A COMISSÃO Provincial de Eleições de Sofala assegura que já está resolvido em mais de 95 porcento o problema da falta de infra-estruturas para o funcionamento das comissões distritais, como resultado da colaboração das administrações locais.
O facto foi revelado por Prakash Prelad, presidente da Comissão Provincial de Eleições, numa entrevista concedida à nossa Reportagem na Beira, à margem das cerimónias de investidura dos membros das Comissões Distritais de Eleições que representam os partidos políticos com assento na Assembleia da República, nomeadamente Frelimo e Renamo – União Eleitoral.
Prelad disse na ocasião que até então apenas um distrito é que ainda não possui instalações para o seu funcionamento, mas assegurou que até ao final do mês corrente o problema será solucionado. Mesmo sem avançar o nome de tal distrito, Prakash Prelad indicou que se trata de uma comissão que vinha funcionando no interior de uma administração, facto que poderia influenciar negativamente o funcionamento daquele órgão.
Maior parte dos distritos, segundo a mesma fonte, já possuem infra-estruturas totalmente em condições para responder às exigências de cada comissão. Outras, em número reduzido deverão beneficiar de algum trabalho de melhoramento. Aquele responsável afirmou que os administradores distritais se comprometeram a sanar todos os problemas ainda persistentes.
Questionado sobre se já havia dinheiro para pôr a máquina a funcionar em pleno, o presidente da Comissão Provincial de Eleições disse que “esse éum assunto de fórum central.mas é uma questão que será resolvida dentro de dias”.
Num outro desenvolvimento, Prelad reafirmou que continuam abertas as candidaturas para o preenchimento das seis vagas reservadas à sociedade civil em cada uma das 13 Comissões Distritais de Eleições. “O problema é que as pessoas deixam tudo para a última hora. Mas seria bom que as propostas fossem submetidas o mais rapidamente possível para facilitar o trabalho da comissão provincial”, anotou, lembrando que o prazo para a entrega das candidaturas termina no próximo sábado. Nesta mesma data serão abertas e aprovadas as propostas em alusão. Sociedade civil ainda não apresentou propostas Organizações da sociedade civil legalmente constituídas e representadas na província de Sofala ainda não haviam apresentado, até ontem, nenhuma proposta de candidatos para o preenchimento das vagas a elas reservadas nas diferentes comissões distritais e de cidade de eleições, conforme soube a nossa Reportagem junto da comissão local de eleições.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) abriu, sábado último, o processo de recepção de candidaturas das organizações da sociedade civil com vista ao preenchimento das seis vagas a elas reservadas em cada uma das 148 comissões distritais e de cidade de eleições. O prazo de entrega destas propostas prolongava-se até hoje, sexta-feira. Face a esta situação, espera-se que nos próximos dias haja qualquer manifestação por parte destas organizações no sentido de apresentarem os respectivos candidatos.
Entretanto, foram já empossados os primeiros cinco elementos indicados pelos partidos políticos para a Comissão de Eleições da Cidade da Beira. Trata-se de Eugénio Mafunga, Maria Colaço e Ângelo Niquisse, provenientes do partido Frelimo, e Joaquim Luís e Albano António, pela Renamo-União Eleitoral. Estes foram os últimos elementos dos órgãos eleitorais de nível de cidade e distrital a serem investidos em Sofala. No que respeita aos outros pontos desta província, actos idênticos tiveram lugar durante a semana finda.
Falando nesta cerimónia de investidura, o presidente da Comissão Provincial de Eleições de Sofala, Prakash Prelad, apelou aos recém-empossados para a necessidade de primarem por uma maior imparcialidade, idoneidade e objectividade, como forma de garantirem que os pleitos provinciais, municipais e gerais deste ano, 2008 e 2009 decorram dentro da maior transparência possível.
Advertiu-lhes que toda a nação “tem os olhos postos em si”, daí a necessidade de um grande profissionalismo e espírito patriótico para que tudo decorra a contento. Disse acreditar que com este facto estão criadas condições para que a grande máquina das eleições funcione em pleno.
Fonte: Notícias
,,Celebrando a Moçambicanidade"
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