Estudantes da Escola Comercial de Maputo reclamam e alegam que os professores não lhes dão a devida atenção estando com isso a comprometer a vida académica. Referem que os professores assinam o livro de ponto e desaparecem misteriosamente. "Alguns nem sequer dão a cara", diz um estudante da referida instituição de ensino ao tentar caracterizar a situação.
Margarida Utui directora da Escola Comercial de Maputo responde às preocupações dos alunos e confirma que de facto há problemas. Diz que os professores estão a abandonar a docência, isto é, estão a deixar de se interessar pela profissão..
Embora a directora tenha assumido que o problema existe, sublinhou que o mesmo não afecta a maior parte dos estudantes. Reconhece que três professores abandonaram e cada professor que se mantém em funções tem actualmente quatro a cinco turmas.
Mas apesar da directora alegar que o problema não afecta a maioria dos alunos alguns estudantes dizem-nos que entre 12 a 15 turmas não tem aulas nas disciplinas afectadas pela saída dos três professores.
Margarida Utui confirmou que "o professor da disciplina de Inglês pediu a rescisão e a substituição de um professor não é feita pelo director da escola".
"Isso envolve entidades superiores", justifica-se.
Por outro lado "o professor da disciplina de contabilidade deixou de dar aulas" e os alunos dizem-se afectados. A directora confirma e explica que o mesmo "abandonou sem qualquer explicação".
"Geralmente quando os professores conseguem outros empregos a tendência é abandonar a profissão", acrescenta Margarida Utui.
"O professor de Matemática é outro caso pior do que os dois primeiros", afirma a directora e explica: "Desde que foi à sua terra natal, Tete, gozar férias, até aqui ainda não se fez presente na escola. Para este já está a correr um processo disciplinar".
Questionamos a directora por quanto tempo este problema prevalecerá. Margarida Utui recusou-se a avançar datas mas, garantiu que "o mais urgente possível tudo será resolvido, uma vez que, por exemplo a disciplina de contabilidade, é indispensável para estes estudantes e a conclusão do seu nível depende muito da mesma".
"A solução é redistribuirmos as turmas consoante os professores que já existem", anuncia.
Ao mesmo tempo Margarida Utui reconhece que "isto vai provocar uma desestabilização". "Mas é a solução mais urgente para responder ao choro dos estudantes", concluiu.
Margarida Utui directora da Escola Comercial de Maputo responde às preocupações dos alunos e confirma que de facto há problemas. Diz que os professores estão a abandonar a docência, isto é, estão a deixar de se interessar pela profissão..
Embora a directora tenha assumido que o problema existe, sublinhou que o mesmo não afecta a maior parte dos estudantes. Reconhece que três professores abandonaram e cada professor que se mantém em funções tem actualmente quatro a cinco turmas.
Mas apesar da directora alegar que o problema não afecta a maioria dos alunos alguns estudantes dizem-nos que entre 12 a 15 turmas não tem aulas nas disciplinas afectadas pela saída dos três professores.
Margarida Utui confirmou que "o professor da disciplina de Inglês pediu a rescisão e a substituição de um professor não é feita pelo director da escola".
"Isso envolve entidades superiores", justifica-se.
Por outro lado "o professor da disciplina de contabilidade deixou de dar aulas" e os alunos dizem-se afectados. A directora confirma e explica que o mesmo "abandonou sem qualquer explicação".
"Geralmente quando os professores conseguem outros empregos a tendência é abandonar a profissão", acrescenta Margarida Utui.
"O professor de Matemática é outro caso pior do que os dois primeiros", afirma a directora e explica: "Desde que foi à sua terra natal, Tete, gozar férias, até aqui ainda não se fez presente na escola. Para este já está a correr um processo disciplinar".
Questionamos a directora por quanto tempo este problema prevalecerá. Margarida Utui recusou-se a avançar datas mas, garantiu que "o mais urgente possível tudo será resolvido, uma vez que, por exemplo a disciplina de contabilidade, é indispensável para estes estudantes e a conclusão do seu nível depende muito da mesma".
"A solução é redistribuirmos as turmas consoante os professores que já existem", anuncia.
Ao mesmo tempo Margarida Utui reconhece que "isto vai provocar uma desestabilização". "Mas é a solução mais urgente para responder ao choro dos estudantes", concluiu.
(Felicidade Zunguza)
Fonte: CANAL DE MOÇAMBIQUE
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