INE lança inquérito para aferir grau de cobertura conseguido |
"Ao sabermos quantas pessoas foram ou não recenseadas nas áreas onde os inquiridores estão a trabalhar, vai, em termos práticos, permitir-nos fazer o balanço do censo" - afirma a Directora de Formação do Instituto Nacional de Estatística, Fátima Zacarias |
Está em curso à escala nacional, por um período de 15 dias, um "Inquérito de Cobertura", ou seja, um trabalho que visa essencialmente avaliar de perto o grau de omissão da População e Habitação durante o III Recenseamento Geral da População e Habitação que, recorde-se decorreu de 1 a 15 de Agosto do corrente ano.
Em entrevista ao «Canal de Moçambique» a Directora de Formação do Instituto Nacional de Estatística (INE), Fátima Zacarias, revelou que um total de 340 inquiridores acompanhados de 76 supervisores estão agora no terreno a "passá-lo a pente fino" afim de avaliar o grau de cobertura que terá sido ou não conseguido quando decorreu o censo de População e Habitação na primeira quinzena de Agosto.
Os inquiridores segundo ele estão agora a passar de casa em casa, ainda que apenas de algumas – "não serão todas as casas abrangidas por este processo", afirmou Fátima Zacarias, para aferir o grau de erro ou de omissão. "Trata-se de um processo diferente do censo e, por isso mesmo, com objectivos ligeiramente diferentes, pese embora este complementar o anterior", disse a fonte.
Ainda de acordo com a nossa interlocutora enquanto que o censo tinha em vista o registo da População, incluindo a sua Habitação, em todo País, o Inquérito de Cobertura, ora em curso serve para avaliar a qualidade do trabalho feito durante o censo, não obstante ter também como objectivo o Recenseamento da População e da Habitação de quem não foi abrangido. "Quem tiver sido omitido durante o censo por razões óbvias, pode ser agora recenseado", apontou.
Convém aqui frizar que este trabalho nada tem a ver com o que irá decorrer entre 24 de Setembro e 22 de Novembro. Nesse período o recenseamento que decorrerá será o eleitoral que nada tem a ver com o Instituto Nacional de Estatística, mas, sim, antes com o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral em acção supervisada pela Comissão Nacional de Eleições.
Segundo Fátima Zacarias os inquiridores vão trabalhar com amostras de algumas áreas previamente seleccionadas, sendo que, ainda de acordo com a mesma fonte, o trabalho efectuado por este pessoal apoiado financeiramente e em termos de equipamento de trabalho pela União Europeia (UE), vai trazer a superfície "dados credíveis relativamente ao trabalho que se fez no III Recenseamento Geral da População e Habitação".
Ainda durante a sua explanação, Fátima Zacarias disse tratar-se de um inquérito imprescindível para o INE e para o País de um modo geral, na medida em que se poderá ter uma ideia sustentada em factos daquilo que foi o último censo da População e Habitação.
"Ao sabermos quantas pessoas foram ou não recenseadas nas áreas onde os inquiridores estão a trabalhar, isso vai em termos práticos nos permitir fazer o balanço do censo", disse Fátima Zacarias acrescentando depois que "saberemos se fizemos ou não um trabalho de qualidade".
Esta directora do INE aproveitou a presença do «Canal de Moçambique» para instar a todos a garantirem o sucesso deste trabalho colaborando com os inquiridores, pois, frisa, "só com este trabalho teremos a certeza dos números que vão aparecer no apuramento final aprazado para 2009". Quando a custos desta acção nada disse. Referiu apenas que o processo é financiado pela União Europeia.
Num outro desenvolvimento Fátima Zacarias abordou o processo da digitação dos dados recolhidos no III Recenseamento Geral da População e Habitação.
Segundo ela prevê-se que os trabalhos só arranquem em Janeiro do próximo ano, isto porque, afirma, "só em Outubro é que vai arrancar a formação dos digitadores-codificadores". Acima de 400 é o número de pessoas que se julga que estarão envolvidas.
Questionada sobre os valores monetários que serão envolvidos neste processo, Fátima Zacarias começou por mostrar-se indecisa e incapaz de falar de números, mas acabou dizendo que qualquer coisa como 35 milhões de dólares norte-americanos serão consumidos pelo processo.
Em entrevista ao «Canal de Moçambique» a Directora de Formação do Instituto Nacional de Estatística (INE), Fátima Zacarias, revelou que um total de 340 inquiridores acompanhados de 76 supervisores estão agora no terreno a "passá-lo a pente fino" afim de avaliar o grau de cobertura que terá sido ou não conseguido quando decorreu o censo de População e Habitação na primeira quinzena de Agosto.
Os inquiridores segundo ele estão agora a passar de casa em casa, ainda que apenas de algumas – "não serão todas as casas abrangidas por este processo", afirmou Fátima Zacarias, para aferir o grau de erro ou de omissão. "Trata-se de um processo diferente do censo e, por isso mesmo, com objectivos ligeiramente diferentes, pese embora este complementar o anterior", disse a fonte.
Ainda de acordo com a nossa interlocutora enquanto que o censo tinha em vista o registo da População, incluindo a sua Habitação, em todo País, o Inquérito de Cobertura, ora em curso serve para avaliar a qualidade do trabalho feito durante o censo, não obstante ter também como objectivo o Recenseamento da População e da Habitação de quem não foi abrangido. "Quem tiver sido omitido durante o censo por razões óbvias, pode ser agora recenseado", apontou.
Convém aqui frizar que este trabalho nada tem a ver com o que irá decorrer entre 24 de Setembro e 22 de Novembro. Nesse período o recenseamento que decorrerá será o eleitoral que nada tem a ver com o Instituto Nacional de Estatística, mas, sim, antes com o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral em acção supervisada pela Comissão Nacional de Eleições.
Segundo Fátima Zacarias os inquiridores vão trabalhar com amostras de algumas áreas previamente seleccionadas, sendo que, ainda de acordo com a mesma fonte, o trabalho efectuado por este pessoal apoiado financeiramente e em termos de equipamento de trabalho pela União Europeia (UE), vai trazer a superfície "dados credíveis relativamente ao trabalho que se fez no III Recenseamento Geral da População e Habitação".
Ainda durante a sua explanação, Fátima Zacarias disse tratar-se de um inquérito imprescindível para o INE e para o País de um modo geral, na medida em que se poderá ter uma ideia sustentada em factos daquilo que foi o último censo da População e Habitação.
"Ao sabermos quantas pessoas foram ou não recenseadas nas áreas onde os inquiridores estão a trabalhar, isso vai em termos práticos nos permitir fazer o balanço do censo", disse Fátima Zacarias acrescentando depois que "saberemos se fizemos ou não um trabalho de qualidade".
Esta directora do INE aproveitou a presença do «Canal de Moçambique» para instar a todos a garantirem o sucesso deste trabalho colaborando com os inquiridores, pois, frisa, "só com este trabalho teremos a certeza dos números que vão aparecer no apuramento final aprazado para 2009". Quando a custos desta acção nada disse. Referiu apenas que o processo é financiado pela União Europeia.
Num outro desenvolvimento Fátima Zacarias abordou o processo da digitação dos dados recolhidos no III Recenseamento Geral da População e Habitação.
Segundo ela prevê-se que os trabalhos só arranquem em Janeiro do próximo ano, isto porque, afirma, "só em Outubro é que vai arrancar a formação dos digitadores-codificadores". Acima de 400 é o número de pessoas que se julga que estarão envolvidas.
Questionada sobre os valores monetários que serão envolvidos neste processo, Fátima Zacarias começou por mostrar-se indecisa e incapaz de falar de números, mas acabou dizendo que qualquer coisa como 35 milhões de dólares norte-americanos serão consumidos pelo processo.
(Jorge Matavel e Felicidade Zunguza)
Fonte: CANAL DE MOÇAMBIQUE
M I R A D O U R O - ACTUALIDADE NOTICIOSA - MOÇAMBIQUE - MMVII
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