O grupo empresarial pan-africano Lonrho anunciou hoje que comprou a Sociedade Comercial Bytes & Pieces, maior empresa moçambicana de tecnologias de informação, por 2,34 milhões de dólares (1,7 milhões de euros).
Esta aquisição, a segunda de vulto em Moçambique no espaço de poucos meses, dá à Lonrho 65 por cento do capital da Bytes & Pieces, cabendo os restantes 35 por cento aos dois fundadores da empresa, Vijay Thadani e Veronica Miller, de acordo com comunicado hoje divulgado.
A empresa moçambicana disponibiliza soluções integradas de informática, bem como de manutenção e apoio, tem como principais clientes as empresas do país, organizações não-governamentais e entidades públicas, e lançou recentemente um plano de expansão internacional, com a marca Complete Enterprise Solutions (CES).
"A Lonrho quer aproveitar o sucesso da Bytes & Pieces e replicar o modelo de negócios de Moçambique noutros países africanos, começando por um primeiro escritório em Joanesburgo", afirmou o presidente da Lonrho, David Lenigas.
"Acreditamos que a expansão de negócios da CES vai apoiar o crescimento da economia africana e ir ao encontro das necessidades de tecnologias de informação em todo o continente", adiantou.
A empresa distribui equipamento da Dell no país, e é também parceiro certificado da fabricante de software Microsoft e dos servidores Cisco.
No final de Abril, a Lonrho comprou 34 por cento do capital da Sociedade de Águas de Moçambique (SAM), que engarrafa e distribui a popular marca "Água da Namaacha", por 1,21 milhões de dólares.
Ficou ainda previsto que no futuro a participação será aumentada para acima de 50 por cento, comprando participações de accionistas minoritários.
A Lonrho detém ainda outra marca no país, Swissta Water.
As vendas da SAM têm vindo a crescer em torno de 100 por cento ao ano, e este ano deverão atingir os três milhões de litros.
Recentemente, a empresa moçambicana investiu 1,2 milhões de dólares numa nova unidade de enchimento, com uma capacidade diária de extracção de 100 mil litros de água, situada a menos de 100 quilómetros do principal mercado - a capital moçambicana, Maputo.
Em Moçambique, a Lonrho é também a principal accionista do Hotel Cardoso, na capital, Maputo.
No continente africano, tem ainda interesses na exploração de urânio (Brinkley Mining) e diamantes (Nare Diamonds, África do Sul).
Em Março de 2006 comprou a maioria do capital do porto de Luba, na Guiné Equatorial, onde pretende criar um entreposto para transporte e comercialização de gás e petróleo.
No ano passado a Lonrho registou receitas totais de 3,4 mil milhões de libras (5,01 mil milhões de euros).
Já este ano, comprou duas companhias aéreas - a sul-africana Norse Air e a queniana Fly540, um investimento total de 6,5 milhões de dólares - e anunciou recentemente a intenção de entrar no mercado aéreo angolano.
Fonte:NOTÍCIAS LUSÓFONAS
Esta aquisição, a segunda de vulto em Moçambique no espaço de poucos meses, dá à Lonrho 65 por cento do capital da Bytes & Pieces, cabendo os restantes 35 por cento aos dois fundadores da empresa, Vijay Thadani e Veronica Miller, de acordo com comunicado hoje divulgado.
A empresa moçambicana disponibiliza soluções integradas de informática, bem como de manutenção e apoio, tem como principais clientes as empresas do país, organizações não-governamentais e entidades públicas, e lançou recentemente um plano de expansão internacional, com a marca Complete Enterprise Solutions (CES).
"A Lonrho quer aproveitar o sucesso da Bytes & Pieces e replicar o modelo de negócios de Moçambique noutros países africanos, começando por um primeiro escritório em Joanesburgo", afirmou o presidente da Lonrho, David Lenigas.
"Acreditamos que a expansão de negócios da CES vai apoiar o crescimento da economia africana e ir ao encontro das necessidades de tecnologias de informação em todo o continente", adiantou.
A empresa distribui equipamento da Dell no país, e é também parceiro certificado da fabricante de software Microsoft e dos servidores Cisco.
No final de Abril, a Lonrho comprou 34 por cento do capital da Sociedade de Águas de Moçambique (SAM), que engarrafa e distribui a popular marca "Água da Namaacha", por 1,21 milhões de dólares.
Ficou ainda previsto que no futuro a participação será aumentada para acima de 50 por cento, comprando participações de accionistas minoritários.
A Lonrho detém ainda outra marca no país, Swissta Water.
As vendas da SAM têm vindo a crescer em torno de 100 por cento ao ano, e este ano deverão atingir os três milhões de litros.
Recentemente, a empresa moçambicana investiu 1,2 milhões de dólares numa nova unidade de enchimento, com uma capacidade diária de extracção de 100 mil litros de água, situada a menos de 100 quilómetros do principal mercado - a capital moçambicana, Maputo.
Em Moçambique, a Lonrho é também a principal accionista do Hotel Cardoso, na capital, Maputo.
No continente africano, tem ainda interesses na exploração de urânio (Brinkley Mining) e diamantes (Nare Diamonds, África do Sul).
Em Março de 2006 comprou a maioria do capital do porto de Luba, na Guiné Equatorial, onde pretende criar um entreposto para transporte e comercialização de gás e petróleo.
No ano passado a Lonrho registou receitas totais de 3,4 mil milhões de libras (5,01 mil milhões de euros).
Já este ano, comprou duas companhias aéreas - a sul-africana Norse Air e a queniana Fly540, um investimento total de 6,5 milhões de dólares - e anunciou recentemente a intenção de entrar no mercado aéreo angolano.
Fonte:NOTÍCIAS LUSÓFONAS
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