Ministro da Defesa do ANC pede oposição a planos americanos
Numa altura em que o ministro da Defesa sul-africano afirmava perante o Parlamento na Cidade do Cabo que a SADC se devia opor ao desejo dos Estados Unidos da América em criar o chamado Comando Africano (AFRICOM) na região Austral de África, a poucas centenas de milhas do Cabo da Boa Esperança um vaso de guerra norte-americano participava em exercícios navais entre a África do Sul e o bloco militar NATO.
Segundo reporta a «Ports & Ships Newsletter», o USS Normandy, cruzador norte-americano integrado na NATO, contava-se entre as unidades presentes ao largo da chamada Ponta do Cabo. Para além dessa unidade, cinco outras da NATO e quatro da Marinha de Guerra Sul-Africana participaram nos exercícios navais. A fragata Álvares Cabral, da marinha de guerra portuguesa, o HNLMS Evertsen da Holanda, e o HSCN Toronto do Canadá, e ainda duas outras da Alemanha e Noruega foram das que participaram nos exercícios na NATO realizado em águas territoriais sul-africanas.
A NATO é um bloco militar destinado à protecção e segurança da zona do Atlântico Norte. Para além do Oceano Índico, a África do Sul é banhada apenas pela região Sul do Atlântico.
O cruzador USS Normandy entrou ao serviço da Marinha de Guerra dos Estados Unidos em Dezembro de 1989. Em Janeiro de 1991, participou na guerra do Cuaite, tendo disparado um total de 26 mísseis Tomahawk contra posições iraquianas naquele país do Golfo Pérsico. Em 1995, aquele navio da Martinha de Guerra norte-americano entrou novamente em acção, desta feita disparando 13 mísseis Tomahawk contra alvos no norte da Bósnia-Herzegovina no âmbito da chamada Guerra das Balcãs.
A fragata Álvares Cabral, da marinha de guerra portuguesa, visitou entretanto o Porto de Maputo, numa viagem descrita como de cortesia. O vaso é comandado pelo capitão de mar e guerra Luís Carlos de Sousa. Foi já visitado pelo ministro da Defesa de Moçambique, general Tobias Dai, cunhado do chefe de Estado moçambicano Armando Guebuza, e pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), general Lagos Lidimo. A acompanhar a visita da fragata da Marinha de Guerra lusa que se encontrava integrada na missão da NATO, está também em Maputo o comandante naval português, vice-almirante Vargas de Matos.
A Álvares Cabral possui uma guarnição de 192 militares e tem como principal missão a luta anti-submarina. O vaso de guerra está equipado com mísseis de superfície contra navios e anti-aéreos não só de ataque a aviões como de interposição a mísseis em voo.
A fragata deverá zarpar amanhã da capital moçambicana para se reintegrar na missão do bloco da NATO.
Quando se assiste a estas movimentações continua-se a comentar insistentemente em Moçambique o interesse dos Estados Unidos da América em vir a criar em Nacala, no norte do País, uma base aero-naval pelo que a isso tem-se vindo a associar, apenas como mera hipótese até aqui, a ideia de criação na região da SADC do chamado Comando Africano (AFRICOM).
Segundo reporta a «Ports & Ships Newsletter», o USS Normandy, cruzador norte-americano integrado na NATO, contava-se entre as unidades presentes ao largo da chamada Ponta do Cabo. Para além dessa unidade, cinco outras da NATO e quatro da Marinha de Guerra Sul-Africana participaram nos exercícios navais. A fragata Álvares Cabral, da marinha de guerra portuguesa, o HNLMS Evertsen da Holanda, e o HSCN Toronto do Canadá, e ainda duas outras da Alemanha e Noruega foram das que participaram nos exercícios na NATO realizado em águas territoriais sul-africanas.
A NATO é um bloco militar destinado à protecção e segurança da zona do Atlântico Norte. Para além do Oceano Índico, a África do Sul é banhada apenas pela região Sul do Atlântico.
O cruzador USS Normandy entrou ao serviço da Marinha de Guerra dos Estados Unidos em Dezembro de 1989. Em Janeiro de 1991, participou na guerra do Cuaite, tendo disparado um total de 26 mísseis Tomahawk contra posições iraquianas naquele país do Golfo Pérsico. Em 1995, aquele navio da Martinha de Guerra norte-americano entrou novamente em acção, desta feita disparando 13 mísseis Tomahawk contra alvos no norte da Bósnia-Herzegovina no âmbito da chamada Guerra das Balcãs.
A fragata Álvares Cabral, da marinha de guerra portuguesa, visitou entretanto o Porto de Maputo, numa viagem descrita como de cortesia. O vaso é comandado pelo capitão de mar e guerra Luís Carlos de Sousa. Foi já visitado pelo ministro da Defesa de Moçambique, general Tobias Dai, cunhado do chefe de Estado moçambicano Armando Guebuza, e pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), general Lagos Lidimo. A acompanhar a visita da fragata da Marinha de Guerra lusa que se encontrava integrada na missão da NATO, está também em Maputo o comandante naval português, vice-almirante Vargas de Matos.
A Álvares Cabral possui uma guarnição de 192 militares e tem como principal missão a luta anti-submarina. O vaso de guerra está equipado com mísseis de superfície contra navios e anti-aéreos não só de ataque a aviões como de interposição a mísseis em voo.
A fragata deverá zarpar amanhã da capital moçambicana para se reintegrar na missão do bloco da NATO.
Quando se assiste a estas movimentações continua-se a comentar insistentemente em Moçambique o interesse dos Estados Unidos da América em vir a criar em Nacala, no norte do País, uma base aero-naval pelo que a isso tem-se vindo a associar, apenas como mera hipótese até aqui, a ideia de criação na região da SADC do chamado Comando Africano (AFRICOM).
(Redacção
Fonte: CANAL DE MOÇAMBIQUE / Ports & Ships Newsletter
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