Sabe-se que o analfabetismo bate-se sobre a população sobretudo na zona rural e, e' mais notório ainda constatar entre as populações do norte e centro. Mas a população do sul não fica atrás nesta estatística pouco encorajadora. Razão principal para esse fenómeno gira a volta da falta de escolas, professores e capacidade de absorver os quanto tantos precisam de educação neste pai's.
Logo após a independência, a alfabetização de adultos e jovens era uma tarefa obrigatória. Não sei porque com o mesmo Governo temos a mandar preferiu mudar de estratégia neste campo, desnecessariamente. Muitos de nós, nossos pais e mães beneficiaram e de que maneira desta política de massificar o ensino, sob o adágio “quem sabe, ensina o outro”.
Lembro-me que nos tempos do 8 de Março, a juventude foi chamada a participar activamente neste desafio, as empresas e companhias foram chamadas a contribuir com o seu tempo e outros recursos a campanha nacional. E deu frutos! Frutos que hoje se podem invejar se contarmos a quantidade e alguma qualidade do trabalho realizado. Foi dos melhores momentos para o país – disse um dia a escritora Lina Magaia.
Hoje fala-se da alfabetização, mas com um pé atrás. Não se percebe porque? A alfabetização já não sabe a prato do dia. As estratégias nacionais saem a conta gotas para o terreno. Está-se a espera de donativos para fazer a dita alfabetização solidária que cheira senão a fonte de consultorias intermináveis mas com pouco impacto nas populações com sede do saber.
Para mim, temos que deixar de ser mais funcionais primeiro, ou seja, a maneira como traçamos as nossas políticas e as implementamos, para depois sabermos avaliar o que já fizemos até aqui. Vai começar a ser feio ver gente que não domine o mínimo da sua própria língua; ou seja ler e escrever, e fazer de alguma aritmética.
Por isso, o dia 8 de Setembro deste ano devia ser para reflectir com a profundeza que se impõe fazer com tenacidade que manda ser urgente nesse fito elevar os níveis de gente literata em Moçambique, sem promessas vãs, por favor!
Lembro-me que nos tempos do 8 de Março, a juventude foi chamada a participar activamente neste desafio, as empresas e companhias foram chamadas a contribuir com o seu tempo e outros recursos a campanha nacional. E deu frutos! Frutos que hoje se podem invejar se contarmos a quantidade e alguma qualidade do trabalho realizado. Foi dos melhores momentos para o país – disse um dia a escritora Lina Magaia.
Hoje fala-se da alfabetização, mas com um pé atrás. Não se percebe porque? A alfabetização já não sabe a prato do dia. As estratégias nacionais saem a conta gotas para o terreno. Está-se a espera de donativos para fazer a dita alfabetização solidária que cheira senão a fonte de consultorias intermináveis mas com pouco impacto nas populações com sede do saber.
Para mim, temos que deixar de ser mais funcionais primeiro, ou seja, a maneira como traçamos as nossas políticas e as implementamos, para depois sabermos avaliar o que já fizemos até aqui. Vai começar a ser feio ver gente que não domine o mínimo da sua própria língua; ou seja ler e escrever, e fazer de alguma aritmética.
Por isso, o dia 8 de Setembro deste ano devia ser para reflectir com a profundeza que se impõe fazer com tenacidade que manda ser urgente nesse fito elevar os níveis de gente literata em Moçambique, sem promessas vãs, por favor!
Dede Moquivalaka
Miradouro – Expresso do domingo
Olá
ResponderEliminarFui inspirado por ti e coloque o slide show no meu blog. contudo, não sei como colocá-lo ao lado. peco a tua ajuda.
Oi, Tudo bem? Ca' nos trinques. Ouve, sobre o Slide show o procedimento e' muito simples: Vai a sua conta do slide copie o codigo e, por sua vez aberta a conta do seu Reflectindo sobre Mozambique (bloque) corre sucessivamente 'as paginas Costomise, Adicionar um elemento, Configurar HTML/JavaScript e faz o PASTE na zona do CONTEUDO. Sucessos.
ResponderEliminarDan