Brigada especial da PRM ainda com muito trabalho por fazer |
Segundo dados do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), só na semana finda "a polícia recuperou 22 viaturas roubadas na via pública, recuperou três armas de fogo e registou 12 assaltos com recursos a arma".
Na semana anterior o governo vangloriava-se de estar a conseguir estancar a onda de crimes que voltou a caracterizar a região do chamado «Grande Maputo» que engloba a cidade da Matola e a capital moçambicana.
Esta onda de criminalidade que volta a atingir estas duas grandes cidades, consideradas presentemente como as mais violentas do país, põe à prova a «Brigada Especial» criada há sensivelmente um mês pelo Comandante Geral da PRM, Custódio Pinto, sob alegação de ela poder vir a ter um papel essencial na campanha com vista a travar o momento de sucessivos crimes delicados que têm ocorrido e estão a pôr em pânico a população que por vezes chega mesmo a recorrer à justiça pelas próprias mãos para procurar por si defender-se de um estado de coisas a que as autoridades não têm conseguido por termo ou reduzir para níveis toleráveis.
A referida «brigada especial» criada pelo comandante geral da PRM é chefiada pelo vice-comandante geral da corporação, Jorge Kalau e integra ainda vários oficias da PRM, segundo o Porta-voz do Comando Geral da PRM, Pedro Cossa, falando ao «Canal de Moçambique».
Dados criminais do resto do país
Já no que refere a dados criminais sobre o restante território nacional na última semana, foi anunciado que se verifica uma redução da criminalidade no geral, mas aumenta o crime com recurso a armas de fogo, quando feita a comparação com o mesmo período de 2006.
Na semana finda a Polícia registou um total de 194 actos criminais, contra 254 do mesmo período de 2006. Entre os crimes registados na semana passada, 17 foram com recurso a armas de fogo, contra 11 de igual período de 2006..
Como consequência da onda de crimes registados a PRM anuncia que foram detidos 706 indivíduos.
Sinistralidade e trânsito rodoviário
No que se refere a acidentes de viação, na semana passada foram registados em todo o território nacional um total de 106, com um saldo de 24 mortos, 90 feridos ligeiros e 60 graves.
6835 foi o número total das viaturas fiscalizadas pela Polícia nas estradas nacionais, das quais 1700 foram impostas multas como penalização de diferentes atropelos à regras de trânsito.
Estudo sobre a proveniência das armas usadas pelos criminiosos estará disponível até Dezembro
Uma das grandes preocupações que a PRM diz prevalecer no seio da corporação e da sociedade moçambicana em geral é esclarecer a proveniência das armas que nas mãos dos criminosos tem vindo a tirar a vida a cidadãos indefesos e até a agentes da própria polícia.
O Porta-voz do Comando Geral da PRM, Pedro Cossa, dissera há dias ao «Canal de Moçambique» que "a Polícia desconfia que as armas sejam obtidas junto das empresas de segurança privada, arrancadas aos agentes da Polícia e ainda nas mão de ex-militares que por má fé permaneceram com as armas depois da guerra dos 16 anos".
Cossa afirmou na mesma ocasião que "os Ministério da Defesa Nacional (MDN) e do Interior (MINT) estão a realizar um estudo em conjunto, com o objectivo de identificarem a proveniência das armas" que proliferam no país.
Ontem, passados sensível 2 meses depois deste anúncio de Cossa, o porta-voz do Comando Geral da PRM mostrou reservas ao ser solicitado a afirmar quando é que estará disponível este estudo, mas garantiu, no entanto, que "até ao último mês do corrente ano estará disponível para o público".
(Borges Nhamirre)
Fonte: CANAL DE MOÇAMBIQUE
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