Segundo esta agência, o principal objectivo desta deslocação é de reactivar e monitorar o diálogo de paz entre o governo ugandês e os rebeldes do Exército de Libertação do Senhor (LRA), que combatem as autoridades de Kampala, num conflito que lavra no norte do após há vários anos.
A fonte revelou que Chissano se deslocou ao Sudão para se reunir com os líderes do LRA depois do encontro que manteve quarta-feira, em Kampala, capital do Uganda, com o Presidente da República Centro-Africana, François Bozizé, que visitava aquele país.
Não foram revelados os pormenores dos assuntos debatidos neste encontro.
Em Abril último, o Governo ugandês e a LRA assinaram um acordo para estender a cessação das hostilidades até ao final de Junho, e retomar as conversações de paz em Juba sob mediação do vice-presidente do Governo do sul do Sudão.
Nessa altura, o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, apreciou os esforços do seu enviado, Joaquim Chissano, na promoção das negociações que garantiram o acordo então alcançado para a paz no Uganda..
Sobre a presente deslocação de Chissano a Juba, Ban Ki-moon recomendou às partes em conflito a comprometerem-se no diálogo sério e responsável, para permitir que se alcance um acordo definitivo e duradoiro para o bem da região norte de Uganda.
Ainda ontem, a AIM referiu que o chefe de assuntos da África Central e austral do Departamento dos Assuntos Políticos da ONU, Valerie de Campos, enalteceu na semana passada, as causas do conflito ugandês, sustentando que elas estão "directamente ligadas a questões étnicas, nomeadamente a exclusão de uma das etnias na gestão do país".
Segundo ele, os processos de decisão, a falta de acesso ao poder político e aos recursos económicos, levaram ao surgimento de rancores que resultaram no presente conflito armado que lavra no norte do Uganda.
Fonte:Notícias/AIM
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