Os trabalhadores da ex-Sociedade Cerâmica (CIMOC) de Moçambique, sob gestão da Construtora do Mondego, detida por um português, acusam o proprietário de violar constantemente a lei laboral e maltratar os empregados, atitude descrita como "exploratória" e "racial".
Os 102 funcionários da CIMOC, que quarta-feira se manifestaram junto ao escritório da Construtora do Mondego, em Maputo, dão conta de actos de violência física protagonizados pelo proprietário da empresa, o português Manuel Pereira, aos seus empregados, que dizem não receber salários há três meses.
Os 102 funcionários da CIMOC, que quarta-feira se manifestaram junto ao escritório da Construtora do Mondego, em Maputo, dão conta de actos de violência física protagonizados pelo proprietário da empresa, o português Manuel Pereira, aos seus empregados, que dizem não receber salários há três meses.
Os trabalhadores queixam-se ainda de nem sequer receberem o salário mínimo, nem mesmo os que têm mais de 20 anos de serviço.
A mesma carta refere que o dono da cerâmica não respeita as recomendações sanitárias ao não fazer inspecções médicas periódicas, o que, afirmam, já ditou a morte de oito trabalhadores, vítimas de doenças pulmonares.
"Por falta de inspecção médica periódica e de fornecimento do leite para a lavagem da poeira, há muitas doenças que culminaram na morte de oito trabalhadores" daquela fábrica de cerâmica, dizem.
O documento destaca também actos de intimidação aos trabalhadores, alegadamente pela proximidade existente com alguns membros do governo moçambicano e o Presidente da República, Armando Guebuza.
Numa reunião realizada no primeiro semestre deste ano com o comité sindical da CIMOC, Magalhães terá ameaçado humilhar os seus empregados, supostamente por, na qualidade de patrão, possuir dinheiro e "ter grandes influências junto das autoridades" do país.
"Vocês têm força e eu, vosso patrão, tenho dinheiro. Vou humilhar-vos até a última gota do vosso sangue", disse Magalhães, segundo a carta dos empregados da CIMOC.
Os queixosos acusam, por outro lado, o dono da CIMOC de ter dado "um puxão de orelhas a um dos operadores de máquina", a quem, posteriormente, despediu mediante o pagamento de uma indemnização de 300 meticais, valor equivalente a oito euros.
"Para um país democrático como Moçambique, ficamos indignados com o comportamento do patronato, que está a transgredir aquilo que é o estatuto do funcionário e os seus direitos", referem os trabalhadores.
"Não será isso exploração do homem, ou (esta atitude) assemelha-se a colonização?", questionam.
A mesma carta refere que o dono da cerâmica não respeita as recomendações sanitárias ao não fazer inspecções médicas periódicas, o que, afirmam, já ditou a morte de oito trabalhadores, vítimas de doenças pulmonares.
"Por falta de inspecção médica periódica e de fornecimento do leite para a lavagem da poeira, há muitas doenças que culminaram na morte de oito trabalhadores" daquela fábrica de cerâmica, dizem.
O documento destaca também actos de intimidação aos trabalhadores, alegadamente pela proximidade existente com alguns membros do governo moçambicano e o Presidente da República, Armando Guebuza.
Numa reunião realizada no primeiro semestre deste ano com o comité sindical da CIMOC, Magalhães terá ameaçado humilhar os seus empregados, supostamente por, na qualidade de patrão, possuir dinheiro e "ter grandes influências junto das autoridades" do país.
"Vocês têm força e eu, vosso patrão, tenho dinheiro. Vou humilhar-vos até a última gota do vosso sangue", disse Magalhães, segundo a carta dos empregados da CIMOC.
Os queixosos acusam, por outro lado, o dono da CIMOC de ter dado "um puxão de orelhas a um dos operadores de máquina", a quem, posteriormente, despediu mediante o pagamento de uma indemnização de 300 meticais, valor equivalente a oito euros.
"Para um país democrático como Moçambique, ficamos indignados com o comportamento do patronato, que está a transgredir aquilo que é o estatuto do funcionário e os seus direitos", referem os trabalhadores.
"Não será isso exploração do homem, ou (esta atitude) assemelha-se a colonização?", questionam.
Fonte: NOTÍCIAS LUSÓFONAS
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