O Governo zimbabweano lançou recentemente, em todo o país, uma investigação sobre a alegada venda de medicamentos anti-retrovirais (ARV’s) falsos no mercado, anunciou o jornal `Herald´, na sua edição de segunda-feira.
Segundo o jornal, o Ministro da Saúde, David Parirenyatwa, diz que o assunto já está a ser investigado pela Autoridade de Controlo de Medicamentos do Zimbabwe.
`O Ministério da Saúde, através da Autoridade de Controlo de Medicamentos, foi incumbido de monitorar a situação e já se encontra no terreno a investigar o assunto´, disse.
A seguir ao Uganda, o Zimbabwe é o segundo país africano a registar um declínio na sua taxa de prevalência de um pico de 24,6 em 2002 para 18,1 porcento no fim do ano passado.
Por isso, Parirenyatwa adverte as pessoas que padecem do HIV/SIDA a adquirir os seus medicamentos apenas em farmácias, clínicas e hospitais devidamente registados.
`As pessoas não devem ir aos mercados para adquirir estes medicamentos vitais. Os medicamentos falsos aumentam a probabilidade de os pacientes desenvolverem resistência aos medicamentos, o que poderá encarecer ainda mais o seu tratamento´, explicou.
O custo proibitivo dos ARV’s nas farmácias privadas e, nalguns casos, a falta dos mesmos, tem estado a alimentar o mercado ilegal destes medicamentos.
Actualmente, os ARV’s custam entre dois milhões e 10 milhões de dólares zimbabweanos, (cerca de oito mil a 41 mil dólares norte-americanos) uma soma muito acima das capacidades da maioria da população.
Apenas os doentes contemplados no programa de tratamento de ARV’s do Governo têm acesso a estes medicamentos gratuitos.
Segundo um relatório recente da Autoridade de Controlo de Medicamentos do Zimbabwe nos últimos tempos vários singulares têm estado a inundar o mercado local com ARV’s, os quais estão a ser comercializados em locais não-licenciados, tais como mercados e salões de cabeleireiro.
O relatório refere ainda que esses medicamentos poderão ter sido sujeitos a condições de conservação inadequadas e perigosas, afectando assim a sua qualidade e eficácia.
Enquanto isso, as autoridades zimbabweanas estimam que cerca de 90 porcento das pessoas seropositivas ainda não estão cientes da sua condição, enquanto que outras 600 mil pessoas são portadores do vírus do HIV, tendo já começado a manifestar sintomas da doença.
Actualmente, existem no Zimbabwe, cerca de 300 mil pessoas que precisam urgentemente de ARV’s, dos quais apenas 80 mil beneficiam de tratamento.
Fonte: Noticias
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VOA News: África
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