- Acusam membros da RUE
No Posto Administrativo de Megaza, distrito de Morrumbala, na Zambézia, membros da Renamo União Eleitoral, dizem estarem impedidos de consumirem água potável que jorra no único furo deste precioso liquido, de que o posto dispõe. Igualmente, acusam ao partido no poder, a Frelimo, de estar a partidarizar apoios humanitários de que o posto tem se beneficiado.
Exemplo disto e de acordo com Fumo Mwanduza, durante as cheias, que no princípio deste ano assolaram o vale do Zambeze, membros do seu partido não se beneficiaram das ajudas humanitárias ali recebidas.
De acordo com a nossa fonte, os mantimentos recebidos eram distribuídos pela madrugada pelos membros da Frelimo, sobretudo os secretários. Em relação a água potável, o nosso interlocutor disse que os membros da Renamo são impedidos de buscarem água no único furo que o posto tem, salvo erro tenham que pagar uma receita, que por vezes é alta e em alguns casos baixa.
Num outro passo, Fumo Mwanduza, disse que aqueles homens da Renamo – União Eleitoral tem sido nos últimos tempos vitímas de maus tratos por parte das entidades governamentais do posto, tendo nalguns momentos colocado em prisão os líderes desta formação política.
Apuramos no local que recentemente, um régulo daquela comunidade, por sinal considerada como sendo o bastião da RUE, foi prendido por dois dias, pelo facto de ter realizado uma reunião com seus membros, mesmo depois de ter sido autorizado pelas autoridades locais.
Segundo o Fumo Mwanduza, as mulheres são obrigadas a percorerrem quilómetros à busca deste precioso liquido, quando não dispõe de valores monetários para a compra do mesmo na sede do posto administrativo e acrescenta "aqui as mulheres perdem um à dois dias para procurarem água, para consumirmos aqui em casa, as vezes nós os homens podemos ficar três, até mesmo quatro dias sem tomar banho, mas não porque não queremos, porque para conseguirmos água é necessário pagar lá na bomba" – disse.
A nossa fonte disse ainda que num passado muito recente, aquele posto administrativo, beneficiou-se de um apoio, na aquisição de gados para criação, bem como para o uso do mesmo na agricultura, mas durante a distribuição todos os membors da RUE, foram excluídos do processo, tendo apenas neste caso beneficiado os membros do partido de Guebuza.
Com estas atrocidades, aquele membro da oposição, garante que estas atitudes apenas apoiarão as actividades que serão desenvolvidas durante o período da campanha eleitoral, sendo que "a partir de já a Frelimo pode ficar descansada, até pode não vir fazer campanha eleitoral cá, porque já perdeu, isto aqui é da Renamo e Dlhakama" – Concluiu Fumo Mwanduza.
(Aunício da Silva)
No Posto Administrativo de Megaza, distrito de Morrumbala, na Zambézia, membros da Renamo União Eleitoral, dizem estarem impedidos de consumirem água potável que jorra no único furo deste precioso liquido, de que o posto dispõe. Igualmente, acusam ao partido no poder, a Frelimo, de estar a partidarizar apoios humanitários de que o posto tem se beneficiado.
Exemplo disto e de acordo com Fumo Mwanduza, durante as cheias, que no princípio deste ano assolaram o vale do Zambeze, membros do seu partido não se beneficiaram das ajudas humanitárias ali recebidas.
De acordo com a nossa fonte, os mantimentos recebidos eram distribuídos pela madrugada pelos membros da Frelimo, sobretudo os secretários. Em relação a água potável, o nosso interlocutor disse que os membros da Renamo são impedidos de buscarem água no único furo que o posto tem, salvo erro tenham que pagar uma receita, que por vezes é alta e em alguns casos baixa.
Num outro passo, Fumo Mwanduza, disse que aqueles homens da Renamo – União Eleitoral tem sido nos últimos tempos vitímas de maus tratos por parte das entidades governamentais do posto, tendo nalguns momentos colocado em prisão os líderes desta formação política.
Apuramos no local que recentemente, um régulo daquela comunidade, por sinal considerada como sendo o bastião da RUE, foi prendido por dois dias, pelo facto de ter realizado uma reunião com seus membros, mesmo depois de ter sido autorizado pelas autoridades locais.
Segundo o Fumo Mwanduza, as mulheres são obrigadas a percorerrem quilómetros à busca deste precioso liquido, quando não dispõe de valores monetários para a compra do mesmo na sede do posto administrativo e acrescenta "aqui as mulheres perdem um à dois dias para procurarem água, para consumirmos aqui em casa, as vezes nós os homens podemos ficar três, até mesmo quatro dias sem tomar banho, mas não porque não queremos, porque para conseguirmos água é necessário pagar lá na bomba" – disse.
A nossa fonte disse ainda que num passado muito recente, aquele posto administrativo, beneficiou-se de um apoio, na aquisição de gados para criação, bem como para o uso do mesmo na agricultura, mas durante a distribuição todos os membors da RUE, foram excluídos do processo, tendo apenas neste caso beneficiado os membros do partido de Guebuza.
Com estas atrocidades, aquele membro da oposição, garante que estas atitudes apenas apoiarão as actividades que serão desenvolvidas durante o período da campanha eleitoral, sendo que "a partir de já a Frelimo pode ficar descansada, até pode não vir fazer campanha eleitoral cá, porque já perdeu, isto aqui é da Renamo e Dlhakama" – Concluiu Fumo Mwanduza.
(Aunício da Silva)
Fonte: Diário da Zambézia
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