.
A água consumida na Grande Maputo, recorde-se, provém da estação de captação de água do Umbelúzi, a escassos quilómetros da capital moçambicana.

Fonte: CANAL DE MOÇAMBIQUE/Business Report  



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