O Presidente angolano enalteceu hoje, em Havana, a contribuição de Cuba na defesa da integridade e estabilidade de Angola, na libertação completa do continente africano e na constituição de um mundo de paz, progresso, solidariedade e justiça.
José Eduardo dos Santos, segundo a agência noticiosa Angop, falava num encontro com veteranos de guerra cubanos que participaram, ao lado de angolanos, nas guerras contra a "invasão estrangeira" de Angola e contribuíram para a estabilidade da região Austral.
"Em Angola estivemos presentes ombro a ombro, na luta contra o colonialismo português até à grande conquista da paz e da estabilidade da África Austral. Foram os combatentes cubanos que, ao lado de angolanos, namibianos e sul-africanos ajudaram a alterar o panorama político na África Austral", sublinhou.
"Agradeço ao comandante Fidel Castro, presidente de Cuba, que, nos momentos mais difíceis da história da humanidade, do tempo da guerra fria, e numa altura em que a situação em Angola parecia desesperada, respondeu ao apelo de Agostinho Neto, o primeiro presidente de Angola, para socorrer o povo angolano", disse.
Eduardo dos Santos adiantou que hoje Angola, Namíbia, Zimbabué e África do Sul são países que constroem novas realidades, adaptadas à realidade actual, "continuando a mesma luta, os mesmos objectivos, tendo sempre como o centro das atenções a independência dos povos, e de cada um, a luta pelo bem-estar e a felicidade dos homens".
"A vitória é dos povos de Angola e de Cuba para que mostrássemos ao mundo que podemos resistir, realizar os nossos sonhos, mostrar uma alternativa àqueles que oprimem e exploram, um mundo melhor, de paz, progresso, solidariedade e de justiça", disse, ouvido com atenção por uma plateia dominada por indivíduos com mais de 65 anos.
Depois do encontro, Eduardo dos Santos, que chegou quinta-feira a Havana para uma visita oficial de três dias, vai cumprir o resto da agenda, marcada pela assinatura dos acordos de cooperação entre os dois países.
Trata-se sobretudo da assinatura de um Protocolo de Cooperação complementar ao Convénio sobre a Colaboração entre os dois governos assinado em 1976 por Fidel Castro e Agostinho Neto.
Cuba e Angola mantiveram nos últimos 30 anos uma relação marcada especialmente pela colaboração militar que foi prestada durante a guerra à nação africana.
Mais de 300.000 soldados cubanos participaram na guerra de Angola a partir de 1975, quando o então Presidente Agostinho Neto pediu apoio militar ao governo de Cuba. Depois de um acordo subscrito em 1988, os soldados cubanos retiraram-se definitivamente em 1991.
Ainda hoje, Eduardo dos Santos terá um encontro de trabalho com Raul Castro, o presidente interino desde que o líder cubano, Fidel Castro, ainda a recuperar de uma grave doença intestinal, lhe delegou os cargos, a 31 de Julho de 2006.
Quinta-feira, em declarações à imprensa, pouco depois da sua chegada no Aeroporto Internacional José Marti, o Presidente angolano defendeu a revisão da cooperação com Cuba para o bem dos dois povos, adequando-a às mudanças registadas nos últimos 20 anos.
No mesmo dia, Eduardo dos Santos homenageou o herói nacional de Cuba, José Marti, ao depositar uma coroa de flores e visitar o monumento erguido em sua memória, visitando, depois, a Escola de Formação Militar "Camilo Cienfuegos", frequentada por dois órfãos angolanos, onde se inteirou do seu funcionamento.
O presidente angolano, que completa sexta-feira 28 anos no poder, viajou na companhia de uma vasta delegação, que inclui o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Bernardo de Miranda, e os titulares das pastas da Educação, Saúde, Água e Energia e Obras Públicas.
Fonte: NOTÍCIAS LUSÓFONAS /
José Eduardo dos Santos, segundo a agência noticiosa Angop, falava num encontro com veteranos de guerra cubanos que participaram, ao lado de angolanos, nas guerras contra a "invasão estrangeira" de Angola e contribuíram para a estabilidade da região Austral.
"Em Angola estivemos presentes ombro a ombro, na luta contra o colonialismo português até à grande conquista da paz e da estabilidade da África Austral. Foram os combatentes cubanos que, ao lado de angolanos, namibianos e sul-africanos ajudaram a alterar o panorama político na África Austral", sublinhou.
"Agradeço ao comandante Fidel Castro, presidente de Cuba, que, nos momentos mais difíceis da história da humanidade, do tempo da guerra fria, e numa altura em que a situação em Angola parecia desesperada, respondeu ao apelo de Agostinho Neto, o primeiro presidente de Angola, para socorrer o povo angolano", disse.
Eduardo dos Santos adiantou que hoje Angola, Namíbia, Zimbabué e África do Sul são países que constroem novas realidades, adaptadas à realidade actual, "continuando a mesma luta, os mesmos objectivos, tendo sempre como o centro das atenções a independência dos povos, e de cada um, a luta pelo bem-estar e a felicidade dos homens".
"A vitória é dos povos de Angola e de Cuba para que mostrássemos ao mundo que podemos resistir, realizar os nossos sonhos, mostrar uma alternativa àqueles que oprimem e exploram, um mundo melhor, de paz, progresso, solidariedade e de justiça", disse, ouvido com atenção por uma plateia dominada por indivíduos com mais de 65 anos.
Depois do encontro, Eduardo dos Santos, que chegou quinta-feira a Havana para uma visita oficial de três dias, vai cumprir o resto da agenda, marcada pela assinatura dos acordos de cooperação entre os dois países.
Trata-se sobretudo da assinatura de um Protocolo de Cooperação complementar ao Convénio sobre a Colaboração entre os dois governos assinado em 1976 por Fidel Castro e Agostinho Neto.
Cuba e Angola mantiveram nos últimos 30 anos uma relação marcada especialmente pela colaboração militar que foi prestada durante a guerra à nação africana.
Mais de 300.000 soldados cubanos participaram na guerra de Angola a partir de 1975, quando o então Presidente Agostinho Neto pediu apoio militar ao governo de Cuba. Depois de um acordo subscrito em 1988, os soldados cubanos retiraram-se definitivamente em 1991.
Ainda hoje, Eduardo dos Santos terá um encontro de trabalho com Raul Castro, o presidente interino desde que o líder cubano, Fidel Castro, ainda a recuperar de uma grave doença intestinal, lhe delegou os cargos, a 31 de Julho de 2006.
Quinta-feira, em declarações à imprensa, pouco depois da sua chegada no Aeroporto Internacional José Marti, o Presidente angolano defendeu a revisão da cooperação com Cuba para o bem dos dois povos, adequando-a às mudanças registadas nos últimos 20 anos.
No mesmo dia, Eduardo dos Santos homenageou o herói nacional de Cuba, José Marti, ao depositar uma coroa de flores e visitar o monumento erguido em sua memória, visitando, depois, a Escola de Formação Militar "Camilo Cienfuegos", frequentada por dois órfãos angolanos, onde se inteirou do seu funcionamento.
O presidente angolano, que completa sexta-feira 28 anos no poder, viajou na companhia de uma vasta delegação, que inclui o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Bernardo de Miranda, e os titulares das pastas da Educação, Saúde, Água e Energia e Obras Públicas.
Fonte: NOTÍCIAS LUSÓFONAS /
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