Maputo (Canalmoz) – O porta-voz do Comando-Geral da PRM, Pedro Cossa, disse que a organização Internacional da Polícia Criminal (INTERPOL) desconhece o "caso MBS", recentemente veiculado pelo Departamento de Tesouro norte-americano, dando conta que o dono da MBS, Momade Bachir Sulemane, é "barão de droga" e está envolvido em "lavagem de dinheiro". Pedro Cossa falava ontem no habitual briefing com a Imprensa. Ele afirmou que o secretário-geral da INTERPOL, Ronald Kenneth Nobel, nem sequer conhece esta questão do empresário moçambicano. Justificou que o "caso MBS", a ser uma questão de interesse da INTERPOL e do Governo de Moçambique, no mínimo, Ronald Nobel teria abordado a contra-parte moçambicana sobre o assunto, o que "na verdade não aconteceu". Segundo Cossa, Ronald Nobel esteve de visita a Moçambique por algumas horas e manteve encontro de cortesia com o ministro do Interior, José Pacheco. Desse encontro, o porta-voz do Comando Geral da PRM sabe dizer que Ronald Nobel ficou interessado nos novos modelos de emissão biométrica do Bilhetes de Identidade (BI) e do Passaporte em Moçambique. Pedro Cossa disse ainda que Ronald Nobel prometeu doar equipamento informático e de comunicação à Polícia moçambicana, bem como estabelecer parcerias de trabalho entre as forças policiais à luz do facto de Moçambique ser membro da INTERPOL, desde Outubro de 1989. Ao que tudo indica e a ter-se em conta o porta-voz do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique, Ronald Nobel visitou Moçambique não com uma agenda de trabalho específica, de dialogar com a contra-parte moçambicana sobre o "caso MBS", mas, sim, tratou-se apenas de uma visita de rotina tal como o fez ao Malawi e à África de Sul, em Abril último. (Conceição Vitorino) |
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