O Governo moçambicano desmente rumores que dão como certa a intenção da Companhia brasileira do Vale do Rio Doce vir a abandonar a suas intenções de investir em Moçambique. Segundo esses rumores, há desentendimentos com as autoridades moçambicanas.
De acordo com informações postas a circular, para além de haver desentendimentos entre a CVRD e as autoridades moçambicanas há ainda a ter em conta que a CVRD pretende abandonar o projecto de exploração de carvão em Moatize, para dar preferência a investimentos no continente asiático, mais concretamente na República Popular da China e na Austrália, onde já possui vários outros projectos de exploração de diferentes tipos de minério, por nesses países as perspectivas de negócio serem mais interessantes.
De acordo com as informações que fizeram chegar até ao autor destas linhas, para a Companhia do Vale do Rio Doce, brasileira, o projecto de Moatize não é tão rentável quanto outros que possui na Ásia.
Uma fonte do Ministério dos Recursos Minerais de Moçambique nega redundantemente as alegações das fontes que prevêem o abandono da CVRD. Afirma em contrapartida que as relações com a companhia brasileira "são óptimas e que esta ainda pretende continuar no nosso país" assegurando que a CVRD está determinada em avançar para a fase seguinte, a de exploração do carvão.
Questionada pelo «Canal de Moçambique», sobre as alegações das fontes que advogam que a CVRD põe a hipótese de abandonar o projecto em Moatize e retirar-se de Moçambique, querendo o autor destas linhas apurar a versão da empresa, a Direcção da Companhia do Vale do Rio Doce, em documento que nos foi enviado, preferiu não falar do assunto. Remeteu-nos ao Gabinete de Imprensa da empresa, que alegadamente poderá falar do assunto.
Segundo dados obtidos da CVRD, os seus investimentos em vários projectos a nível mundial no presente ano vão totalizar cerca de 6,334 biliões de dólares norte-americanos, sendo 406 milhões deste montante direccionados para os projectos de Pesquisa e Desenvolvimento, incluindo em Moçambique, onde resultados preliminares do estudo de viabilidade económica de produção de carvão metalúrgico e energético, determina a capacidade das minas de Moatize em 14 milhões de toneladas para 70 anos.
A Companhia do Vale do Rio Doce, segundo os dados a que temos vindo a fazer referência, já fez investimentos na ordem de 100 milhões de dólares americanos em Moçambique. Esta firma está igualmente envolvida num estudo exploratório do depósito de carvão subterrâneo em Belvendere, no Estado Queensland, na Austrália, onde se estima a existência de recursos avaliados em 2,7 biliões de toneladas.
A CVRD recentemente adquiriu na China, 25 porcento do capital da «Shandong Ankuang International Coking Company», no valor de 27 milhões de dólares norte-americanos, sendo igualmente dona da «Planta Industrial» cuja capacidade anual de produção é estimada em 2 milhões de tonelada de coque e 200 mil toneladas de metanol.
Em África, esta Companhia do Vale do Rio Doce, tem outros projectos de mineração para além de Moçambique, na África do Sul, Angola, Guiné e Gabão.
A CVRD como que a desmentir os rumores que chegaram ao conhecimento do «Canal de Moçambique» e lhes submetemos para que pudesse comentá-los, frisou que "é importante ressaltar que a vigorosa expansão e consolidação internacional nos últimos anos decorre da execução da estratégia em foco na empresa, em crescimento orgânico, o que implica necessariamente a ampliação dos investimentos em exploração mineral e em estudos de viabilidade do desenvolvimento de depósitos de minerais em diversos países".
De outras fontes o «Canal de Moçambique» apurou que os tais rumores não passam disso mesmo e que a CVRD está de pedra e cal em Moçambique e poderá adjudicar muito em breve a construção de um ancoradouro no Porto da Beira por ser consideravelmente mais viável o escoamento do carvão de Moatize pela capital de Sofala, através da corredor ferroviário de Sena, via Caia, Inhaminga e Dondo, do que via Malawi, para o Porto de Nacala.
Uma fonte do «Canal de Moçambique» chegou mesmo a confidenciar-nos que o escoamento do carvão pelo Porto da Beira poderá proporcionar um retorno do investimento em metade do período necessário se a operação for dirigida ao Porto de Nacala.
(Bernardo Álvaro) -
De acordo com informações postas a circular, para além de haver desentendimentos entre a CVRD e as autoridades moçambicanas há ainda a ter em conta que a CVRD pretende abandonar o projecto de exploração de carvão em Moatize, para dar preferência a investimentos no continente asiático, mais concretamente na República Popular da China e na Austrália, onde já possui vários outros projectos de exploração de diferentes tipos de minério, por nesses países as perspectivas de negócio serem mais interessantes.
De acordo com as informações que fizeram chegar até ao autor destas linhas, para a Companhia do Vale do Rio Doce, brasileira, o projecto de Moatize não é tão rentável quanto outros que possui na Ásia.
Uma fonte do Ministério dos Recursos Minerais de Moçambique nega redundantemente as alegações das fontes que prevêem o abandono da CVRD. Afirma em contrapartida que as relações com a companhia brasileira "são óptimas e que esta ainda pretende continuar no nosso país" assegurando que a CVRD está determinada em avançar para a fase seguinte, a de exploração do carvão.
Questionada pelo «Canal de Moçambique», sobre as alegações das fontes que advogam que a CVRD põe a hipótese de abandonar o projecto em Moatize e retirar-se de Moçambique, querendo o autor destas linhas apurar a versão da empresa, a Direcção da Companhia do Vale do Rio Doce, em documento que nos foi enviado, preferiu não falar do assunto. Remeteu-nos ao Gabinete de Imprensa da empresa, que alegadamente poderá falar do assunto.
Segundo dados obtidos da CVRD, os seus investimentos em vários projectos a nível mundial no presente ano vão totalizar cerca de 6,334 biliões de dólares norte-americanos, sendo 406 milhões deste montante direccionados para os projectos de Pesquisa e Desenvolvimento, incluindo em Moçambique, onde resultados preliminares do estudo de viabilidade económica de produção de carvão metalúrgico e energético, determina a capacidade das minas de Moatize em 14 milhões de toneladas para 70 anos.
A Companhia do Vale do Rio Doce, segundo os dados a que temos vindo a fazer referência, já fez investimentos na ordem de 100 milhões de dólares americanos em Moçambique. Esta firma está igualmente envolvida num estudo exploratório do depósito de carvão subterrâneo em Belvendere, no Estado Queensland, na Austrália, onde se estima a existência de recursos avaliados em 2,7 biliões de toneladas.
A CVRD recentemente adquiriu na China, 25 porcento do capital da «Shandong Ankuang International Coking Company», no valor de 27 milhões de dólares norte-americanos, sendo igualmente dona da «Planta Industrial» cuja capacidade anual de produção é estimada em 2 milhões de tonelada de coque e 200 mil toneladas de metanol.
Em África, esta Companhia do Vale do Rio Doce, tem outros projectos de mineração para além de Moçambique, na África do Sul, Angola, Guiné e Gabão.
A CVRD como que a desmentir os rumores que chegaram ao conhecimento do «Canal de Moçambique» e lhes submetemos para que pudesse comentá-los, frisou que "é importante ressaltar que a vigorosa expansão e consolidação internacional nos últimos anos decorre da execução da estratégia em foco na empresa, em crescimento orgânico, o que implica necessariamente a ampliação dos investimentos em exploração mineral e em estudos de viabilidade do desenvolvimento de depósitos de minerais em diversos países".
De outras fontes o «Canal de Moçambique» apurou que os tais rumores não passam disso mesmo e que a CVRD está de pedra e cal em Moçambique e poderá adjudicar muito em breve a construção de um ancoradouro no Porto da Beira por ser consideravelmente mais viável o escoamento do carvão de Moatize pela capital de Sofala, através da corredor ferroviário de Sena, via Caia, Inhaminga e Dondo, do que via Malawi, para o Porto de Nacala.
Uma fonte do «Canal de Moçambique» chegou mesmo a confidenciar-nos que o escoamento do carvão pelo Porto da Beira poderá proporcionar um retorno do investimento em metade do período necessário se a operação for dirigida ao Porto de Nacala.
(Bernardo Álvaro) -
Fonte: CANAL DE MOÇAMBIQUE
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