A cargo da «Kenmare Resources da Irlanda»
A Kenmare Resouces, uma firma Irlandesa, anunciou que vai iniciar antes dos finais do presente ano, as primeiras exportações das areias pesadas de Moma, na província de Nampula. Esta declaração, surge poucos dias depois desta empresa ter anunciado também que vai arrancar com a exportação antes dos finais deste mês de Setembro, da produção de minerais de titânio, na província de Nampula, no âmbito do projecto de areias pesadas do distrito de Moma, localizado na região de Nataka.
Segundo o presidente do Conselho de Administração da Kenmare Resources, as primeiras exportações do limenite, rutile e zircão, poderão acontecer ainda antes do final deste ano, através do Porto de Nacala.
Com o arranque destas explorações, a Kenmare, ainda de acordo com Charles Carvil, espera atingir uma produção anual de 800 mil toneladas de limenite (principal mineral de titânio), 21 toneladas de rutílio, 56 toneladas de zircão (um mineral zirconico usado na indústria de cerâmica).
O Governo adjudicou a esta firma, a exploração das areias pesadas de Moma. A empresa, também já anunciou após uma série de explorações adicionais na zona de Nataka, um aumento significativo das reservas de areias pesadas no distrito de Moma. Com o anúncio desta exploração, o total das reservas detidas pela Kenmare Resources, aumentou em mais de 60 por cento. O presidente da Kenmare Resources referiu "estavamos a espera deste dia" e "estamos felizes com o arranque das actividades mineiras. Isto é uma notícia boa para o nosso pessoal, os nossos accionistas e os nossos clientes", declarou Charles Carvil à imprensa.
Outro projecto de areias pesadas que poderá arrancar brevemente é o de Chibuto, na província de Gaza, na qual a sua exploração está a cargo da empresa Corridor Sands, detida pela BHP Billiton do Reino Unido. No Chibuto no entanto só ficará a exploração. A refinação será no distrito de Boane, numa unidade industrial a construir ao lado da MOZAL.
Também na província de Tete, onde estudos de viabilidade apontam para a exploração de 14 milhões de toneladas de carvão metalúrgico e energético, no distrito de Moatize, durante 70 anos, está para breve o começo deste projecto, a cargo da Companhia brasileira do Vale do Rio Doce (CVRD).
Nos finais do mês passado, a Impacto, uma firma moçambicana vocacionada em estudos de impacto ambiental, apresentou na província de Cabo Delgado, os resultados preliminares do estudo sobre o impacto ambiental que levou a cabo em cinco blocos «on-shore e off-shore», ao longo da Bacia do Rio Rovuma, que tinha sido encomendado pela interessada firma canadiana ARTUMAS, que igualmente tenciona levar a cabo a exploração de petróleo, naquele ponto do país.
Um pouco por todo o país, sobretudo nas províncias de Cabo Delgado, Sofala, Zambézia, e Inhambane, estão a decorrer "trabalhos intensivos" de pesquisa de hidrocarbonetos, segundo referiu recentemente ao «Canal de Moçambique», o administrador de Pesquisa no Instituto Nacional de Petróleo, quando questionado sobre a propalada existência de petróleo em Moçambique, sobretudo na Beira, onde o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, havia anunciado o facto, durante as cerimónias das comemorações do centenário daquela cidade municipal.
Na província da Zambézia, na zona de Muebase, situado no distrito costeiro de Pebane, também fala-se da existência de reservas de areias pesadas, não tendo sido até ao presente momento, levados a cabos conclusivamente os estudos que podem determinar a sua potencialidade económica.
Para além da Kenmare Irlandesa, a BHP Billiton, Companhia do Vale do Rio Doce, esta ultima que anunciou recentemente no seu site, que vai estar envolvida na exploração de gás e petróleo em parceria com a Shell, estão também envolvidos em projectos de exploração recursos minerais em Moçambique, a ARTUMAS canadiana, as firmas DNO e Norsk-Hydro da Noruega, Bang e Anadarko dos Estados Unidos da América, Petronas da Malásia, SASOL da África do Sul e ENI da Itália, o que demonstra as potencialidades que o país tem nesta área, bem como o grande interesse que as grandes companhias estrangeiras possuem na exploração desses recursos.
Na sua recente visita ao Brasil, o presidente da República, Armando Guebuza, assinou um memorando na área de Hidrocarbonetos, com a companhia estatal Petrobras, que muito em breve poderá juntar-se a outros grupos envolvidos neste negócio aqui em Moçambique.
(Bernardo Álvaro com «Investir Magazine») - Fonte: CANAL DE MOÇAMBIQUE
A Kenmare Resouces, uma firma Irlandesa, anunciou que vai iniciar antes dos finais do presente ano, as primeiras exportações das areias pesadas de Moma, na província de Nampula. Esta declaração, surge poucos dias depois desta empresa ter anunciado também que vai arrancar com a exportação antes dos finais deste mês de Setembro, da produção de minerais de titânio, na província de Nampula, no âmbito do projecto de areias pesadas do distrito de Moma, localizado na região de Nataka.
Segundo o presidente do Conselho de Administração da Kenmare Resources, as primeiras exportações do limenite, rutile e zircão, poderão acontecer ainda antes do final deste ano, através do Porto de Nacala.
Com o arranque destas explorações, a Kenmare, ainda de acordo com Charles Carvil, espera atingir uma produção anual de 800 mil toneladas de limenite (principal mineral de titânio), 21 toneladas de rutílio, 56 toneladas de zircão (um mineral zirconico usado na indústria de cerâmica).
O Governo adjudicou a esta firma, a exploração das areias pesadas de Moma. A empresa, também já anunciou após uma série de explorações adicionais na zona de Nataka, um aumento significativo das reservas de areias pesadas no distrito de Moma. Com o anúncio desta exploração, o total das reservas detidas pela Kenmare Resources, aumentou em mais de 60 por cento. O presidente da Kenmare Resources referiu "estavamos a espera deste dia" e "estamos felizes com o arranque das actividades mineiras. Isto é uma notícia boa para o nosso pessoal, os nossos accionistas e os nossos clientes", declarou Charles Carvil à imprensa.
Outro projecto de areias pesadas que poderá arrancar brevemente é o de Chibuto, na província de Gaza, na qual a sua exploração está a cargo da empresa Corridor Sands, detida pela BHP Billiton do Reino Unido. No Chibuto no entanto só ficará a exploração. A refinação será no distrito de Boane, numa unidade industrial a construir ao lado da MOZAL.
Também na província de Tete, onde estudos de viabilidade apontam para a exploração de 14 milhões de toneladas de carvão metalúrgico e energético, no distrito de Moatize, durante 70 anos, está para breve o começo deste projecto, a cargo da Companhia brasileira do Vale do Rio Doce (CVRD).
Nos finais do mês passado, a Impacto, uma firma moçambicana vocacionada em estudos de impacto ambiental, apresentou na província de Cabo Delgado, os resultados preliminares do estudo sobre o impacto ambiental que levou a cabo em cinco blocos «on-shore e off-shore», ao longo da Bacia do Rio Rovuma, que tinha sido encomendado pela interessada firma canadiana ARTUMAS, que igualmente tenciona levar a cabo a exploração de petróleo, naquele ponto do país.
Um pouco por todo o país, sobretudo nas províncias de Cabo Delgado, Sofala, Zambézia, e Inhambane, estão a decorrer "trabalhos intensivos" de pesquisa de hidrocarbonetos, segundo referiu recentemente ao «Canal de Moçambique», o administrador de Pesquisa no Instituto Nacional de Petróleo, quando questionado sobre a propalada existência de petróleo em Moçambique, sobretudo na Beira, onde o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, havia anunciado o facto, durante as cerimónias das comemorações do centenário daquela cidade municipal.
Na província da Zambézia, na zona de Muebase, situado no distrito costeiro de Pebane, também fala-se da existência de reservas de areias pesadas, não tendo sido até ao presente momento, levados a cabos conclusivamente os estudos que podem determinar a sua potencialidade económica.
Para além da Kenmare Irlandesa, a BHP Billiton, Companhia do Vale do Rio Doce, esta ultima que anunciou recentemente no seu site, que vai estar envolvida na exploração de gás e petróleo em parceria com a Shell, estão também envolvidos em projectos de exploração recursos minerais em Moçambique, a ARTUMAS canadiana, as firmas DNO e Norsk-Hydro da Noruega, Bang e Anadarko dos Estados Unidos da América, Petronas da Malásia, SASOL da África do Sul e ENI da Itália, o que demonstra as potencialidades que o país tem nesta área, bem como o grande interesse que as grandes companhias estrangeiras possuem na exploração desses recursos.
Na sua recente visita ao Brasil, o presidente da República, Armando Guebuza, assinou um memorando na área de Hidrocarbonetos, com a companhia estatal Petrobras, que muito em breve poderá juntar-se a outros grupos envolvidos neste negócio aqui em Moçambique.
(Bernardo Álvaro com «Investir Magazine») - Fonte: CANAL DE MOÇAMBIQUE
Boardwalk for $500? In 2007? Ha!
Play Monopoly Here and Now (it's updated for today's economy) at Yahoo! Games.
Sem comentários:
Enviar um comentário