"CMCM deposita lixo hospitalar em locais de residência"
Os moradores da Polana Caniço "B", estão agastados com Conselho Municipal da Cidade de Maputo, que desde o ano passado, segundo eles, tem vindo a depositar o lixo produzido nos principais centros hospitalares da capital do país, junto de áreas de residência daquele bairro.
Segundo apurou a nossa reportagem, os quarteirões 32, 39, 40, 53 e 55, são os principais visados, estando diariamente a receber toneladas de lixo hospitalar, produzido no Hospital Central de Maputo, Hospital Geral de Mavalane e Centros de Saúde da Polana Cimento e Caniço, respectivamente.
Na verdade, muitos resíduos compostos por seringas, agulhas, frascos de medicamentos usados, ligaduras e algodão, que deveriam ser incinerados ou enterrados segundo recomendam as normas ambientais e sanitárias do Ministério da Saúde, estão a ser deitados ao ar livre, sem nenhum tratamento prévio, pondo em causa várias vidas humanas dos residentes, em particular as crianças que acorrem aos referidos locais, para vasculharem objectos que posteriormente servem de brinquedos e entretanto levam para suas casas.
Para além do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, também são acusados de depositarem lixo junto às residências, a Universidade Eduardo Mondlane, as empresas do Grupo Visabeira (Imovisa), a Sogitex e alguns singulares.
Um grupo de moradores daquele bairro residencial, disse já se terem queixado da atitude ao Conselho Municipal, junto das autoridades da Polana Caniço "B", do vereador para a área da saúde, João Schwalbach, e do Centro de Saúde da Polana Caniço, usando como canais duas associações que operam naquele bairro.
Desses contactos, os moradores apenas tiveram promessas de investigação do assunto, dado que tanto o Conselho Municipal da Cidade de Maputo, como o Centro de Saúde da Polana Caniço, segundo eles, disseram que não estavam ao corrente das denuncias dos populares. Enquanto isso o secretário daquele bairro, Tomé Changane, terá dito que está ao corrente do que se passa.
"O vereador municipal, prometeu investigar o assunto. O mesmo foi prometido pelo Centro de Saúde da Polana Caniço, mas até agora a situação prevalece. O caso remonta desde o ano passado", disse um morador reflectindo o mesmo que ouvimos de outros..
Num contacto com Tomé Changane, secretário do bairro da Polana Caniço "B", este disse que as autoridades daquele bairro, em coordenação com as do distrito municipal nº 03, é que tinham solicitado o deposito do lixo naqueles locais, como forma de tapar as valas, criadas pelas chuvas dos anos 2000 e 2002, que "tornavam intransitáveis algumas vias", tendo afirmado igualmente que "o trabalho do Conselho Municipal ajudou a recuperação dessas vias". Solicitado a comentar, se sabia do perigo que lixo hospitalar provoca na saúde humana, a fonte limitou-se a dizer que tudo estava bem.
No Centro de Saúde da Polana Caniço, a enfermeira-chefe de nome Flora, disse-nos que "brevemente a situação será ultrapassada", porque iria falar com "os homens do CMCM, que recolhem o lixo naquela unidade, para saber o que se passa".
"Nós não sabíamos, que o nosso lixo que é recolhido pelo CMCM, não era depositado no lugar apropriado ou seja na Lixeira de Hulene", disse aquela mesma enfermeira-chefe. Acrescentaria que também vai falar com os trabalhadores do centro para doravante passarem a separar o lixo perigoso do outro, para o devido tratamento.
Na mesma ocasião, disse que a sua instituição possui uma incineradora para o lixo perigoso, mas que tem encontrado entraves no tratamento dos resíduos, devido a reclamações dos populares vizinhos, que dizem que o fumo se tem espalhado pelas suas casas.
Em breves declarações ao «Canal de Moçambique», o porta-voz do Ministério da Saúde, Martinho Djedje, disse que as normas da sua instituição impõem que o lixo produzido nos hospitais, seja incinerado ou enterrado como única maneira de melhor o tratar.
De acordo com Martinho Djedje, director nacional adjunto no Ministério da Saúde, disse que "não confirmo nem desminto, mas vou tomar medidas imediatas para corrigir a situação", que considerou de "inaceitável". Contudo, remeteu-nos à Direcção de Saúde da Cidade de Maputo, para melhor esclarecimento do que se estava a passar. Nesta instituição não conseguimos falar com o respectivo director, António Rodrigues Paulino, alegadamente por causa da sua apertada agenda de trabalho.
Fonte:Canal de Moçambique Segundo apurou a nossa reportagem, os quarteirões 32, 39, 40, 53 e 55, são os principais visados, estando diariamente a receber toneladas de lixo hospitalar, produzido no Hospital Central de Maputo, Hospital Geral de Mavalane e Centros de Saúde da Polana Cimento e Caniço, respectivamente.
Na verdade, muitos resíduos compostos por seringas, agulhas, frascos de medicamentos usados, ligaduras e algodão, que deveriam ser incinerados ou enterrados segundo recomendam as normas ambientais e sanitárias do Ministério da Saúde, estão a ser deitados ao ar livre, sem nenhum tratamento prévio, pondo em causa várias vidas humanas dos residentes, em particular as crianças que acorrem aos referidos locais, para vasculharem objectos que posteriormente servem de brinquedos e entretanto levam para suas casas.
Para além do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, também são acusados de depositarem lixo junto às residências, a Universidade Eduardo Mondlane, as empresas do Grupo Visabeira (Imovisa), a Sogitex e alguns singulares.
Um grupo de moradores daquele bairro residencial, disse já se terem queixado da atitude ao Conselho Municipal, junto das autoridades da Polana Caniço "B", do vereador para a área da saúde, João Schwalbach, e do Centro de Saúde da Polana Caniço, usando como canais duas associações que operam naquele bairro.
Desses contactos, os moradores apenas tiveram promessas de investigação do assunto, dado que tanto o Conselho Municipal da Cidade de Maputo, como o Centro de Saúde da Polana Caniço, segundo eles, disseram que não estavam ao corrente das denuncias dos populares. Enquanto isso o secretário daquele bairro, Tomé Changane, terá dito que está ao corrente do que se passa.
"O vereador municipal, prometeu investigar o assunto. O mesmo foi prometido pelo Centro de Saúde da Polana Caniço, mas até agora a situação prevalece. O caso remonta desde o ano passado", disse um morador reflectindo o mesmo que ouvimos de outros..
Num contacto com Tomé Changane, secretário do bairro da Polana Caniço "B", este disse que as autoridades daquele bairro, em coordenação com as do distrito municipal nº 03, é que tinham solicitado o deposito do lixo naqueles locais, como forma de tapar as valas, criadas pelas chuvas dos anos 2000 e 2002, que "tornavam intransitáveis algumas vias", tendo afirmado igualmente que "o trabalho do Conselho Municipal ajudou a recuperação dessas vias". Solicitado a comentar, se sabia do perigo que lixo hospitalar provoca na saúde humana, a fonte limitou-se a dizer que tudo estava bem.
No Centro de Saúde da Polana Caniço, a enfermeira-chefe de nome Flora, disse-nos que "brevemente a situação será ultrapassada", porque iria falar com "os homens do CMCM, que recolhem o lixo naquela unidade, para saber o que se passa".
"Nós não sabíamos, que o nosso lixo que é recolhido pelo CMCM, não era depositado no lugar apropriado ou seja na Lixeira de Hulene", disse aquela mesma enfermeira-chefe. Acrescentaria que também vai falar com os trabalhadores do centro para doravante passarem a separar o lixo perigoso do outro, para o devido tratamento.
Na mesma ocasião, disse que a sua instituição possui uma incineradora para o lixo perigoso, mas que tem encontrado entraves no tratamento dos resíduos, devido a reclamações dos populares vizinhos, que dizem que o fumo se tem espalhado pelas suas casas.
Em breves declarações ao «Canal de Moçambique», o porta-voz do Ministério da Saúde, Martinho Djedje, disse que as normas da sua instituição impõem que o lixo produzido nos hospitais, seja incinerado ou enterrado como única maneira de melhor o tratar.
De acordo com Martinho Djedje, director nacional adjunto no Ministério da Saúde, disse que "não confirmo nem desminto, mas vou tomar medidas imediatas para corrigir a situação", que considerou de "inaceitável". Contudo, remeteu-nos à Direcção de Saúde da Cidade de Maputo, para melhor esclarecimento do que se estava a passar. Nesta instituição não conseguimos falar com o respectivo director, António Rodrigues Paulino, alegadamente por causa da sua apertada agenda de trabalho.
Need a vacation? Get great deals to amazing places on Yahoo! Travel.
Sem comentários:
Enviar um comentário