AS línguas árabe e chinesa passarão, nos próximos anos lectivos, a integrar os currículos da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), segundo informações avançadas ontem, em Maputo, pelo Reitor, Filipe Couto. As línguas serão introduzidas na Faculdade de Letras, onde até aqui são ministradas às de Inglês e Francês.
O anúncio foi feito no decurso da cerimónia de assinatura de um acordo de cooperação entre a UEM, representada pelo Reitor Filipe Couto, e pela Comunidade Maometana, que tem em Abdul Azziz como o seu presidente.
Conforme explicou Filipe Couto, paralelamente, será introduzida uma cadeira que venha a estabelecer a ligação entre a História de Moçambique e os acontecimentos que marcaram o mundo árabe.
Para o Reitor da UEM, Moçambique possui muitos docentes disponíveis e capazes de assegurar que as línguas sejam introduzidas com sucesso nos currículos da maior e mais antiga instituição de ensino superior. Segundo ele, parte deste grupo estudou em diferentes países árabes, como Egipto e Argélia, reunindo condições para se assegurar a introdução das disciplinas.
Couto negou que estas inovações poderão vir a ser um obstáculo ou retrocesso na formação dos quadros da instituição que dirige, uma vez que, para ele, todo o processo de aprendizagem requer um sacrifício.
"À semelhança do que aconteceu com o Inglês e o Francês, os estudantes acabarão dominando o Árabe e o Chinês. Moçambique é um país que está em várias organizações como os PALOP e a SADC, onde se exige o domínio das línguas. Hoje, porque o mundo não pára de crescer, alargamos o nosso leque de escolhas, razão pela qual avançamos para o mundo árabe e chinês" – disse.
O protocolo ontem assinado tem por objectivo o estabelecimento das bases de cooperação científica e educativa entre as duas instituições, tendo especialmente em vista o desenvolvimento de acções de interesse mútuo e que contribuem para o fortalecimento do conhecimento e das relações entre as instituições.
Futuramente, as instituições irão definir áreas prioritárias de cooperação.. Para a concretização do presente protocolo, a UEM e a Comunidade Maometana procurarão mobilizar os meios financeiros necessários, públicos ou privados, podendo também estabelecer acordos específicos com outras instituições. O acordo tem a validade de cinco anos.
Fonte:Notícias
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