Face à elevada degradação
O veterano e conceituado jornalista Gonçalo de Carvalho, da British Broadcasting Company (BBC), manifestou-se desiludido com o que lhe foi dado a ver na recente visita que efectuou à Ilha de Moçambique,
pese embora se propale "aos quatro ventos" que aquele Património Cultural da Humanidade seja beneficiário de inúmeros apoios financeiros e materiais destinados à sua reabilitação, provenientes de diversas origens nacionais e estrangeiras.
Sabia que a Ilha de Moçambique estava degradada. Mas nunca imaginei que estivesse assim tão mal. Pois que parte das ruas estarem quase que intransitáveis, deparei com muitos prédios a cair.È verdade que alguns estão estão a ser recuperados. Mas, em contrapartida, muitos outros edifícios encontram-se em em ruínas, abandonados.
Afirmou Gonçalo de Carvalho, observando que fica espantado quando lhe falam da existência de "dinheiro" direccionado à Ilha de Moçambique, especificamente para projectos ligados à área infra estrutural e que é "pura e simplesmente" desviado para fins obscuros.
Constou-me que esses valores desaparecem sem chegarem à Ilha, ou chegam em quantias irrisórias. Frisou
o jornalista da BBC, realçando a necessidade de se colocar à frente dos "destinos" do referido património histórico, pessoas idóneas e comprometidas com os legítimos anseios da população daquela histórica cidade.
Gonçalo de Carvalho anotou que, durante a sua breve passagem pela Ilha de Moçambique, notou uma "espécie de derrotismo" no semblante dos seus habitantes, que, conformados, chegam até a dizer que "não há solução para nada" ou que "está tudo definitivamente perdido".
Entretanto, observou que urge preservar aquele espaço de confluência de diversas culturas, hábitos e culturas,e que foi "berço" da nação moçambicana.
Relativamente à capital do país, que visitou pela primeira vez em 1993, é de opinião que não mudou grandemente.
Acho que Maputo não mudou por aí além. Persistem os mesmos problemas. Há muita indigência e os índices de criminalidade continuam altos. Observou Gonçalo de Carvalho, concluindo que, ao retornar a Moçambique
14 anos depois, não constatou progressos significativos, conquanto se saiba que o nosso país tem sido apontado, internacionalmente, como uma referência em matéria de desenvolvimento sócio económico e em termos de estabilidade política.
NOTA:
Pobre Ilha e habitantes! Já não vale a pena mais comentários, enquanto todos os dinheiros desaparecerem em Maputo.
Fernando Gil
Fonte:Macua de Moçambique/WAMPHULA FAX
O veterano e conceituado jornalista Gonçalo de Carvalho, da British Broadcasting Company (BBC), manifestou-se desiludido com o que lhe foi dado a ver na recente visita que efectuou à Ilha de Moçambique,
pese embora se propale "aos quatro ventos" que aquele Património Cultural da Humanidade seja beneficiário de inúmeros apoios financeiros e materiais destinados à sua reabilitação, provenientes de diversas origens nacionais e estrangeiras.
Sabia que a Ilha de Moçambique estava degradada. Mas nunca imaginei que estivesse assim tão mal. Pois que parte das ruas estarem quase que intransitáveis, deparei com muitos prédios a cair.È verdade que alguns estão estão a ser recuperados. Mas, em contrapartida, muitos outros edifícios encontram-se em em ruínas, abandonados.
Afirmou Gonçalo de Carvalho, observando que fica espantado quando lhe falam da existência de "dinheiro" direccionado à Ilha de Moçambique, especificamente para projectos ligados à área infra estrutural e que é "pura e simplesmente" desviado para fins obscuros.
Constou-me que esses valores desaparecem sem chegarem à Ilha, ou chegam em quantias irrisórias. Frisou
o jornalista da BBC, realçando a necessidade de se colocar à frente dos "destinos" do referido património histórico, pessoas idóneas e comprometidas com os legítimos anseios da população daquela histórica cidade.
Gonçalo de Carvalho anotou que, durante a sua breve passagem pela Ilha de Moçambique, notou uma "espécie de derrotismo" no semblante dos seus habitantes, que, conformados, chegam até a dizer que "não há solução para nada" ou que "está tudo definitivamente perdido".
Entretanto, observou que urge preservar aquele espaço de confluência de diversas culturas, hábitos e culturas,e que foi "berço" da nação moçambicana.
Relativamente à capital do país, que visitou pela primeira vez em 1993, é de opinião que não mudou grandemente.
Acho que Maputo não mudou por aí além. Persistem os mesmos problemas. Há muita indigência e os índices de criminalidade continuam altos. Observou Gonçalo de Carvalho, concluindo que, ao retornar a Moçambique
14 anos depois, não constatou progressos significativos, conquanto se saiba que o nosso país tem sido apontado, internacionalmente, como uma referência em matéria de desenvolvimento sócio económico e em termos de estabilidade política.
NOTA:
Pobre Ilha e habitantes! Já não vale a pena mais comentários, enquanto todos os dinheiros desaparecerem em Maputo.
Fernando Gil
Fonte:Macua de Moçambique/WAMPHULA FAX
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