A REPARAÇÃO pontual dos cortes que se registam nas estradas passará a ser confiada a operários recrutados nas comunidades, segundo estratégia adoptada pelo Governo de Nampula com vista a garantir transitabilidade das rodovias terciárias, sobretudo durante a época chuvosa.
Anualmente, a província de Nampula enfrenta dificuldades devido ao mau estado em que as vias de acesso se apresentam depois das chuvas, situação que ganha maior expressão nas zonas rurais onde o seu impacto negativo se alastra, afectando a comercialização de excedentes agrícolas dos camponeses.
Consciente das implicações negativas das chuvas sobre as estradas, o Governo de Nampula está a equacionar a reintrodução dos cantoneiros na reparação das estradas, prática outrora usada pela administração colonial. Na altura, estes operários eram seleccionados entre indivíduos influentes nas comunidades próximas das estradas terciárias através das quais era feito o escoamento dos excedentes.
De acordo com Amisse Cololo, director provincial do Trabalho em Nampula, um dos defensores da reintrodução dos cantoneiros, a medida poderá contribuir não só para garantir a transitabilidade das vias terraplenadas em todas as épocas do ano, como também vai influenciar a redução dos custos de sua manutenção que tem sido efectuada por empresas especializadas, que mesmo assim não conseguem garantir nem qualidade, nem a entrega das obras nos prazos estabelecidos.
A manutenção de um quilómetro de estrada terraplenada por uma empresa do ramo é orçada em cerca de 170 mil meticais, valor que na óptica de Amisse Cololo pode servir em outros investimentos, custeando, por exemplo, intervenções em várias dezenas de quilómetros de estradas quando reparadas por cantoneiros, a quem se deveria potenciar com instrumentos de trabalho tais como carrinhos de mão, enxadas, ancinhos, picaretas e pás.
O delegado da Administração Nacional de Estradas em Nampula, Alexandre Inhaca, mostrou-se favorável à ideia defendida por alguns membros do Executivo de Felismino Tocoli. Contudo, defende que os empreiteiros que executam algumas obras sob regime de contrato de manutenção de rotina com o Governo provincial, devem subcontratar os cantoneiros para em brigadas apoiar o processo de manutenção visando sanar alguns cortes pontuais que possam interferir na transitabilidade.
"Uma vez subcontratados os cantoneiros vão poder ter acesso a um valor com o qual vão desenvolver alguns trabalhos de manutenção de rotina, assim como para estimular monetariamente as pessoas envolvidas no trabalho" referiu Inhaca, ajuntando que gradualmente os empreiteiros devem garantir capacidades aos cantoneiros para uso de algum equipamento ligeiro.
O governador de Nampula, Felismino Tocoli, recomendou aos membros do seu Executivo para fazerem um estudo detalhado sobre a possível reintrodução dos cantoneiros, pois a ideia é salutar e deve ser potenciada para garantir sobretudo a transitabilidade e com ela a comercialização dos excedentes, o que vai fazer com que todos saiam a ganhar.
Fonte: NOTÍCIAS
Anualmente, a província de Nampula enfrenta dificuldades devido ao mau estado em que as vias de acesso se apresentam depois das chuvas, situação que ganha maior expressão nas zonas rurais onde o seu impacto negativo se alastra, afectando a comercialização de excedentes agrícolas dos camponeses.
Consciente das implicações negativas das chuvas sobre as estradas, o Governo de Nampula está a equacionar a reintrodução dos cantoneiros na reparação das estradas, prática outrora usada pela administração colonial. Na altura, estes operários eram seleccionados entre indivíduos influentes nas comunidades próximas das estradas terciárias através das quais era feito o escoamento dos excedentes.
De acordo com Amisse Cololo, director provincial do Trabalho em Nampula, um dos defensores da reintrodução dos cantoneiros, a medida poderá contribuir não só para garantir a transitabilidade das vias terraplenadas em todas as épocas do ano, como também vai influenciar a redução dos custos de sua manutenção que tem sido efectuada por empresas especializadas, que mesmo assim não conseguem garantir nem qualidade, nem a entrega das obras nos prazos estabelecidos.
A manutenção de um quilómetro de estrada terraplenada por uma empresa do ramo é orçada em cerca de 170 mil meticais, valor que na óptica de Amisse Cololo pode servir em outros investimentos, custeando, por exemplo, intervenções em várias dezenas de quilómetros de estradas quando reparadas por cantoneiros, a quem se deveria potenciar com instrumentos de trabalho tais como carrinhos de mão, enxadas, ancinhos, picaretas e pás.
O delegado da Administração Nacional de Estradas em Nampula, Alexandre Inhaca, mostrou-se favorável à ideia defendida por alguns membros do Executivo de Felismino Tocoli. Contudo, defende que os empreiteiros que executam algumas obras sob regime de contrato de manutenção de rotina com o Governo provincial, devem subcontratar os cantoneiros para em brigadas apoiar o processo de manutenção visando sanar alguns cortes pontuais que possam interferir na transitabilidade.
"Uma vez subcontratados os cantoneiros vão poder ter acesso a um valor com o qual vão desenvolver alguns trabalhos de manutenção de rotina, assim como para estimular monetariamente as pessoas envolvidas no trabalho" referiu Inhaca, ajuntando que gradualmente os empreiteiros devem garantir capacidades aos cantoneiros para uso de algum equipamento ligeiro.
O governador de Nampula, Felismino Tocoli, recomendou aos membros do seu Executivo para fazerem um estudo detalhado sobre a possível reintrodução dos cantoneiros, pois a ideia é salutar e deve ser potenciada para garantir sobretudo a transitabilidade e com ela a comercialização dos excedentes, o que vai fazer com que todos saiam a ganhar.
Fonte: NOTÍCIAS
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