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VOA News: África

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Descolonização de Angola originou a guerra

A UNITA acusa as autoridades portuguesas de terem feito uma má descolonização em Angola, que segundo o movimento de Jonas Savimbi é uma das causas profundas do conflito angolano, afirma o último número do "UNITA News e Review".
"A forma como as autoridades portuguesas de então conduziram o processo de descolonização de Angola é uma das causas fundamentais que está na origem dos cíclicos conflitos que Angola enfrenta desde a sua independência", afirma o boletim semanal.
Na edição alusiva 26º aniversário da independência de Angola, a UNITA considera que "se as autoridades portuguesas tivessem entregue a sua antiga colónia aos angolanos de uma forma digna, transparente, responsável e com alto sentido histórico, o rumo dos acontecimentos que se seguiram teria sido outro e o país teria conhecido outro destino e mais feliz".
O mau processo de descolonização, "resultante da má fé com que Portugal negociou os Acordos de Alvor, contra a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola) e a FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola) e a favor do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola, no poder), é o "pecado original", segundo o boletim.
De acordo com a UNITA, depois de Portugal ter feito "a transferência unilateral do poder para o MPLA" foi sempre o seu líder, Jonas Savimbi, quem tomou iniciativas e se esforçou por acabar com o conflito angolano.
Para o estabelecimento de uma paz definitiva no país, a UNITA apela para a comunidade internacional reexaminar a sua posição relativamente a Angola e juntar-se às iniciativas, actualmente em curso, para a pacificação do território.
"Os actuais esforços de paz da UNITA não podem nem devem ser vistos como sinais de fraqueza desta organização que na sua constante e permanente coerência procura, e para quando mais cedo melhor, pôr fim ao desnecessário sofrimento do povo, acabando com esta guerra absurda", lê-se no boletim de informação e opinião.
Apesar de saudar o 11 de Novembro de 1975, como data que "marca o fim do colonialismo clássico", a UNITA diz que o povo angolano comemora mais "um aniversário da independência do país na total frustração, inquietação e cepticismo, por viver uma vida sem perspectiva de futuro".
Contudo, "a Direcção da UNITA espera confiante pelas mudanças qualitativas e quantitativas que os meses à nossa frente nos reservam", culmina o boletim.
  Fonte: UNITA News e Review



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