Bush aterrou na província de Anbar, a oeste de Bagdad, que costumava ser alvo de actividades rebeldes.
Anbar tornou-se mais calma desde que as forças americanas convenceram as tribos muçulmanas sunitas a voltarem-se contra os combatentes da Al-Qaeda.
Depois de um encontro com o Presidente iraquiano, Nouri al-Maliki, Bush falou aos militares estacionados no país.
Bush esteve também com o General David Petraeus, que deve apresentar ao Congresso o seu ponto de vista sobre a situação de segurança Iraque na próxima semana.
"Tal como o General Petraeus e o embaixador Crocker disseram, se o sucesso a que estamos a assitir agora continuar será possível manter o mesmo nível de segurança com menos forças americanas."
Retirada militar
Em referência à crescente pressão para a retirada militar, o Presidente norte-americano disse que quaisquer decisões seriam baseadas em avaliações militares e não pelo que designou como "políticas nervosas" em Washington.
O que a Casa Branca quer realçar é que o progresso está a acontecer e que seria uma loucura deitar tudo a perder agora.
A visita presidencial ao Iraque coincide com o início da estação política de outouno.
Alguns democratas, incluindo a candidata à presidência, Hillary Clinton, usaram o dia para renovar apelos à retirada americana do Iraque.
Mas a Casa Branca conseguiu desviar a atenção com sucesso através de uma manobra política agressiva destinada a conquistar apoio antes do debate no Congresso.
A visita de Bush aconteceu também quando as forças britânicas retiraram da sua última base dentro da cidade de Bassorá, no sul do país para uma posição junto ao aeroporto.
Entretanto, na Finlândia, representantes de partidos políticos e de outros grupos iraquianos terminaram um encontro de quatro dias.
As conversações foram destinadas a estabelecer as fundações para acabar com a violência no Iraque.
Numa declaração final, os partidos, que representam tanto os grupos sunitas como shiitas, concordaram em continuar a trabalhar de modo a preparar um processo de reconciliação nacional através da não-violência e da democracia.
Fonte:BBC
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