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terça-feira, 18 de setembro de 2007

Eleições: Governo revela fraquezas orçamentais e roga por uma mão amiga

"As eleições são dos moçambicanos mas gostaríamos de facto de ter uma mão amiga. A mão dos parceiros a ajudar nesse exercício de democracia" – Luis Covane, porta-voz do Governo.

 O porta-voz do Governo, Luís Covane afirmou em entrevista exclusiva ao «Canal de Moçambique» que a redução de custos para as eleições das Assembleias Provinciais a decorrerem a 16 de Janeiro próximo está a um ritmo avançado. De tal maneira que, segundo a fonte "as eleições para as Assembleias Provinciais vão ter lugar nas datas indicadas, nem mais nem menos". "A Comissão Nacional de Eleições está a encontrar alternativas para reduzir os custos dos valores antes estabelecidos".
Segundo Luís Covane, que para além de porta-voz do governo é vice-ministro de Educação e Cultura, "por se tratar de eleições de carácter Nacional, a posição dos doadores internacionais de não quererem financiar a realização das Assembleias Provinciais" é uma atitude que "deve ser entendida como uma forma de pôr o Governo a trabalhar seriamente no assunto, o que até agora está a conseguir".
Luís Covane, quando questionado pelo autor destas linhas sobre o significava "pôr o Governo a trabalhar seriamente no assunto" disse sem evasivas que "significa fazer de tudo para a realização dessas eleições seja com base nos recursos disponíveis".
Depois de tal afirmação Covane deixaria transparecer o aperto que o Governo está presentemente a sentir por a comunidade internacional se estar a recusar terminantemente a financiar estas eleições com que concorda mas não nos termos legais que a bancada parlamentar do Partido Frelimo impôs ao usar a sua maioria absoluta para evitar acolher até propostas que nas últimas eleições gerais foram recomendadas pelo Conselho Constitucional.
"As eleições são dos moçambicanos mas gostaríamos de facto de ter uma mão amiga – a mão dos parceiros a ajudar nesse exercício de democracia. Mas o Governo moçambicano está a preparar-se para levar avante este processo já iniciado", disse o porta-voz do Conselho de Ministros.
De acordo com Covane até à data da realização das Assembleias Provinciais o esforço com vista à redução dos custos que elas acarretam deverá ser contínuo. "Porque não existe dinheiro nem condições para satisfazer as necessidades inicialmente estabelecidas, o esforço deve ser continuado. Antes falávamos de 44 milhões de dólares mas agora estamos a falar de cerca trinta e tal milhões de dólares", disse, para de seguida avançar que "a Comissão Nacional de Eleições está a realizar um exercício interno com vista a reduzir esses custos inicialmente estabelecidos para a realização das eleições a 16 de Janeiro de 2008.
"Esta comissão já está a encontrar alternativas para cobrir certas necessidades. Uma dessas alternativas encontradas foi a utilização nessas eleições de algumas viaturas que estiveram afectas nos trabalhos do 3o Recenseamento Geral da População e Habitação. O exercício vai continuar e vamos conseguir", sublinhou Luís Covane.
O presidente da CNE já disse que pelo menos os 16 milhões de dólares desde o início orçamentados para o recenseamento eleitoral continuarão destinados a essa mesma actividade que deverá decorrer de 24 de Setembro a 22 de Novembro.

(Emildo Sambo)

Fonte: CANAL DE MOÇAMBIQUE

 



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